Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Rivais - Capítulo 7

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Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Escrita por Daniel Augusto

Produção Original "Drama & Ação"

Capítulo 007

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Mecânica do Eduardo // Tarde

No chão Flávia diz...

Flávia – Para sua louca, me solta, você está me machucando.

(Grita a vilã)

Maria – É para machucar mesmo, você merece isso e muito mais.

Flávia – Socorro, socorro, Eduardo...

Maria – Cala a sua boca sua desgraçada, você acabou com o meu casamento, jogou seu irmão contra mim.

Flávia – Eu vou acabar com você, me solta.

Eduardo chega e separa a briga...

Eduardo – Vai embora Maria, não quero mais você pisando aqui.

Maria – Essa ordinária armou aquele flagrante, foi ela Eduardo.

Flávia – Para de mentir, não vem me culpar pelas suas besteiras.

Maria – Ela está mentindo Eduardo, acredita no que estou te falando, a sua irmã não presta.

(Diz a jovem com raiva)

Flávia – Você lava essa sua boca para falar de mim.

Eduardo – Parem as duas agora, parecem crianças e Maria suma daqui, estou te pedindo.

Maria – Só saio daqui quando você acreditar em mim, foi armação dessa cachorra.

Eduardo – Eu nunca vou acreditar em você Maria, eu cansei de ouvir essas suas mentiras, minha irmã jamais faria algo desse tipo.

(Diz o mecânico encarando a jovem)

Maria – Eu que cansei de abrir seus olhos em relação a Flávia.

Eduardo – Então suma daqui, já que cansou.

Maria olhando para Flávia diz...

Maria – A sua hora vai chegar Flávia, todo mundo vai saber a mau-caráter que você é.

Flávia – Vai nessa, vou esperar esse dia chegar.

Em seguida Maria vai embora...

Eduardo – Que ódio, Flávia vai no banheiro lavar esse rosto, vou para o escritório.

No banheiro

Flávia olhando para o espelho diz...

Flávia – Essa filha da mãe vai me pagar por cada tapa que me deu, não vou deixar barato isso não, ela me deixou toda vermelha, essa mulherzinha mexeu com a pessoa errada, você não perde por esperar Maria, não perde mesmo.

(Diz a vilã com raiva)

Cena 002 // Casa de Lucimar // Tarde

Na sala...

José entra...

José – A polícia acabou de sair com o assaltante, espero que eles mantêm ele preso.

Anselmo – Eu acho meio difícil, foi apenas uma tentativa de assalto, já que ele entrou e não levou nada.

José – Sei não, essa invasão está muito estranha, ele não levou nada, ficou apenas ameaçando.

Anselmo fica tenso...

Anselmo – Você está desconfiando de algo?

(Pergunta o vilão preocupado)

José – Sim, estou achando que isso for armado

(Diz o homem encarando Anselmo)

Anselmo – Eu não acho que seja armado, impressão sua.

José – Espero que eu esteja enganado, em relação a esse assalto.

(Diz o homem desconfiado)

Enquanto isso...

No carro da polícia...

Capanga – O Anselmo disse para vocês me levarem para minha casa?

Policial – Não disse nada disso, só disse para a gente se livrar de você.

Capanga – Como assim se livrar?

(Pergunta o bandido com medo)

Policial – Mas ele é muito medroso, está com medo de morrer?

Capanga – Não, não estou, eu apenas quero saber o que ele disse.

Policial – Ele disse para a gente se livrar de você.

Capanga – Ele me prometeu que não me mataria, então ele mentiu?

Policial – Ele não mentiu, apenas estou brincando com você.

Capanga – Brincadeira idiota, querem me matar do coração?

Policial – Nos não, fala aonde você mora rapaz.

Capanga – Na favela Raspadão, no final daquela avenida.

Policial – Ok, chegaremos logo lá.

O capanga fica aliviado...

Cena 003 // Casa de Cida // noite

Na sala...

Gaby está terminando de ajeitar as coisas para viajar...

Gaby – Mãe, me ajuda a fechar essa mala, por favor.

Cida – Já estou indo filha, espera um minutinho

(Grita a doceira da cozinha)

Roberto se aproxima...

Roberto – Quer ajuda filha?

Gaby – Não precisa, obrigada.

(Responde friamente a filha)

Roberto – Precisa ser fria assim comigo? Lembre-se eu sou seu pai.

Gaby – Agora é pai? Depois de tudo que você falou, ainda tem coragem de me chamar de filha? É muita cara de pau mesmo.

Roberto – Eu disse apenas verdades, ou eu estou mentindo?

