Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Rivais - Capítulo 60 (Último Capítulo)

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ÚLTIMO CAPÍTULO

Capítulo 060

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Mansão do Sandro // Manhã

No quarto do Sandro...

Sandro – Você não seria capaz de matar a Samara, você está blefando.

Flávia – Eu não estou blefando, eu já matei, eu posso muito bem tirar a vida dessa vadia, mas quem decide isso é você Sandro, o que me diz? Vai aceitar a minha proposta?

Sandro – Eu aceito Flávia, mas pelo amor de Deus não machuca a Samara, eu te peço.

Flávia – Você não está em condição de me pedir nada, e presta atenção no que vou te falar agora.

Sandro – Eu estou prestando, pode falar.

Flávia – Você tem duas horas para me encontrar no aeroclube, e nem pense em chamar a polícia, se você chamar, a Samara morre, está me ouvindo?

Sandro – Ok, eu não vou chamar, fica tranquila.

Flávia – Até mais então meu amorzinho.

A vilã desliga....

Sandro – A Flávia enlouqueceu de vez, só pode.

Vera consegue entrar no quarto...

Vera – Filho, eu escutei toda a conversa, você não pode fazer isso, eu não vou permitir que você fuja com essa bandida.

(Diz a mulher com medo)

Sandro – Mãe, eu não tenho outra escolha, se eu avisar a polícia a Samara morre.

Vera – Você tem que avisar o delegado, essa bandida não pode fugir.

Sandro – A senhora está adorando esta ideia da Samara morrer, só pra se sentir vingada.

Vera – Está enganado meu filho, eu não sou esse monstro que você imagina.

Sandro – Eu não preciso imaginar nada, eu vejo isso.

Vera – A gente vai achar uma solução, não precisamos fazer o que a Flávia está pedindo.

Sandro – Eu vou fazer isso e pronto, quero ver quem vai me impedir, agora faça o favor de não se intrometer nesse assunto.

Vera – Eu me intrometo sim, você é meu filho e eu não quero te perder.

Sandro – Você já me perdeu, quando escondeu de mim o seu passado.

Ele sai do quarto quase chorando...

Vera – Eu não posso permitir que ele faça o que a Flávia mandou, eu vou falar com o delegado.

A mulher pega o celular e liga para o delegado...

Vera – Delegado, eu preciso falar com você, e tem que ser agora.

Delegado – Vem aqui na delegacia.

Vera – Ok estou indo.

Ela deixa a mansão de Sandro e vai para a delegacia...

Enquanto isso...

No esconderijo de Flávia....

Flávia – O Sandro mordeu a isca, agora só me preparar para ir embora com ele.

Anselmo – Como? Eu ouvi bem?

Flávia – Eu vou fugir com o meu amor, com o homem que eu amo.

Anselmo – Você enlouqueceu? A gente tinha um trato Flávia, esqueceu?

Flávia – Quem disse que vou fugir com você? Jamais isso vai acontecer.

Anselmo – Eu não estou acreditando que você mentiu pra mim, depois de tudo que eu fiz pra te ajudar, é assim que me paga?

Flávia – Eu só te usei querido, eu não quero nada com você.

Anselmo – Sendo assim, você não me deixa escolha Flávia.

Flávia – Do que você está falando?

Anselmo saca a arma e aponta na direção da vilã...

Anselmo – Eu me preparei caso você me passasse a perna, eu tinha certeza que você iria fazer isso, você ama o Sandro, como eu pude ser tão idiota em acreditar em você.

Flávia – Calma Anselmo, não precisa fazer isso, vamos conversar.

Anselmo – Não tem conversa, eu já estou decidido em fazer isso.

(Diz o vilão apontando a arma na direção de Flávia)

Cena 002 // Hospital // Manhã

Na UTI...

Eduardo – Você não pode estar falando sério, eu não estou paraplégico.

(Diz o mecânico quase chorando)

Maria – Eu posso imaginar o que você está sentindo agora, mas é a verdade, quando me contaram eu não acreditei.

Eduardo – Não pode ser, eu não posso mais andar, como eu vou trabalhar? Eu dependo da minha mecânica.

Maria – Calma amor, a gente vai dar um jeito, não pode desistir só por causa disso.

(Diz a jovem triste)

Eduardo – Você fala assim, porque não é você que vai ficar numa cadeira de rodas invalido.

Maria – Você pode ter uma vida normal Eduardo, só que você vai ter umas limitações, mas não fica triste, o importante é que você está vivo amor.

Eduardo – Você não entende, não adianta ficar aqui debatendo com você, uma coisa que você não consegue entender.

Maria – Eu entendo, mas você não pode falar que a sua vida acabou, hoje em dia cadeirantes podem ter uma vida normal, meu amor.

Eduardo – Isso não é vida Maria, ficar preso a uma cadeira de rodas, sem poder andar, sem concertar carros, sem dirigir.

Maria – Eu não vou discutir com você, com o tempo você vai se acostumar, eu vou estar do seu lado meu anjo.

(Diz a jovem quase chorando)

Eduardo – Eu fui muito injusto com você Maria, eu já sei de toda a verdade, eu não sei o que falar, a não ser te pedir perdão.

Ele começa a chorar...

Maria – Você não foi injusto comigo amor, você tinha motivos para não acreditar em mim, a sua irmã te deixou cego em relação a mim.

Eduardo – Por culpa daquela desgraçada eu estou nesse hospital.

Maria – Foi ela que provocou o seu acidente?

Eduardo – Não, mas o motivo foi que eu descobri um monte de coisa sobre o meu passado, eu nunca imaginei que a Flávia seria tão mal assim.

Maria – Eu sempre soube que ela era uma mau-caráter, mas afinal o que você descobriu?

Eduardo – A minha mãe era prostituta, eu nasci de um programa que ela fez com o Antônio, o meu pai.

Maria – A Rita? Ela era prostituta?

Eduardo – Sim, a minha tia me contou tudo, e ainda tem mais, a Flávia ajudou o meu pai a matar a Rita a própria mãe, minha irmã é uma assassina, eu não consigo acreditar nisso.

Maria – Ela é sim uma assassina, ela matou a mulher que estava com o Júnior, o nosso filho.

Eduardo – Mas eu não quero mais ouvir coisa sobre ela, do que vem daquela mulher me dá nojo.

Maria – Ela transformou a nossa vida num verdadeiro inferno, mas tenho certeza que agora ela vai pagar por todo mal que fez com a gente.

Eduardo – Obrigado por estar aqui amor, eu achei que você nunca mais iria olhar na minha cara.

Maria – Eu jamais iria fazer isso, você sabe que eu te amo, e por isso que estou aqui, eu quero estar sempre com você meu amor.

Eduardo – Quando eu vi você aquele dia, na boate, me cortou o coração, eu sofri bastante, mas agora eu entendo que você fez tudo aquilo por causa do nosso filho.

Maria – Eu não fiz só pelo Júnior, eu fiz por você também, a sua irmã te ameaçou de morte, eu fiquei morrendo de medo de te perder.

Eduardo – Eu senti tanto a sua falta meu amor, você não tem ideia.

Maria – Eu também, graças a Deus que você está vivo e nós vamos cuidar muito bem do Júnior.

Eduardo – Mesmo eu na cadeira de rodas, eu vou me esforçar pra cuidar de você e do nosso filho.

Maria – Eu te amo amor, te amo muito.

Eduardo – Eu também, e vou te amar pelo resto da minha vida.

Ela se deita ao lado do marido e os dois se beijam...

SÃO PAULO

Cena 003 // Casa de Roberto // Manhã

Na sala...

