Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Rivais - Capítulo 54 (Últimos Capítulos)

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Capítulo 054

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Casa de Maria // Manhã

Na porta de casa...

Maria – O que houve senhora? Por que está chorando?

(Pergunta a jovem preocupada)

Lucimar – Eu estou emocionada e feliz por ter reencontrado a minha filha.

Maria – Como assim?

Lucimar – Você é a minha filha, você se chamava Isabely, o nome que eu tanto gostava.

Maria – Não estou entendendo nada, alguém pode me explicar o que está acontecendo?

Vera – Ela vai te explicar Maria, fique calma.

Maria – Vera achei que as visitas não eram mais necessárias.

Lucimar – Eu quero poder explicar tudo a você minha filha.

Maria – Entrem, lá dentro a gente conversa melhor.

Lucimar e Vera entram...

Vera – Desde da minha última visita, vejo que o Júnior cresceu bastante.

Maria – Cresceu mesmo, acho que vai puxar o pai.

Lucimar – Vera você poderia nos deixar sozinha, eu quero conversar com ela em particular.

Vera – Eu vou lá pra dentro com o Júnior.

A assistente social pega a criança e vai para o quarto...

Lucimar – Agora a gente vai conseguir conversar em paz.

Maria – Eu quero entender, como a senhora pode ser a minha mãe?

(Pergunta a jovem desconfiada)

Lucimar – Eu e o seu pai Adelino, tivemos um caso no passado, eu era casada com outro cara.

Maria – Adelino eu conheço, ele me ajudou numa coisa, que não vem ao caso agora, continua contando.

Lucimar – Quando eu descobri que estava grávida, eu tentei de tudo pra esconder essa gravidez, mas não consegui, o Marcelo descobriu ela.

Maria – E o que você fez?

Lucimar – Eu esperei você nascer, quando nasceu, ele tomou você de mim.

FLASH BACK

Hospital // Quarto// Tarde

Marcelo – Me dá essa criança agora Lucimar.

Lucimar – O que você vai fazer com ela?

(Pergunta a jovem quase chorando)

Marcelo – Você nunca mais vai ver essa criança, ela não é fruto do nosso casamento.

Lucimar – É fruto do meu amor pelo Adelino, eu não vou deixar você pegar ela.

Marcelo – Não me faça perder a minha paciência com você.

Lucimar – Vai ter que me matar para pegar ela de mim.

Marcelo pega a criança a força...

Lucimar – Me devolve a minha filha, eu não quero você faça mal a ela.

(Grita a jovem chorando)

Marcelo – Diga a adeus para essa bastarda.

Ele sai com a criança no colo...

Lucimar – Minha filha não, devolve a Isabely, alguém pega a minha filha.

(Grita a jovem desesperada e chorando)

DE VOLTA AO PRESENTE

Lucimar – Foi assim que tiraram você de mim, minha filha, eu não pude fazer nada.

Maria – Eu não sei o que dizer, minha mãe adotiva nunca me disse isso.

(Diz a jovem quase chorando)

Lucimar – Desde daquele dia, eu escondi do seu pai Adelino que ele tinha uma filha.

Maria – Por que fez isso?

Lucimar – Medo, eu tinha muito medo do que aconteceria, mas o importante é que eu te reencontrei minha filha, depois de muitos e muitos anos.

(Diz a manicure emocionada)

Maria – Eu estou triste e feliz ao mesmo tempo, não consigo dizer o que estou sentindo agora.

Lucimar – Não precisa dizer nada minha filha, a gente não tem culpa das maldades que sofremos. Me dê um abraço filha, eu quero muito te abraçar.

As duas se abraçam emocionadas...

Maria – Depois de tudo que eu sofri ultimamente, saber que tenho uma mãe, me deixa tão feliz.

Lucimar – Eu estou feliz também, agora tenho duas filhas, a Maria e a Samara, quero ver vocês duas juntas comigo lá em casa.

Maria – Não sei o que dizer mãe.

As duas ficam se olhando emocionadas...

Cena 002 // Casa de Raquel // Manhã

Na sala...