Gaby – Eu não vou discutir com você, não quero que nada estrague essa minha viagem.

(Diz a jovem olhando para o pai)

Roberto – Cadê sua mãe?

Gaby – Está na cozinha, trate ela bem, se eu souber que você tratou ela mau, eu juro que faço ela pedir a separação.

Roberto – Você não teria essa coragem.

Gaby – Experimenta então.

Cida entra na sala...

Cida – Desculpa a demora, eu estava batendo bolo para uma mulher que vem buscar daqui a pouco.

Gaby – Eu já fechei a mala, estou com dó de deixar você aqui mãe, queria que fosse comigo.

Cida – Não posso filha, tenho encomendas de bolos para entregar.

Gaby – Já que está aqui na sala, me ajuda a levar as malas para o carro.

Cida – Sim filha, ajudo.

As duas levam as malas para o carro...

Enquanto isso...

Na cozinha...

Roberto – Vou acabar com essa palhaçada de encomenda de bolo, chega disso, não aguento mais tanto dinheiro jogado fora em farinha, fermento, essas merdas.

Ele pega o sal e mistura junto com a massa do bolo...

Roberto – Dessa vez ela vai ter um prejuízo e desistirá de fazer bolo para fora.

(Diz o homem animado)

Cena 004 // Casa de Lucimar // noite

Na sala...

Samara e Lucimar estão sentadas assistindo tv...

Lucimar – Essa reportagem do acidente de carro, me fez recordar da morte do seu pai.

Samara – Sinto tanta falta dele, me lembro até hoje de como ele morreu.

Lucimar – Aquela cena nunca vou esquecer.

FLASH BACK

Está chovendo fortemente e a estrada muito molhada...

Marcelo – Essa droga de chuva, não consigo ver nada e ainda por cima estou atrasado para o nosso compromisso amor.

Lucimar – Calma, a gente vai chegar a tempo fique tranquilo.

Marcelo – Estou sentindo que não foi uma boa ter saído nessa chuva.

Lucimar – Nunca conseguimos saber quando vai chover ou não.

Samara – Mãe, mãe, pintei as unhas da minha boneca.

(Diz a criança com a boneca na mão)

Lucimar – Ficou bonita, está aprendendo hein, quem sabe no futuro você ajude a mamãe.

Marcelo se distrai com as duas e não ve o caminhão vindo na direção do carro...

Lucimar – Amor o caminhão, cuidado.

Marcelo vira e não ve a ribanceira e o carro sai fora da pista, ele capota várias e várias vezes até cair dentro do rio.

DE VOLTA AO PRESENTE

Lucimar – Depois disso, não lembro de mais nada.

(Diz a manicure quase chorando)

Samara – A culpa foi minha, eu não deveria ter mostrado aquela boneca pra você mãe.

(Diz a jovem chorando)

Lucimar se aproxima e diz...

Lucimar – A culpa não é sua filha, não se culpe pelo que aconteceu com seu pai aquele dia.

Samara – Se eu não tivesse mostrado a boneca pra vocês, ele estaria entre a gente.

Lucimar – Não diz isso, não gosto que você se culpe.

Samara – Eu queria ele com a gente, que falta que ele faz.

(Diz a jovem abraçada com a mãe)

Lucimar – Eu sei o quanto dói filha, e como, chora, pode chorar filha, chorar faz bem.

(Diz a manicure triste)

Cena 005 // Casa de Vera // noite

Na sala...

Sandro – Eu chamei a Flávia para vim jantar com a gente

Vera – Eu já falei para você não trazer essa mulher aqui filho, eu não gosto dela.

Sandro – Ela é gente boa, para de implicar com ela.

Vera – Você ainda vai me dar razão filho, larga dessa mulher.

Flávia chega...

Flávia – Destilando veneno né Dona Vera

Vera – Só estou dizendo o que acho de você Flávia, essa sua cara de anjo não me engana.

Sandro – Sem brigas, mãe para com isso.

Flávia – Deixa ela pensar o que quiser de mim, eu não ligo para o que ela fala.

Vera – Vou para o meu quarto, não vou preparar comida para ela.

Sandro – Para de graça mãe, não precisa fazer isso.

Vera – Tchau pra vocês.

Ela se retira...

Sandro – Mãe volta aqui, mãe.

(Grita o jovem)

Flávia – Deixa Sandro, eu mesmo preparo as coisas aqui, ela nunca vai gostar de mim.

Sandro – Depois converso com ela, o que você vai preparar?

Flávia – Espera lá na sala, quando tiver pronto eu chamo.