Cristina – Eu vou abrir a porta, Breno chega perto do Roberto e encosta a arma nas costas dele, qualquer coisa você atira.

Breno – Ok maninha.

Roberto – Cristina desista dessa loucura, não precisa terminar desse jeito.

Cristina – Calado, quem decide as coisas aqui sou eu e não você.

(Diz a vilã brava)

Do lado de fora...

Gaby – Abre a porta pai, vamos acabar logo com isso.

Cristina abre a porta...

Gaby – A gente tem muito o que conversar Cristina, posso entrar?

Cristina – Claro, entre, vamos ter o tempo que for preciso pra conversar.

Gaby entra na casa...

Gaby – Achei que vocês já tivessem arrumado as malas, mas pelo visto ainda não arrumaram.

Cristina – E nem vamos arrumar elas, porque não vamos deixar essa casa.

Gaby – Como não? Eu vendi essa casa, esqueceu que ela é minha?

Cristina – Garota, você acha que me engana? Eu sei muito bem que essa história não é verdade.

Gaby – Como não? Eu tenho documento comprovando isso, não existe nenhuma mentira, isso é coisa da sua cabeça.

Cristina dá um tapa na cara de Gaby...

Cristina – Você mente muito mal hein garota, igualzinho ao seu pai.

Roberto – Encosta mais uma vez nela pra ver o que acontece com você.

Gaby parte pra cima de Cristina, mas a vilã é mais esperta e segura a entediada...

Cristina – Olha que cena mais linda, o pai e a filha vão morrer juntos.

Gaby – Me larga, ninguém vai morrer aqui.

Cristina – Claro que vão...

A vilã amarra Gaby na cadeira e em seguida começa a tacar álcool na casa inteira...

Gaby – Você só pode estar louca, me solta agora.

Cristina – De jeito nenhum, vocês dois morrerão onde viveram a vida inteira.

Roberto consegue fazer Breno se distrair, pega a arma e dá uma coronhada na cabeça do bandido que desmaia na hora, em seguida ele joga a arma no chão...

Roberto – Já chega Cristina, o seu showzinho acabou, larga esse fosforo agora.

Cristina – De jeito nenhum, nos três vamos morrer juntos, a Cida vai ficar sem o marido e sem a filhinha dela.

Gaby – Socorro, alguém ajuda a gente.

Cristina – Ninguém vai te escutar garota, eu tranquei todas as janelas.

Roberto – Cristina por tudo que a gente viveu, larga esse palito de fosforo, eu te peço.

Cristina – Não vou largar, se eu não posso ter essa casa, ninguém vai ter.

A vilã risca e joga, o fogo começa a pegar rapidamente...

Cristina – Olha que coisa mais linda de se ver, o fogo é muito lindo.

Roberto vai até a Gaby e começa a desamarrar a filha....

Roberto – A gente precisa achar um jeito de sair, o fogo vai destruir tudo que tem aqui.

Gaby – Como pai? A Cristina trancou tudo e está pegando fogo em tudo.

Roberto – Me segue, a gente vai ter que pular a janela.

Cristina pega a arma no chão...

Cristina – Parados, ou senão eu vou atirar em vocês dois agora.

Roberto – Atira em mim, não é esse o seu plano, me mata.

Gaby – Pai, não faz isso, deixa ela, vamos sair antes que o fogo aumenta mais ainda.

Cristina – Vocês não me deixam outra alternativa.

A vilã aponta a arma na direção de Roberto e Gaby, na hora que ela vai atirar, uma madeira pegando fogo cai do teto em cima dela, o fogo consome ela rapidamente e ela acaba morrendo...

Roberto – Vamos sair rápido filha, essa casa vai desabar.

Ele e a filha conseguem sair pela janela...

Em seguida o fogo consome a casa inteira e em poucos minutos a casa desaba....

Gaby – A casa da minha mãe, completamente destruída, eu não me conformo com isso.

Diz a jovem quase chorando...

Roberto – A gente poderia ter evitado isso, mas você inventou de que vendeu a casa.

Gaby – A culpa de tudo isso é sua, você trouxe essa Cristina pra nossas vidas, adiantou alguma coisa? A sua amante está morta e você sozinho.

Roberto – Filha, eu sei que errei, mas dá uma segunda chance pra mim.

(Diz o ex-banqueiro arrependido)

Gaby – Você não mereceu nem a primeira chance que teve, eu te admirava pai e muito, eu estou sofrendo muito, mas eu não posso permitir que você cometa o mesmo erro outra vez.

Roberto – Conversa com a sua mãe, me ajuda filha, eu te peço.

Gaby – Desculpa pai, mas eu não vou fazer isso, você teve a sua chance e desperdiçou, agora aguenta, nem pensa em vim atrás de mim ou da minha mãe, você morreu pra gente.

(Diz a jovem triste)

Em seguida ela se retira...

PAULÍNIA

Cena 004 // Esconderijo da Flávia // Tarde

Na sala...

Flávia – Abaixe essa arma Anselmo, não vai adiantar em nada você me matar agora.

Anselmo – Vai sim, pelo menos eu vou me vingar de você, sua mentirosa desgraçada.

(Diz o vilão com raiva)

Flávia – Para de ser burro Anselmo, você vai ter a chance de ter Samara pra sempre, desista de me matar e venha comigo para o aeroclube.

Anselmo – Como posso ter certeza de que você está falando a verdade pra mim?

Flávia – Lá você verá, confia em mim lindo, eu tenho a plena certeza de que você não vai se arrepender.

Anselmo guarda a arma dele...

Anselmo – Se você estiver mentindo pra mim, eu te mato lá mesmo cretina.

Flávia – Não será preciso, agora me ajuda a tirar a Samara do quartinho e leva-la pro carro.

A dupla de vilões vai até o quartinho...

Flávia – Você me espera aqui, enquanto isso vai abrindo o carro, não podemos demorar.

Anselmo – Será que o Sandro vai aparecer lá?

Flávia – Eu tenho certeza que sim, ele não vai querer perder o amor dele.

Anselmo – E pra onde você vai com ele?

Flávia – Uruguai e de lá partiremos para Romênia, eu tenho uma propriedade lá.

Anselmo – Você é uma caixinha de surpresa, eu não me surpreendo mais com você.

Flávia – Fica quieto, a Samara não pode imaginar que você está me ajudando nisso.

Anselmo – Ok.

Flávia entra no quartinho...

Flávia – Bora levantar, temos uma longa viagem pela frente e eu não quero demorar.

Samara – Para onde você vai me levar Flávia?

(Pergunta a manicure preocupada)

Flávia – Logo você descobrirá, agora anda logo.

Samara sai do quartinho...

Samara – Anselmo? Você está junto com a Flávia?

Flávia – Eu falei pra você ficar no carro.

Anselmo – Sempre estive com ela, e olha que ela é uma ótima parceira em armações, além de ser linda é claro.

Samara – Vocês dois são doentes, se o arrependimento matasse, eu jamais teria te conhecido Anselmo.

Anselmo – Mas como ele não mata, vai ter que se conformar com isso.

Samara cospe na cara de Anselmo, em seguida ele bate nela...

Anselmo – Nunca mais faça isso, está me ouvindo?

Flávia – Anselmo, não faz isso, eu jurei pro Sandro que não machucaria ela.

Samara – Vocês vão me levar pro Sandro? É isso mesmo que eu entendi Flávia?

Flávia encara Samara...

Cena 005 // Casa de Lucimar // Tarde

Na sala...

Sandro entra...

Lucimar – Alguma notícia da minha filha?