Eduardo – Você só pode estar de brincadeira comigo tia, eu não posso ser filho dele.

(Diz o jovem surpreso)

Raquel – Mas você é, sua mãe escondeu de todos isso, pois tinha vergonha de dizer que você Eduardo, nasceu de um programa que ela fez com ele.

Eduardo – Programa? Você está querendo me dizer que a Rita era prostituta?

(Pergunta o mecânico quase chorando)

Raquel – Exatamente, ela nunca contou isso a ninguém, só pra mim é claro.

Eduardo – Eu não consigo acreditar nisso, isso só pode ser um pesadelo.

(Diz o jovem chorando e nervoso)

Raquel – Eduardo, a sua mãe e o Antônio se conheceram numa boate, nessa boate ela fazia programa, e foi aí que ela e o Antônio se envolveram.

Eduardo – Minha mãe nunca me disse isso, ela sempre dizia que eu era filho do Tadeu.

Raquel – Ela tinha medo de você não aceitar ela, quando ela casou com o Tadeu, ela não era mais prostituta.

Eduardo – E enquanto a Flávia, ela nasceu de um programa?

Raquel – Depois que ela engravidou de você, eles tiveram a Flávia, mas ela não foi de programa, e sim do casamento que eles tiveram.

Eduardo – Droga, a minha mãe era prostituta, que vergonha eu estou sentindo agora.

Raquel – Era por isso que ela me fez jurar não contar nada pra você, pois sabia que você iria reagir assim.

Eduardo – Seja sincera comigo tia, a Flávia sabia disso? Ela sabia de tudo isso que você me contou.

Raquel – De mim ela nunca soube, a não ser que o pai de vocês tivesse contado, aí já não é comigo.

Eduardo – Acho que já ouvi tudo que precisava saber, esse passado nojento da minha família.

Raquel – Isso não é tudo Eduardo, já que estou falando tudo, eu vou te contar a verdadeira causa da morte da sua mãe.

Eduardo – Ah não, tem mais coisa?

Raquel – Sim, a sua mãe não morreu naturalmente, ela foi assassinada pelo Antônio.

Eduardo – Como é que é?

Raquel – A sua mãe descobriu um caso do Antônio e descobriu também que ele traficava pessoas, então o seu pai e a Flávia armaram a morte de sua mãe, na época a Flávia tinha 19 anos e já ajudava o pai nesse negócio sujo

(Diz a secretária com raiva)

Eduardo – Deixa eu ver se eu entendi, está me dizendo que a Flávia ajudou na morte da própria mãe dela?

(Pergunta o jovem surpreso e com raiva)

Raquel – Sim, a Flávia não é essa flor de pessoa que vocês conhecem, essa mulher não presta, é uma verdadeira bandida.

Eduardo – Mas isso não vai ficar assim, ela vai se arrepender de ter feito isso, a se vai.

O mecânico sai nervoso da casa da tia...

Raquel – Volta aqui Eduardo, você não pode sair desse jeito, vai acabar sofrendo um acidente.

(Diz a tia preocupada)

Ela pega o carro dela e segue o sobrinho...

Cena 003 // Casa de Cleiton // Manhã

Na sala...

Cleiton – Já faz uma semana que a Gaby viajou e até agora não voltou.

Pedro – Ela deve estar resolvendo aquele assunto da mãe dela, relaxa filho.

Cleiton – Sei não pai, e se ela me trair ou me trocar por outro?

Pedro – Ela não vai fazer isso, ela te ama, dá pra perceber isso.

Cleiton – Sei não hein, no mundo de hoje não dá para confiar em ninguém.

Pedro – Em vez de ficar preocupado pensando na Gaby, deveria pensar num jeito de contar para o Sandro a armação sua com o Ricardo.

Cleiton – Eu já disse que na hora certa o Sandro vai saber, calma, eu não vou fugir da minha responsabilidade.

Pedro – Pelo visto parece que vai, só fica pensando em Gaby.

Cleiton – Eu vou pro meu quarto, daqui a pouco eu tenho que sair, vou me trocar.

