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RETA FINAL!
Capítulo 052
Começa onde terminou o capítulo anterior
Cena 001 // Galpão // Noite
Fora do galpão...
Flávia desce do seu carro para ver de perto o carro de Ronaldo pegando fogo...
Flávia – Eu falei que iria me vingar de você, seu lixo, me estuprou, queria me matar e acabou morto, agradeço ao Moreira por ter me arrumado os explosivos, foi bem fácil conseguir eles.
FLASH BACK
Favela // Barraco de Moreira // Tarde
Flávia chega no barraco...
Flávia – Eu precisava falar com o Moreira, ele se encontra?
Bandido – Sim, vou chamar ele.
Flávia – Ok, por favor seja rápido, eu não posso ser vista aqui.
Alguns minutos depois...
Moreira – O que te traz aqui Flávia?
Flávia – Eu preciso de um favor seu, e só você pode me ajudar.
Moreira – Aposto que é para o seu pai né?
Flávia – Não, meu pai morreu, os próprios capangas dele mataram ele.
Moreira – Que sacanagem, mas enfim o que você quer?
Flávia – Eu preciso que me arrume explosivos, e dos bons.
Moreira – Você está com sorte, eu tenho uns que iria usar, mas só que o cara que iria levar, desistiu, então posso arrumar eles para você.
Flávia – Então me arrume, eu preciso deles Moreira.
Moreira – Mas tudo nesse mundo tem preço e dos explosivos não é barato não.
Flávia – Eu pago quanto for preciso para ter os explosivos.
Moreira – Ok, vou pegar eles para você.
Flávia pega o dinheiro na bolsa, para entregar para o Moreira
Flávia – Aqui está o dinheiro, acho que esse valor banca tudo.
Moreira – Eita, quanto dinheiro hein Flávia.
Flávia – Agora me dê esses explosivos, eu já te dei o dinheiro.
Moreira entrega os explosivos para Flávia...
DE VOLTA AO PRESENTE
Flávia – Acredito que agora, ninguém mais tem como me ferrar ou me denunciar, eu me livrei de todos, primeiro o Zeca, segundo o capanga, terceiro a Olívia e por último Ronaldo, agora é seguir o meu plano e pôr a mão no restante do dinheiro do Sandro, não tem nada que me impeça de atingir o meu objetivo.
(Diz a vilã confiante)
Em seguida, ela volta para o carro e vai embora do galpão...
Cena 002 // Rua // Noite
Na praça...
Adelino – Eu não consigo acreditar que eu fui enganado por todos, eu preciso saber sobre a Samara ser minha filha, se for isso, o Sandro não pode ficar com ela.
Ele pega o celular e liga para Samara...
Adelino – Atende, preciso falar com você.
Samara atende...
Adelino – Samara, me diga onde a sua mãe está internada?
(Pergunta o homem bravo)
Samara – No hospital municipal, aquele que o Sandro ficou quando sofreu o acidente.
Adelino – Ok, eu estou indo para lá.
Adelino desliga....
Samara – Adelino está bravo, alguma coisa aconteceu e eu vou descobrir o que é.
(Diz a jovem confiante)
Cena 003 // Mansão do Sandro // Noite
Sandro chega...
Sandro – Amor já cheguei, Flávia?
Ele procura a mulher pela mansão e não encontra ela...
Sandro – Aonde será que ela se meteu?
(Pergunta o motociclista desconfiado)
Flávia chega...
Sandro – Aonde você estava até essa hora?
Flávia – Eu fui visitar uma amiga minha, ela ganhou neném e fui levar um presente para o bebê.
Sandro – Que amiga é essa?
Flávia – Você não conhece, não precisa desconfiar de mim amor, eu não vou te trair igual a Samara.
Sandro – Espero mesmo, eu não quero descobrir que você tem um caso com alguém.
Flávia – Eu vou trocar de roupa e a gente já janta, eu vou fazer aquela macarronada que você gosta amor.
Sandro – Ok, eu vou arrumar a mesa para você.
Flávia sobe para o quarto...
No quarto...
Flávia – Enfim, agora estou segura, sem ninguém para me atrapalhar, matar as pessoas cansa muito hein.
Ela se deita na cama...
Do nada, ela escuta uma voz, falando...
“Assassina”
Flávia – Quem está aí?
(Pergunta a vilã assustada)
Ela começa a ficar com medo...
Flávia – É você Sandro? Para de me assustar amor.
Ela escuta novamente...
"Assassina"
Flávia – Aparece, eu não estou de brincadeira, se for você Sandro, eu nunca mais olho para você.
Ela se esbarra no abajur, fazendo com que ele caia no chão...
A vilã desce para a sala correndo...
Sandro – Mas já se trocou? Foi rápida hein amor.
Flávia abraça Sandro e começa a chorar...
Sandro – Que foi amor? Porque está chorando?
Flávia – Eu estou com medo, me protege, não me deixa sozinha, eu te peço.
Sandro – Calma amor, eu estou aqui com você, não precisa ter medo.
Flávia – Promete para mim que nunca vai me abandonar?
Sandro – Claro que prometo, fica tranquila...
Flávia fica pensativa...
Cena 004 // Hospital // Noite
Recepção...
Adelino – Boa noite, eu queria saber qual é o quarto onde Lucimar está?
Recepcionista – Só um minutinho que já vejo para você senhor.
Adelino – Obrigado.
Recepcionista – Ela está no quarto número 12.
Adelino – Ok, obrigado, tenha uma boa noite.
Ele então vai no quarto onde Lucimar está...
No quarto...
Adelino entra... Ele se aproxima de Lucimar e pega na mão dela e diz...
Adelino – Por que mentiu para mim? Eu nunca escondi nada de você.
Lucimar acorda...
Lucimar – Adelino? O que faz aqui?
Adelino – Eu vim te ver, queria saber como você estava.
Lucimar – Eu estou bem, mas pelo visto você não está bem né Adelino.
Adelino – Você me conhece tão bem né.
Lucimar – O que houve por que está triste?
Adelino – Eu descobri tudo sobre o passado, sobre o seu atentado e o acidente.
(Diz o homem chorando)
Lucimar – Descobriu o que?
Adelino – Foi a Vera que armou tudo, ela armou seu acidente e mandou aquele bandido para me matar e matar você.
Lucimar – Desgraçada, como ela teve coragem de fazer isso?
Adelino – Eu não sei, só sei que por culpa dela, não vivemos o nosso amor.
Lucimar – A minha vontade agora é de dar uma surra naquela desgraçada, ela matou o pai da Samara.
Adelino – Pai adotivo né, por que eu sou o pai verdadeiro dela, por que mentiu para mim?
(Pergunta o homem triste)
Lucimar – Você deve estar de brincadeira comigo né.
Adelino – Não é brincadeira, eu não iria brincar com esse assunto.
Lucimar – Até já sei quem deve ter falado isso para você, foi ela né.
Adelino – Sim, eu só quero entender por que você mentiu para mim, por que escondeu de mim que eu sou o pai da Samara.
Samara entra...
Samara – O Adelino é o meu pai? Isso que eu ouvi mãe?
(Pergunta a jovem surpresa e encarando Lucimar)
FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM LUCIMAR
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