Sandro – Sim, a Flávia vai libertar ela, mas em troca ela quer que eu fuja com ela.

Adelino – A loucura dela não tem limites, ela não pode fugir, a gente precisa chamar a polícia.

Sandro – Não podemos, se tiver polícia envolvida no meio, a Flávia vai matar a Samara.

Lucimar – A gente vai ter que ceder essa chantagem ridícula da Flávia, ela não mede esforço pra conseguir as coisas.

Sandro – Ela quer eu, o encontro será daqui duas horas no aeroclube, eu tenho que ir pra lá.

Adelino – Eu vou com você filho, quem sabe a gente consegue pega-lá.

Sandro – É melhor não pai, fica aqui com a Lucimar, eu mando notícia pra vocês.

Lucimar – Eu confio em você Sandro, pelo amor de Deus salve a minha filha, eu te peço.

Sandro – Eu estou disposto a me sacrificar pela Samara, não se preocupe, eu vou trazê-la de volta, eu prometo.

(Diz o jovem confiante)

Adelino – Boa sorte filho, que Deus esteja com você, e que ele te proteja.

Sandro – Obrigado pai, se alguma coisa der errado, saiba que eu amo muito você.

(Diz o jovem emocionado)

Lucimar – Vamos ficar aqui orando pra que tudo dê certo, a vida da Samara está nas suas mãos.

Sandro – Obrigado, tenho fé que tudo vai dar certo, bom agora tenho que ir, até o aeroclube demora um pouco.

Adelino – Vai meu filho, e manda notícias por favor.

Sandro – Quando eu chegar lá, eu aviso vocês, fiquem tranquilo.

Adelino e Lucimar abraçam Sandro, em seguida ele sai...

Lucimar – Que ele consiga resgatar a minha filha, meu Deus ajude o Sandro, eu te peço.

(Diz a manicure quase chorando)

Adelino – Vamos rezar Lucimar, a única coisa que podemos fazer agora é rezar.

Os dois começam a rezar...

Enquanto isso...

No esconderijo de Flávia // No jardim, perto do carro.

Samara – Eu te fiz uma pergunta Flávia, me responda.

(Grita a jovem brava)

Flávia – Eu respondo se eu quiser, agora entra nesse maldito carro.

Samara – Não vou entrar enquanto não me responder.

Flávia – Anselmo é com você, a mulher é sua.

Anselmo – Entra nesse carro agora, eu estou mandando.

Samara – Você não é nada meu para mandar em mim, eu não vou entrar nesse carro e quero ver quem vai me colocar dentro dele.

Anselmo coloca Samara a força dentro do carro...

Anselmo – Escuta aqui garota, se a gente quiser te matar agora, a gente mata, se quiser continuar viva, trate de obedecer a gente, entendeu?

Samara – Você é um monstro Anselmo, eu nunca imaginei que você faria uma coisa dessa.

Anselmo – A escolha foi sua, quem mandou se apaixonar por outro homem, se tivesse ficado comigo nada disso estaria acontecendo hoje.

Flávia – Eu vou ir sentada do lado da Samara, só pra garantir que ela não tente algo.

A dupla de vilões entra no carro e em seguida saem....

Cena 006 // Delegacia // Tarde

Na sala de visita...

Ricardo – Olha só quem veio me visitar, o senhor Pedro e sua mulher Isaura.

Pedro – Você conseguiu o que queria, por culpa sua, o meu filho quase matou o melhor amigo dele.

Ricardo – Culpa minha? Ele apronta e a culpa é minha? Não me faça rir.

Isaura – É culpa sua sim, você fez tudo de caso pensado, matou o Victor só para chantagear o Cleiton e depois usá-lo no seu plano.

(Grita a mulher nervosa)

Ricardo – O seu marido não contou o porquê eu matei o Victor e joguei a culpa em vocês? Pede para ele contar a verdade, eu quero ver se você vai gostar de saber.

Pedro dá um soco na cara de Ricardo...

Pedro – Chega de mentir Ricardo, ninguém mais acredita nas suas palavras.

Isaura – Eu quero saber disso, agora começou termina de falar.

Pedro – Não percebe que ele está inventando isso para causar intriga entre a gente, esse cara é um monstro.

Ricardo – Conte a ela sobre aquela noite, conte a ela que você presenciou o crime, que ainda por cima me ajudou a esconder o corpo de Victor.

Pedro – Cala sua boca, seu monte de lixo.

Isaura – Chega Pedro, agora eu quero saber da verdade, pode começar a falar.

Pedro fica tenso...

Ricardo – Pelo jeito ele não vai ter coragem de contar, ah eu esqueci ele é um covarde.

Isaura – Se ele não vai me contar a verdade, você me conta Ricardo.

Pedro – Não, deixa que eu mesmo conto.

Ricardo – Agora as coisas vão esquentar, estou muito feliz por isso.

Isaura – Pode começar a contar Pedro, estou esperando.

(Diz a mulher nervosa)

Pedro – Eu presenciei a morte do Victor, eu que capturei o morador de rua naquela noite.

FLASH BACK

FAVELA CAMPÃO// NOITE

Pedro e alguns policiais prendem Victor...

Victor – Me soltem, eu não fiz nada de errado, por que estão fazendo isso comigo?

Pedro – Recebemos uma denúncia de que você assaltou uma residência e pela discrição da vítima, o assaltante parece muito com você.

Victor – É uma injustiça o que vocês estão fazendo comigo, eu não assaltei nada.

Pedro – Levem ele e já sabem o que tem que fazer né?

Policial – Sim.

Victor – O que vocês vão fazer comigo? Vão me matar?

Pedro – Eu não queria estar na sua pele agora.

Pedro ordena que os policiais dão um corretivo no morador de rua...

Alguns minutos depois...

Ricardo chega...

Ricardo – Olha só hein, fizeram um belo trabalho do jeito que falei, estão de parabéns.

Pedro – O que mais você quer que a gente faça?

(Pergunta o policial irritado)

Ricardo – Mate ele, eu quero o Victor morto agora.

Pedro – Eu não vou matar ninguém, esqueça isso Ricardo, agora deixa eu ir, já está tarde.

Ricardo tira sua arma do bolso e atira em Victor três vezes...

Pedro – Ricardo, ficou maluco? Você matou o cara, e agora?

Ricardo – A missão foi cumprida, esse morador de rua não vai mais prejudicar ninguém.

Pedro – Você é um louco, matar um inocente a queima roupa, isso não se faz.

(Diz o policial nervoso)

DE VOLTA AO PRESENTE

Pedro – Depois disso, o Ricardo passou a me chantagear, disse que se eu não fizesse o que ele mandasse, mataria a minha família.

(Diz o ex-policial quase chorando)

Ricardo – E você fez tudo certinho, assumiu um crime que não foi você que cometeu.

Pedro – Desgraçado, eu vou matar você, por culpa sua eu fui exonerado do cargo, você destruiu o meu sonho de seguir carreira na polícia.

Ricardo – Se você tivesse feito o que eu mandei, tivesse matado o Victor, nada disso teria acontecido.

Isaura – Eu não sei o que dizer sobre isso.

Pedro – Me perdoa amor, eu não deveria ter escondido nada disso de você, eu fui um covarde.

Isaura – Eu estou muito decepcionada com você Pedro, eu achei que você confiasse em mim, mas pelo visto não confia.

Ela pega a bolsa dela na cadeira e sai da delegacia...

Pedro – Isaura volta aqui amor, vamos conversar.

Ricardo – Vai atrás dela, vai salvar o seu casamento de merda.

Pedro – Cala boca Ricardo, você conseguiu o que queria, destruiu o meu casamento, tomara que você apodreça nessa cela de delegacia.