Pedro – Você não gosta de ouvir verdades, por isso está fugindo da sua.

Cleiton – Vê se não enche, me deixa em paz pai.

Ele sobe para o quarto e bate à porta...

No quarto...

Cleiton se senta na cama e resolve ligar para Gaby...

Cleiton – Ela vai se ferrar senão me atender agora.

Gaby – Amor? Que saudades de ouvir sua voz.

Cleiton – Sou eu amor, eu estava com saudades e por isso te liguei.

Gaby – Será mesmo que ligou por isso?

(Pergunta a jovem desconfiada)

Cleiton – Sim, eu precisava ouvir sua voz pra me acalmar.

Gaby – Ainda bem que ligou amor, eu estou voltando dentro de dois dias, eu estou terminando uma coisa para minha mãe, amanhã será o ponto final dessa história do meu pai com a minha mãe.

Cleiton – Graças a Deus, eu já não aguento mais ficar aqui sem você amor.

Gaby – Calma daqui dois dias eu estou voltando, aguenta mais um pouco, agora preciso desligar senão vai acabar meus créditos, depois a gente se fala.

Cleiton – Ok amor, te amo.

Gaby – Eu também te amo, e te amo muito hein, não esqueça disso.

*A jovem desliga...*

Cida se aproxima...

Cida – Esse seu marido se preocupa muito com você né filha.

Gaby - Sim, sinal que gosta de mim não acha?

Cida – Sim, mudando de assunto, está preparada para amanhã à tarde?

Gaby – Sempre estou preparada, inclusive já achei o falso fiscal, está quase na hora da gente dá o troco naquele canalha.

Cida – Assim que se fala filha, seu pai vai pagar muito caro por ter feito isso com a gente.

(Diz a doceira confiante)

Cena 004 // Casa de Maria // Manhã

Na sala...

Lucimar – Agora eu preciso ir minha filha, tenho que resolver umas coisas, mas antes eu quero te fazer um convite.

Maria – Qual?

Lucimar – Vem morar comigo filha, eu quero recuperar o tempo perdido, ter as minhas duas filhas juntas.

Maria – Eu vou pensar mãe, não posso tomar uma decisão desse tipo sem antes pensar.

Lucimar – Tem razão, me leva para se despedir do Júnior?

Maria – Claro, vem comigo mãe.

As duas vão juntas de mãos dadas até o quarto...

Vera – O Júnior acabou de pegar no sono, eu estava brincando com ele.

Maria – Ela quis vim se despedir do Júnior.

Lucimar – Estou tão feliz em saber que tenho um neto, o meu sonho sempre foi ter um neto e agora estou realizando ele.

Vera – Eu vou te esperar lá fora, com licença.

Vera se retira...

Lucimar – Posso pegar ele filha?

Maria – Claro, não precisa nem pedir para mim mãe.

Lucimar pega Júnior no colo e se emociona...

Lucimar – Hoje eu ganhei dois presentes de Deus, reencontrei minha filha e conheci o meu neto, ele é a sua cara Maria.

Maria – Eu achava que ele tira a cara do pai dele, mas acho que me enganei.

Lucimar – Quem é o pai dele?

Maria – O Eduardo, o irmão da Flávia, só Deus sabe o que eu passei nas mãos dessa mulher.

Lucimar – Essa mulher eu não conheço pessoalmente, mas posso afirmar que é uma pessoa má, ela prejudicou a minha filha no passado e continua prejudicando.

Maria – Tenho tanta pena do Eduardo, ele é cego, não consegue enxergar a irmã que tem, já cansei de alertar.

Lucimar – Tem gente que não consegue enxergar maldade nos outros, e o Eduardo é assim pelo que você me falou agora.

Maria – Se a Flávia não tivesse aprontado comigo, hoje eu estaria com o Eduardo criando o nosso filho.

(Diz a jovem triste)

Lucimar – Logo vocês vão estar juntos, a mentira nunca prevalece nesse mundo, uma hora ou outra, ela sempre é descoberta.