Sandro – Ok amor.

Alguns minutos depois....

Flávia – Já está pronto amor, vem aqui.

(Grita a jovem na cozinha)

Sandro – Vamos ver o que será que ela preparou para mim

Flávia – Preparei uma pizza de calabresa amor, do jeito que você gosta.

Sandro – Obrigado amor, te amo muito.

Flávia – Eu também amor.

Os dois se beijam...

Cena 006 // Casa de Vera // Noite

No quarto de Vera e Adelino...

Vera – Que raiva dessa Flávia amor, Sandro precisa se separar dela antes que ela rouba ele.

Adelino – Quanta implicância com essa jovem, ela nunca te fez nada amor.

Vera – O meu santo não bateu com o dela, ela tem um jeito estranho, um ar estranho.

Adelino – Mesmo você não gostando dela, você vai ter que aceitar ela.

Vera – Mas não vou mesmo, quero ver quem vai me obrigar a gostar.

Adelino – Impressionante como você gosta de arrumar confusão Vera.

Vera – Não é confusão, só não quero meu filho com aquela Flávia.

Adelino – Eu vou dormir que eu ganho mais, do que ficar aqui escutando isso.

Vera – Só pensa em dormir, eu sempre tenho que resolver as coisas sozinha.

Adelino – Isso não é problema, deixa de implicância.

Vera – Eu tenho que fazer alguma coisa para separar os dois, não pode passar de hoje.

Adelino – Esquece isso amor, você vai arrumar uma grande confusão com isso.

Vera – Se for bem armado, não irei arrumar.

Adelino – Não me inclua nisso, e deixa eu dormir.

Vera – Já volto amor, já sei o que vou fazer.

Ela se retira do seu quarto e vai até o quarto do filho...

Vera – Tem que estar aqui, em algum lugar.

Ela procurar pelo quarto o dinheiro do prêmio dele...

Vera – Se eu fosse dinheiro, onde me guardariam? Já sei onde está

Ela abre o guarda roupa e acha o dinheiro...

Vera – Encontrei, graças a Deus, agora sim vou conseguir separar os dois, Flávia e Sandro seus dias juntos estão contados.

(Diz a mulher confiante)

Cena 007 // Casa de Cida // Noite

Na cozinha...

Roberto guarda as coisas que usou para sabotar o bolo e em seguida sobe para o quarto.

Enquanto isso...

Na porta de casa...

Cida – Que Deus te acompanhe nessa viagem e aproveite muito hein minha filha.

Gaby – Obrigada mãe, fiquem bem e qualquer coisa me liga por favor.

Cida – Pode deixar filha, mas tenho certeza que não vou precisar.

Gaby – Não deixa o pai judiar de você, se ele agredir você, na mesma hora liga pra polícia.

Cida – Seu pai não chegaria a esse ponto filha.

Roberto da janela do quarto vê as duas se abraçando...

Gaby – Fique com Deus mãe, logo estarei de volta

Cida – Tchau filha, juízo hein.

Gaby – Tchau mãe, te amo.

Gaby entra no carro e sai...

Enquanto isso

Casa de Lucimar...

Na porta de casa...

Lucimar – Já está quase na hora da Gaby passar aqui.

Samara – Essa viagem vai ser boa para mim, assim esqueço um pouco os problemas.

Lucimar – Isso mesmo, temos que aproveitar a vida, antes que seja tarde demais.

Samara – Cadê o José mãe?

Lucimar – Está na padaria, foi comprar pão, eu mandei ele ir

Samara – Fala que deixei um abraço para ele.

Alguns minutos depois...

Gaby chega e buzina...

Samara – Desce para ajudar a colocar as malas dentro do carro, eu não vou colocar sozinha.

Gaby – Mais é folgada mesmo, impressionante.

Lucimar – Eu ajudo ela Gaby pode deixar.

Lucimar ajuda Samara a colocar as malas no carro...

Samara – Obrigada mãe, fique bem hein

Lucimar – Boa viagem filha, cuidado e liga quando chegar hein.

Samara – Ligo sim, pode deixar mãe.

Lucimar e Samara se abraçam e a jovem entra no carro

Samara – Tchau mãe.

Lucimar – Tchau filha, juízo hein meninas.

Gaby – Juízo é o que não me falta.

Lucimar – Vou fingir que acredito em você, tchau meninas.

Elas saem e Gaby buzina...

Dentro do carro...

Gaby – Preparada pra mais uma aventura amiga?

Samara – Sim, vamos que vamos.

(Diz a jovem animada)

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM GABY

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