Ricardo começa a rir da cara de Pedro...

Do lado de fora da delegacia...

Pedro consegue alcançar Isaura....

Pedro – Amor vamos conversar, não faz isso comigo, eu te peço.

Isaura – Não temos nada para conversar, você mentiu pra mim, disse que não tinha envolvimento com a morte do Victor e agora você diz que tem.

Pedro – Eu sei que eu errei, mas fiz isso para proteger você e o Cleiton, tenta me entender amor.

Isaura – Eu não quero ouvir mais a sua voz, me deixa sozinha por favor.

(Diz a mulher chorando)

Pedro – Não faz isso comigo, tenta me entender.

Isaura – Eu não quero brigar com você Pedro, já disse pra me deixar sozinha.

Pedro – Ok, eu vou te deixar sozinha, só quero que você saiba que eu te amo, e se eu menti, foi pra te proteger amor.

Em seguida ele se retira... e Isaura se entristece mais ainda...

Cena 007 // Aeroclube // Tarde

Dentro do carro...

Samara está se lembrando de Sandro e começa a chorar...

FLASH BACK

Sandro – Para de inventar isso Samara, isso é coisa de novela.

Samara – Eu não estou mentindo para você.

Sandro – Se você não sair da minha frente, eu vou te tirar a força.

Samara – Duvido, você não teria coragem disso.

Sandro pega Samara pelo braço...

Sandro – Sai do meu portão, eu quero entrar na minha casa.

Samara – Eu não vou sair e quero ver quem vai me tirar daqui.

Sandro começa a puxar Samara e os dois caem no chão, a jovem cai em cima dele...

Samara – Estamos na mesma forma que tudo começou Sandro.

Sandro e Samara ficam se olhando e em seguida começam a se beijar...

DE VOLTA AO PRESENTE

Samara pega na sua correntinha e olha para o céu...

Flávia – Ainda não viu o Sandro e já está chorando, imagina quando ver.

Samara – Cuida da sua vida e me deixa em paz.

Flávia – Olha o jeito que você fala comigo, não esquece que eu posso matar você agora e dar só os seus ossos para o Sandro.

Samara – O Sandro nunca vai querer você, ele não te ama, nunca amou.

Flávia – Ele me ama sim, e você vai ver ele provar isso hoje na sua frente.

Anselmo – Onde eu estaciono o carro?

Flávia – Deixa aqui mesmo, agora desce e leva a Samara para dentro do galpão, onde está aquele jatinho.

Anselmo faz o que Flávia mandou e leva Samara...

Flávia – Agora só esperar o Sandro chegar e colocar em pratica o meu plano de fuga.

(Diz a vilã confiante)

Enquanto isso...

Vera, Cleiton e o Delegado estão escondidos dentro do aeroclube esperando o momento certo para agirem...

Alguns minutos depois...

Sandro chega...

Sandro – Flávia, onde está você, eu já estou aqui.

Flávia aparece...

Flávia – Eu sabia que você não deixaria de vim, veio atrás de mim, da sua mulher.

Sandro – Vamos acabar logo com isso Flávia, cadê a Samara?

Flávia – Calma, está muito apressado, não gosto disso, quero que hoje seja perfeito.

Sandro – Calma nada, eu já fiz o que você mandou, eu já estou aqui com você, agora liberte a Samara.

Flávia – Eu vou libertar depois que a gente tiver dentro desse jatinho, entra nele agora.

Sandro entra no jatinho...

Vera aparece por trás e segura Flávia...

Vera – Você não vai a lugar nenhum com o meu filho sua bandida.

Flávia – O que você está fazendo? Só pode ser uma cilada.

Sandro desce do jatinho...

Sandro – Mãe o que a senhora está fazendo aqui?

Vera – Eu vim impedir que essa assassina fuja, ela tem que pagar por todos os crimes que cometeu.

Flávia – Eu não vou pra cadeia, e quero ver quem vai me levar.

Vera – Não adianta fugir, o aeroclube está cercado, você não tem para onde ir.

Flávia – Você armou contra mim Sandro, eu avisei se caso a polícia estivesse envolvida.

Sandro – Eu não sabia disso, foi tudo armação da minha mãe.

Flávia – Agora, diga adeus a Samara, ela vai morrer.

Vera – Você não vai matar ninguém sua desgraçada.

As duas começam a disputar a arma e de repente um tiro é ouvido...

Sandro – Mãe...

(Grita o jovem)

Em outro galpão...

Anselmo – Você vai embora comigo, nunca mais vai ver o Sandro.

Samara – Eu não vou a lugar nenhum com você, eu não quero você Anselmo.

Anselmo – Se você não for minha, não vai ser de mais ninguém.

(Diz o vilão bravo)

Samara – Você está doente Anselmo, isso é loucura.

Cleiton – Larga ela, ou senão eu vou acabar com você.

Anselmo – Quem é você?

Samara – Cleiton, como me achou aqui?

Cleiton – A polícia está aqui, esse cara e nem a Flávia tem como fugir.

Anselmo aponta a arma na cabeça de Samara...

Anselmo – Se você se aproximar, ela morre, está me ouvindo?

Samara – Cleiton, vai embora, ele não está brincando.

Anselmo – Ela vai embora comigo, e quero ver quem vai me impedir.

Cleiton – Você não tem pra onde fugir, o aeroclube está cercado.

Anselmo – Eu não estou brincando, eu vou matar ela se você se aproximar.

Cleiton – Sabe que você é muito burro cara, porque se eu disse que você não tem como fugir, por que insiste nisso?

Anselmo – Eu sempre consigo fugir das coisas.

Cleiton – Eu acho que você está enganado hein, olha pra trás.

O delegado aparece, e consegue mobilizar Anselmo...

Anselmo – Me larga, eu não vou pra delegacia.

Delegado – Vai sim, lugar de bandido é na cadeia, levem ele daqui.

Anselmo – Eu vou me vingar de todos vocês, eu juro que vou.

Delegado – Levem ele logo daqui.

Anselmo é levado para a viatura...

Samara – A Flávia deve estar agora no jatinho, Delegado, você precisa impedir ela.

Delegado – Ela não vai conseguir fugir, o jatinho que ela escolheu, eu esvaziei o tanque.

Cleiton – Aonde eles estão?

Samara – Em outro galpão, no primeiro.

Delegado – Vamos pra lá, tem uma equipe perto deles, vamos rápido...

Samara e Cleiton vão junto com o Delegado até o outro galpão...
  
Cena 008 // Casa de Marcela // Tarde

Gaby chega...

Cida – Filha, é aí, o que deu? Ele de volveu a casa?

Gaby – A gente perdeu a casa, a louca da Cristina tacou fogo e casa desabou, não sobrou nada.

Cida – Eu não acredito nisso, a casa dos meus pais, destruída.

(Diz a doceira quase chorando)

Gaby – Mãe, eu acho melhor ter acontecido isso, eu mesmo não aguentaria morar naquela casa.

Cida – E o seu pai? Onde ele está?

Gaby – Eu não sei, deve estar em algum lugar, eu não deixei que ele vim aqui não.

Cida se entristece...

Enquanto isso...

Roberto anda pelas ruas de São Paulo, e passa várias lembranças em seu pensamento sobre seu casamento com Cida...

Roberto – Eu não deveria ter traído ela, por que eu fiz isso.

(Diz o ex-banqueiro)

Ele vê um casal jovem e se emociona ao se lembrar de Cida

FLASH BACK

Na praia...

Roberto – Amor, falta pouco para o ano novo, e eu quero te fazer um pedido.