Maria – Deus te ouça mãe, sinto tanta falta do Eduardo, você nem imagina.

Lucimar – Você deve amar muito ele, eu vejo isso nos seus olhos.

Maria – Sim, a única coisa que me deixou de pé até hoje foi o Júnior, por ele eu fui obrigada a fazer coisas que eu nunca fiz na minha vida, só de lembrar eu me sinto mal.

Lucimar coloca Júnior no berço e se aproxima da filha e diz...

Lucimar – Esquecer totalmente a gente nunca consegue, sempre haverá algo que nos fará lembrar, por isso precisamos sempre lutar contra essas lembranças ruins.

Maria – Tem razão, preciso ser forte e tentar esquecer um pouco do que aconteceu comigo, não vai ser fácil, mas também não vai ser difícil.

Lucimar – Assim que se fala filha, agora me dê um abraço bem apertado e nunca se esqueça que você tem uma mãe que sempre estará do seu lado, pro que der e vier.

As duas se abraçam emocionadas...

Lucimar – Agora preciso ir minha filha, tenho outras coisas para resolver, sempre que precisar pode me ligar que venho correndo.

Maria – Pode deixar mãe, agora eu posso dizer que tenho uma mãe.

Lucimar – Fique bem minha filha, e lembre-se, depois da tempestade, vem a calmaria, tchau filha.

Maria – Nunca vou me esquecer disso, tchau mãe.

As duas se abraçam e em seguida a manicure se retira...

Do lado de fora...

Vera – Achei que iria morar lá dentro, já faz quase 30 minutos que estou esperando você.

Lucimar – Esperou por que quis, eu não mandei esperar.

Vera – Eu hein, eu só comentei.

Lucimar – Eu não me esqueci do que você aprontou comigo, agora me faça o favor de me deixar em paz.

A manicure se retira brava...

Vera – Isso que dá ajudar os outros, nem obrigado eu recebi.

(Diz a assistente social triste)

Cena 005 // Rua // Manhã

No carro de Raquel...

Raquel – Eu preciso dar um jeito de parar o carro de Eduardo, antes que aconteça uma tragédia.

Ela acelera e tenta se aproximar do carro do sobrinho...

No carro de Eduardo...

Eduardo está dirigindo e se lembra do que Raquel lhe contou...

FLASH BACK

Raquel – Mas você é, sua mãe escondeu de todos isso, pois tinha vergonha de dizer que você Eduardo, nasceu de um programa que ela fez com ele.

Eduardo – Programa? Você está querendo me dizer que a Rita era prostituta?

(Pergunta o mecânico quase chorando)

Raquel – Exatamente, ela nunca contou isso a ninguém, só pra mim é claro.

Eduardo – Eu não consigo acreditar nisso, isso só pode ser um pesadelo.

(Diz o jovem chorando e nervoso)

Raquel – Eduardo, a sua mãe e o Antônio se conheceram numa boate, nessa boate ela fazia programa, e foi aí que ela e o Antônio se envolveram.

Eduardo – Minha mãe nunca me disse isso, ela sempre dizia que eu era filho do Tadeu.

DE VOLTA PRESENTE

Eduardo – Isso é mentira, eu não sou filho de uma prostituta, eu não nasci de um programa que ela fez.

(Diz o mecânico nervoso e chorando)

Ele continua com o carro acelerado...

No carro de Raquel...

Raquel – Ele vai acabar batendo o carro, ele está correndo demais, eu preciso fazer alguma coisa.

(Diz a secretária preocupada com o sobrinho)

No carro de Eduardo...

Eduardo se recorda de várias lembranças com sua mãe, e começa a chorar...

Ele não vê um carro vindo na sua direção e acaba capotando várias e várias vezes...

Dentro do carro da Raquel...

Raquel – Eduardo, meu Deus, eu sabia que isso iria acontecer.

(Diz a secretária apavorada)

A mulher para o carro e desce...

Raquel – Preciso ligar para a ambulância, eu não consigo lembrar o número, e agora?

(Diz a mulher desesperada e quase chorando)

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