Cida – Qual?

Roberto pega o anel de noivado e mostra para Cida...

Roberto – Você aceita se casar comigo? Se minha mulher para sempre?

Cida – Claro que aceito, é o que eu mais quero e desejo.

Roberto e Cida se beijam...

Cida – Já é meia-noite amor, feliz ano novo

Roberto – Pra você também, esse ano será diferente, será o nosso casamento.

Cida – Eu te amo Roberto, te amo muito.

Os se abraçam e ficam olhando os fogos de artificio no céu...

DE VOLTA AO PRESENTE

Roberto – Eu era feliz ao lado dela e não sabia, fui um burro trocando ela pela Cristina.

(Diz o ex-banqueiro chorando)

Ele chega numa praça e se deita no banco e continua chorando...

Enquanto isso...

Na casa de Marcela...

Gaby – Mãe, eu foi arrumar minhas coisas, amanhã mesmo estarei voltando para Paulínia.

Cida – Mas já filha? Fica aqui comigo, eu não quero ficar sem você.

(Diz a doceira triste)

Gaby – Eu preciso voltar mãe, eu não posso deixar o meu marido lá sozinho.

Cida – Eu gosto de ver esse amor de vocês, parece ser verdadeiro, bem diferente do meu.

Gaby – Mãe, eu não quero ver você se lamentando, eu sei que é difícil, mas a senhora precisa seguir a sua vida, eu tenho certeza que você vai achar alguém que te mereça.

Cida – Eu não sei filha, eu não consigo mais acreditar nessa questão.

Gaby – Consegue sim, basta você esquecer o passado, eu tenho certeza que você será feliz.

Marcela se aproxima...

Marcela – E vai ser feliz, se depender de mim vai ser feliz pelo resto da vida.

Gaby – Eu vou lá dentro e daqui a pouco eu volto.

Gaby se retira e vai para o quarto...

Cida – Marcela? Achei que você tivesse ido trabalhar.

Marcela – Eu tenho, mas antes eu preciso conversar com você.

Cida – Pode falar, agora estou desocupada.

Marcela – Eu recebi uma proposta de emprego no Rio de Janeiro e vou ter que vender essa casa, e eu queria saber se você quer vim comigo.

Cida fica surpresa com o convite de Marcela...

PAULÍNIA

Cena 009 // Aeroclube // Tarde

Dentro do galpão...

Vera e Flávia largam a arma ao mesmo tempo, as duas se olham, com as mãos ensanguentadas...

Vera – Eu nunca gostei de você Flávia, pena que eu não consegui livrar meu filho de você.

Em seguida, ela cai no chão...

Sandro – Mãe, mãe, não pode ser, fala comigo.

Vera – Meu filho, eu não fui uma boa mãe pra você, eu fiz tudo errado na minha vida.

Sandro – Não fala nada mãe, aguenta firme, eu vou te tirar dessa.

Flávia fica em estado de choque ao ver Sandro chorando...

Vera – Eu só quero te pedir uma última coisa filho, me perdoa por ter mentido pra você, e diz pro Adelino que eu sempre vou amar ele e você.

Sandro – Mãe, resiste por favor, eu não quero perder a senhora.

(Diz o jovem quase chorando)

Vera – Eu não tenho mais forças filho, eu já estou de partida.

Sandro – Mãe, por mais que você tenha errado, eu nunca deixei de te amar.

Vera – Tão bom ouvir isso, eu não queria que as coisas terminassem desse jeito, me perdoa.

Sandro – Te perdoou mãe, aguente firme, alguém pelo amor de Deus chama uma ambulância, minha mãe precisa de ajuda, rápido.

Vera – Não será preciso filho, eu te amo filho, te amo muito, diz ao seu pai que eu amo ele também.

Em seguida, ela morre nos braços do filho...

Sandro – Mãe, mãe, fala comigo, não me deixa, mãe.

(Grita o jovem chorando)

Samara e Cleiton chegam no galpão...

Samara – Não pode ser, eu preciso ir lá.

Samara se aproxima de Sandro...

Sandro – Ela morreu, a minha mãe morreu salvando a minha vida.

(Diz o jovem chorando)

Samara – Eu sinto muito amor, eu estou aqui com você.

A jovem abraça ele...

Enquanto isso...

Flávia fica desnorteada e sai do galpão...

Flávia – Não, eu não fiz isso, eu matei a mãe do meu amor.

Cleiton – Onde pensa que vai Flávia? Fim da linha sua bandida.

Flávia – Eu matei a Vera, eu matei a mãe do meu amor.

Cleiton – Você fez o que sua louca?

A vilã começa a ver as almas das pessoas que ela matou...

Flávia – Saem todos, vocês não podem fazer nada contra mim.

Ela cai no chão e começa a se bater, como se tivessem pessoas tocando nela...

Cleiton – Ela enlouqueceu Delegado, olha isso.

Delegado – Acho que precisamos de um psiquiatra aqui, eu vou chamar um que eu conheço

Todos ficam observando Flávia...

Alguns minutos depois, os médicos de uma clínica psiquiatra chegam e levam Flávia...

SÃO PAULO

Cena 010 // Casa de Marcela // Tarde

Na sala...

Cida – Você não pode fazer isso Marcela, não pode me deixar aqui.

(Diz a doceira triste)

Marcela – Então vem comigo, venha viver comigo meu amor.

Cida – Mas será que eu mereço o seu amor? Tenho tanto medo de fazer você sofrer.

Marcela – Você merece ser feliz, vem ser feliz comigo, esqueça o seu passado, venha viver um amor novo.

Cida – Você tem razão, eu preciso esquecer o passado, e preciso seguir em frente.

Marcela – Então, eu prometo que vou fazer você muito feliz, isso te garanto.

As duas se aproximam e em seguida se beijam...

Gaby que estava no quarto, vê a cena...

Gaby – Até que vim aconteceu, minha mãe merece ser feliz, por tudo que passou.

(Diz a jovem emocionada)

Na sala...

Marcela – Eu te amo Cida, eu sempre te amei.

Cida sorri pra ela...

Gaby se aproxima...

Gaby – Gostei de ver as duas, finalmente se acertaram, já estava na hora.

Cida – Filha, você estava torcendo pra que isso acontecesse?

Gaby – Sim, você merece ser feliz mãe, e eu tenho certeza que ela vai te fazer feliz.

Marcela – Isso merece um brinde, uma nova vida para mim e para Cida.

Ela pega uma bebida e Gaby as taças...

Gaby – Um brinde a felicidade, ao amor, a vocês duas.

Marcela – Que essa nossa nova etapa da nossa vida seja repleta de amor e de alegria.

Cida – Eu nunca brindei, eu não sei o que falar para vocês.

Gaby – Claro, você nunca teve oportunidade pra isso mãe, agora tem e bastante.

Cida – Ao futuro e que a partir de hoje, nada e ninguém vai atrapalhar as nossas vidas.

As três brindam...

PAULÍNIA

Cena 011 // Casa de Lucimar // Tarde

Na sala...

Lucimar – Ninguém manda notícia, será que conseguiram resgatar Samara, não posso perder minha filha.

(Diz a manicure aflita)

Adelino – Calma, eu vou ligar para o Sandro.

A campainha toca...

Lucimar – Deixa que eu atendo, tomara que sejam eles.

Ela vai até a porta e abre, e fica feliz de rever Samara...

Lucimar – Minha filha, graças a Deus você está a salva, fiquei com tanto medo de te perder.

Ela dá um abraço bem apertado na filha...

Samara – Graças a Deus e ao Sandro.

Adelino – Cadê o Sandro? Não me diga que a Flávia conseguiu fugir e levou o meu filho.

(Pergunta o homem preocupado)

Samara – Ele está cuidando do enterro, a Flávia matou a Vera, e surtou, ela foi levada para uma clínica psiquiátrica.

Adelino – Onde ele está?

Samara – Ele está no cemitério municipal, o Cleiton está com ele lá.

Adelino – Eu vou pra lá, eu preciso estar com o meu filho nesse momento.

Adelino se despede, e em seguida se retira...

Lucimar – A Flávia não tem limites mesmo, ainda bem que conseguiram pegar essa louca.

Samara – Foi horrível mãe, ela me deixou presa em quartinho com baratas e ratos.

(Diz a jovem, ficando arrepiada)

Lucimar – Mas graças a Deus, você está a salva, eu não aguentaria de te perder.

Maria chega...

Maria – Pessoal, desculpa a demora, eu tentei vim o mais rápido possível.

Lucimar – Aconteceu alguma coisa filha?

Samara – Não aconteceu nada mãe, eu que chamei a minha irmã aqui, queria ela estivesse aqui, quando eu chegasse, por isso pedi pro Sandro avisar ela que eu viria pra cá.

Lucimar se emociona...

Lucimar – As minhas duas filhas aqui na minha frente, o tanto que sonhei com isso, só Deus sabe o quanto eu sofri, mas eu nunca perdi a esperança de um dia isso acontecer.

Maria e Samara sentam uma do lado direto e outra no lado esquerdo de Lucimar, em seguida elas pegam na mão da manicure...

Maria – Agora você terá todo o tempo do mundo para ficar ao meu lado mãe, eu não vou te abandonar, pelo contrário vou estar sempre aqui com a senhora.

Lucimar – Eu amo vocês duas, as minhas duas filhas.

As três se abraçam emocionadas...

No dia seguinte...

Cena 012 // Cemitério // Manhã

Após o enterro, Sandro e Adelino ficam de pé diante do tumulo de Vera...

Adelino – Nunca imaginei que a Vera teria esse fim que ela teve, assassinada, a vida nos surpreende muito filho.

(Diz o homem triste)

Sandro – Ela te amava muito pai, apesar das coisas que ela fez, espero que ela tenha se arrependido de tudo que fez.

Adelino – Eu sei, mas eu não amava ela filho, nunca amei como deveria, passei a vida inteira num casamento de mentira, se eu soubesse antes que ela era a responsável de tudo que ela causou na minha vida e na vida da Lucimar, eu teria me separado antes.

Sandro – Eu nunca vou esquecer aquela cena pai, a minha mãe morrendo nos meus braços, ela pediu perdão pra mim antes de morrer, e eu perdoei ela.

(Diz o jovem quase chorando)

Adelino – Fez o certo filho, agora ela vai descansar em paz, eu não consegui perdoar ela, infelizmente.

Sandro – Eu te entendo pai, acho melhor a gente ir, o pessoal deve estar cansado de esperar a gente.

Adelino – Vamos, eu vou deixar essa foto que ela tanto amava aqui, descanse em paz Vera.

Sandro – Que Deus perdoe ela, te amo mãe.

Em seguida, eles colocam flores no tumulo de Vera e vão embora...

São Paulo

Cena 013 // Rua // Manhã

Roberto está numa praça, olhando as lixeiras pra ver se tem latinha...

Roberto – Há dias que eu não consigo achar nenhuma latinha, eu preciso, não tenho nada para comer.

(Diz o ex-banqueiro triste)

Ele pega o saco, coloca nas costas e começa a andar...

Roberto – Eu acho que se eu tivesse feito tudo diferente, eu não estaria hoje aqui fazendo isso, não tenho pra onde ir, o meu Deus me ajuda por favor.

Ele começa a chorar... uma senhora se aproxima...

Senhora – Moço está tudo bem com você?

Roberto – Não está, e se for pra me irritar em melhor nem começar a falar.

Senhora – Eu não vou te irritar, pelo contrário, eu vi que você não conseguindo encontrar latinha, resolvi trazer algumas pra você.

Roberto – Ah pelo amor de Deus, eu não quero latinha, eu quero um lugar para morar, isso que eu quero.

(Grita o ex-banqueiro nervoso)

Ele pega o saco de latinha e joga no chão...

Senhora – Isso eu não posso dar, pelo visto esse tempo que você está na rua não aprendeu a lição, não é mesmo Roberto?

Ela tira a toca e o óculos...

Roberto – Cida? É você?

(Pergunta o ex-banqueiro)

Cida – Me disseram que você passou a morar na rua, e vim ver se era verdade.

Roberto – Veio zombar de mim? Veio tirar sarro da minha cara? Se foi pra isso, você pode voltar pra casa.

Cida – Eu jamais caçoaria de alguém, eu não sou uma pessoa má, eu vim só me despedir de você.

Roberto – Achei que você não quisesse olhar mais na minha cara, to estranhando você aqui falando comigo.

Cida – Apesar de tudo que você fez pra mim Roberto, você continua sendo o pai da Gaby, isso eu não posso negar, eu te amei muito Roberto, muito mesmo, mas você não me deu valor, preferiu a outra que por sinal te deixou sem nada.

Roberto – Não precisa me lembrar o que a Cristina me fez, eu errei com você e com a Gaby, eu não mereço essa vida, olha pra mim, catando latinhas pra sobreviver.

Cida – Você merece sim, foram as suas escolhas que te levaram a isso Roberto.

Roberto começa a chorar novamente...

Roberto – Se eu tivesse continuado com você, eu acho que hoje eu não estaria nessa vida.

Cida – Não quero falar sobre passado, eu só vim aqui me despedir, dizer que estou indo para o Rio de Janeiro com a Marcela.

Roberto – Soube que você e ela estão namorando, se estão, que sejam felizes.

(Diz o ex-banqueiro triste)

Cida – E tem mais uma coisa, eu quero que fique com isso.

A doceira entrega um envelope com um cheque dentro...

Roberto – Pra que isso?

Cida – Abre e você verá, agora deixa eu ir, estou atrasada, até qualquer dia Roberto.

Em seguida, ela caminha até o carro e vai embora com Marcela...

Na praça...

Roberto abre o envelope, e encontra um cheque, no valo de R$ 1.000 reais.

Roberto – Eu não estou acreditando que ela devolveu o cheque que dei pra aquela mulher que comeu o bolo sabotado.

(Diz o ex-banqueiro feliz)

Ele rapidamente, vai em um restaurante e compra várias marmitas e sai distribuindo para os moradores que moram com ele na rua...

Roberto – Obrigado Cida, com esse dinheiro eu pude ajudar as pessoas que moram comigo na rua.

(Diz o ex-banqueiro emocionado)

PAULÍNIA

Cena 014 // Rodoviária // Manhã

Dentro do rodoviária...

Cleiton está esperando o ônibus que está vindo de São Paulo...

Cleiton – Já era para ele ter chegado, a moça da cabine disse que ele chegaria as nove da manhã

(Diz o jovem preocupado)

Alguns minutos depois...

Ônibus de São Paulo chega na rodoviária...

Cleiton – Até que fim, ele chegou.

As pessoas começam a descer dele, e Gaby desce...

Cleiton se emociona ao ver Gaby, o rapaz corre na direção dela e os se abraçam e se beijam...

Cleiton – Que saudades eu estava de você meu amor, achei que não voltaria mais.

Gaby – Eu jamais deixaria você aqui amor, e também estava com saudades.

Cleiton – Me conta, conseguiu resolver os negócios da sua mãe amor?

Gaby – Sim, vou te contar tudo, mas antes eu quero mais um beijo seu amor, eu estava com saudades deles.

Cleiton e Gaby se beijam novamente...

Cleiton – Deixa eu te ajudar com as malas amor, devem estar pesadas.

Gaby (Ri) – Estão sim, eu trouxe mais algumas coisas de lá, do que sobrou.

Cleiton – Como assim?

Gaby – A amante do meu pai, colocou fogo na casa que era da minha mãe e acabou morrendo na casa que ela ajudou meu pai a tomar da minha mãe.

Cleiton – Mas ela teve o que mereceu, o que ela mais queria acabou indo embora com ela.

Gaby – O importante, é que minha mãe está feliz, isso que importa, e quando aquele assunto nosso, conseguiu resolver?

Cleiton – Sim, Sandro finalmente abriu os olhos e percebeu a burrada que cometeu não acreditando na Samara, resumindo, a Flávia está pagando por todo mal que causou na vida de muita gente.

Gaby – Mas agora vamos pra casa, eu estou morta de fome e cansada.

Cleiton – Eu preparei um lindo café da manhã, tenho certeza que você vai adorar.

Gaby – Você não tem ideia do que eu sofri longe de você esses dias, agora eu posso afirmar que eu realmente te amo meu amor.

Cleiton – Eu também te amo amor, desde daquele dia que você me bateu por eu ter te segurado.

Gaby – Olha só o que o destino causou nas nossas vidas, que reviravolta, mas o importante é que estou feliz ao seu lado meu amor.

Cleiton – Eu também, e quero que você saiba, que vou te amar pelo resto da minha vida, seremos muito felizes, eu te prometo.

O rapaz solta as malas, pega na cintura de Gaby e a beija...

Cena 015 // Clínica Psiquiatra // Manhã

No carro...

Maria – Eu vou entrar com você amor, é melhor.

Eduardo – Não, você fica aqui dentro, só me ajuda a descer, essa cadeira de roda que ganhei é automática.

Maria – Ok amor.

Maria ajuda Eduardo...

Eduardo – Eu nunca imaginei que estaria entrando numa clínica Psiquiatra.

Maria – Toma cuidado lá dentro amor.

Eduardo – Pode deixar amor.

Eduardo entra na clínica...

Dentro da clínica...

Médico – Desde do dia que sua irmã chegou aqui, ela não parou de falar sozinha.

Eduardo – Eu posso ficar sozinho com ela doutor?

Médico – Pode sim, qualquer coisa é só me chamar.

Eduardo – Ok, obrigado Doutor.

Dentro do quarto...

Flávia – Eu tenho que deixar tudo arrumado, o Sandro e a minha mãe não gostam das coisas desarrumadas.

Ela começa a dobrar os lençóis...

Eduardo entra e fica triste ao ver o estado de Flávia...

Flávia – Edu? É você?

Eduardo – Sou eu, eu soube que você foi internada, eu vim te ver.

Flávia – Achei que você também iria me abandonar, todos me abandonaram.

Eduardo – Apesar de tudo que você aprontou Flávia, você é minha irmã, e eu não posso te deixar sozinha.

Flávia – O que aconteceu com você? Está de cadeira de rodas.

(Pergunta a vilã surpresa)

Eduardo – Eu me acidentei, e estou paraplégico, mas eu não vim falar sobre mim, como você está irmã?

Flávia começa a chorar...

Flávia – Estou mal, eles querem me pegar, e me machucarem.

Eduardo – Você pode não acreditar, mas eu sinto uma enorme tristeza ao ver você assim, a minha única irmã internada nessa clínica.

Flávia – Eles estão por toda a parte, querendo me pegar, não aguento mais isso.

A enfermeira entra...

Enfermeira – Está na hora de tomar o seu remédio.

Flávia olha pra enfermeira e vê Ronaldo...

Flávia – Não, sai de perto de mim, eu não quero tomar.

Ela empurra a enfermeira e sai correndo...

Flávia – Ele vai me matar, alguém me ajuda, pelo amor de Deus.

Ela corre pelos corredores da clínica, desesperada.

Na frente dela aparece o capanga que ela jogou no precipício...

Capanga – Buuh, eu vim te pegar Flávia.

Flávia – Não, sai de perto de mim, eu não quero ir com você.

Do outro lado, ela vê Antônio, seu pai...

Antônio – Vem com o papai, vem cá.

Flávia – Não, alguém me ajuda, pelo amor de Deus.

Ela cai no chão e começa a chorar...

Os enfermeiros seguram ela, e a levam para o quarto...

Flávia – Me larguem, eu tenho que fugir, eles querem me pegar, me soltem.

Os enfermeiros amarram ela na cama e aplica um calmante nela...

Flávia – Eles querem me matar, me soltem, eu preciso fugir desse lugar.

(Grita a vilã chorando)

Eduardo – Calma, vai ficar tudo bem maninha.

(Diz o mecânico triste)

Enfermeira – Olha, acho melhor você ir embora, ela precisa descansar, está muito agitada desde de ontem.

Eduardo – Cuida bem dela, ela é a minha única irmã.

Flávia – Me tirem desse quarto, socorro, pai me ajuda, eles estão me pretendo.

O remédio começa a fazer efeito e ela dorme...

Do lado de fora...

Perto do carro...

Maria – Amor, como ela está?

Eduardo – Está muito mal, as vezes ela está delirando, vendo coisa.

Maria – Não podemos fazer nada amor, mas o que o médico disso a respeito?

Eduardo – Ele disse que ela ficará na clínica por tempo indeterminado e que depois que ela melhorar, será levada para um presídio.

(Diz o mecânico triste)

Maria – É pena ver uma jovem dessa idade, doente do jeito que está.

Eduardo – Vamos embora, outro dia eu volto para ver ela.

Maria ajuda Eduardo entrar no carro e em seguida vão embora...

Alguns dias depois...

ANGRA DOS REIS

Cena 016 // Pousada // Manhã

Dentro do quarto...

Lucimar – Adorei essa surpresa sua, meu amor, nunca ninguém me trouxe para uma pousada antes.

(Diz a manicure feliz)

Adelino – Eu não teria feito tudo isso, sem ajuda do Sandro, ele que escolheu essa pousada, me garantiu que você iria adorar.

Lucimar – Ele tem um bom gosto, Samara está bem ao lado do homem que ela ama.

Adelino – Igual você amor, sabe que eu sempre sonhava com esse momento nosso.

Lucimar – Não sabia disso não, eu achava que você amava mesmo era a Vera, me surpreendi com a atitude dela no aeroclube.

Adelino – Ela podia ser a pior pessoa do mundo, mas uma coisa que eu não nego, ela amava muito o Sandro.

Lucimar – Mas eu não quero falar dela amor.

Adelino – Eu preparei uma surpresa pra você amor, eu vou descer lá em baixo e pegar pra você.

Lucimar – Adoro surpresas amor.

Adelino – Espera aqui que eu já volto.

Em seguida, ele desce....

Enquanto isso...

O celular de Lucimar toca...

Lucimar – Tenho até medo dessas ligações, vamos ver quem é.

Ela atende...

Lucimar – Alô, quem é?

Samara – Mãe, sou eu.

Lucimar – Ainda bem, achei que fosse outra pessoa me ligando.

Samara – Eu estava com saudades, por isso liguei, e como vai a viagem mãe?

Lucimar – Está muito boa, eu e o Adelino estamos recuperando o tempo perdido, e está sendo bom passar esses dias ao lado dele.

Samara – Fiquei feliz por vocês terem se acertado, uma pena vocês não quererem se casar, queria muito ver isso.

Lucimar – É melhor assim filha, não temos mais idade pra casamento.

Samara – Vou ter que desligar agora, tenho que receber uns amigos aqui em casa, estou morrendo de saudades.

Lucimar – Logo estarei voltando filha, um mês passa rápido.

Samara – Te amo mãe, e dá um abraço no Adelino por mim.

Lucimar – Do sim filha, até mais.

Ela desliga...

Adelino chega no quarto, com uma caixa pequena...

Lucimar – Minha surpresa está dentro dessa caixa amor?

Adelino – Sim, abre, espero que goste.

A manicure pega a caixa, abre e se emociona ao ver que uma foto deles antiga...

Lucimar – A primeira foto que tiramos juntos, eu estava procurando ela, como você encontrou amor?

Adelino – Estava escondida dentro do guarda roupa da Vera, quando eu fui separar as roupas dela para entregar pra doação, acabei encontrando a foto.

Lucimar – Adorei a surpresa amor

Adelino – Agora eu mereço um agradecimento né.

Lucimar e Adelino se beijam...

PAULÍNIA

Cena 017 // Mansão do Sandro // Manhã

Na sala...

Samara – Eu acabei de falar com a minha mãe, eles já chegaram em Angra dos Reis, ainda bem que a viagem foi bem.

Sandro – Eles não vão voltar tão cedo, do tempo que ficaram separados, vão matar as saudades.

Samara – Estou tão feliz por estar aqui com você, ao seu lado amor.

Sandro – Eu queria te pedir desculpas, por não ter acreditado em você.

Samara – Vamos esquecer o que a gente passou, e começar tudo de novo.

Sandro – Eu te amo, te amo muito.

Samara – Eu também amor.

Os dois se beijam...

A campainha toca...

Socorro – Deixa que eu atendo, eu autorizei a entrada deles.

Sandro – Deles quem?

(Pergunta o jovem curioso)

Samara – Você já vai saber amor.

Sandro – Não estou gostando disso amor.

Socorro abre a porta...

Gaby e Cleiton entram...

Samara – Achei que vocês não riam vir, demoraram demais hein.

Gaby – Desculpa, é que pegamos um transito daqueles.

Sandro – O que ele está fazendo aqui na minha casa, eu não quero o Cleiton aqui.

Cleiton – A gente precisa conversar Sandro, eu não quero terminar nossa amizade.

Sandro – Nunca existiu amizade entre a gente, você e a Gaby se uniram a Flávia e além disso você tentou me matar naquele acidente.

Samara – Escuta ele amor, vocês dois são amigos precisam se entender.

Sandro fica pensativo.

Gaby – Vamos deixar eles a sós, eu quero conhecer a sua cozinha nova Samara.

Samara – Vem comigo que eu te levo até lá.

As duas se retiram e vão pra cozinha junto com a Socorro...

Cleiton – Eu estava olhando esses dias umas fotos da nossa primeira corrida, lembra?

Sandro – Não lembro e se lembrasse pouco me importaria, me arrependo do dia que eu conheci você.

Cleiton – Claro que te importa, foi nesse dia que eu deixei de participar pra você participar da corrida, sua bicicleta tinha furado os pneus, e eu dei a minha pra você correr.

Sandro – Agora estou me lembrando disso, por pouco eu não ficaria fora da corrida.

Cleiton – Foi nesse dia que a nossa amizade começou, eu sei que aprontei muita coisa errada, mas estou arrependido de tudo que fiz, eu não quero perder a sua amizade.

Sandro – Você quase me matou, eu não sei se consigo voltar a confiar em você.

Cleiton – Me dê mais uma chance Sandro, sua amizade é importante para mim.

Sandro – Eu não consigo dizer um não a você mano, impressionante isso.

Cleiton – Isso quer dizer que você está me perdoando e voltando a ser meu amigo?

Sandro – Sim, eu entendi que você só sabotou a moto pra proteger sua mãe e seu pai.

Cleiton – Demorou pra entender hein, mas o importante é que a gente voltou a ser amigos e isso pra mim é o que importa.

Sandro – Pra mim também, você sempre foi e sempre será o meu melhor amigo.

Os dois se cumprimentam e se abraçam...

Cleiton – Eu tenho uma surpresa pra você, a gente vai disputar a final do torneio nacional.

Sandro – Serio? Não estou acreditando nisso.

Cleiton – Pois pode acreditar, eu falei com o Jonas e ele conseguiu convencer os organizadores de colocar a gente no torneio de volta, era o mínimo que podia fazer, depois de tudo que aprontei com você.

Sandro – Você está realizando o meu maior sonho, conquistar esse torneio nacional.

Cleiton – A última e decisiva etapa será de dupla, ou seja, a gente vai ser uma dupla na corrida.

Sandro – E quando vai ser a corrida?

Cleiton – Dentro de um mês, a gente vai treinar muito para ganhar, pode ter certeza disso.

Os dois comemoram...

(Outros finais... Ricardo e Anselmo são condenados. Isaura e Pedro fazem as pazes)

Um mês depois

Cena 018 // Pista de Corrida // Manhã

Na pista...

Sandro – Lembra desse lugar? Ganhamos a nossa primeira corrida, e depois de quase dois anos, estamos de volta.

Cleiton – Tem coisa nessa vida, que a gente não consegue entender.

Sandro – Vamos se preparar, a corrida já vai começar.

Eles se posicionam...

Na arquibancada...

Gaby – Ainda bem que os meninos se entenderam, igual a gente.

Samara – Já estava na hora, depois tudo que aconteceu, eles precisavam se entender.

Gaby – Enfim, vamos torcer para eles que ganham essa última etapa e sejam juntos campeões nacionais.

Samara – Olha lá, acho que já vai começar.

Gaby e Samara ficam animadas.

Na pista de corrida...

Sandro – Vamos vencer, e mostrar a todos que somos bons.

Cleiton – Assim que se fala mano, vamos com tudo.

É darda a largada... e começa a corrida...

Na arquibancada...

Lucimar e Adelino chegam...

Lucimar – Ta vendo, se atrasamos, a corrida já começou.

Adelino – A culpa foi sua, demorou demais pra se arrumar.

Lucimar – Vamos lá perto da Samara.

O casal chega perto de Samara e Gaby...

Lucimar – Oi filha, desculpe o atraso, é que eu demorei pra me arrumar e acabou se atrasando.

Adelino – Ainda bem que reconhece que demorou.

Samara – A corrida acabou de começar, estão na primeira volta.

Lucimar – Eu achei que a Maria iria estar aqui hoje.

Samara – Ela me mandou mensagem avisando que não poderia vim, pois precisava ir com o Eduardo na oficina nova dele.

Lucimar – Já inaugurou?

Samara – Sim, já tem uns dois dias que foi a inauguração.

Gaby – É melhor vocês pararem de conversar e prestarem atenção na corrida.

Adelino – Eu iria falar exatamente isso.

Gaby – Vamos torcer para que eles ganham.

Todos na arquibancada gritam....

“Vai Cleiton, vai Sandro”

A corrida está bem acirrada, e eles estão em primeiro lugar.

Alguns minutos depois...

Estão dando a última volta...

Narrador – Acho que a dupla Sandro e Cleiton vão vencer o campeonato nacional.

Sandro e Cleiton chegam na linha de chegada, e vencem o campeonato nacional de motocross.

Sandro – Ganhamos, hahaha

Cleiton – Eu falei que iriamos vencer.

Eles dão uma volta comemorativa...

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM CLEITON E SANDRO NA PISTA DE CORRIDA

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