Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

Imagem
+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Rivais - Capítulo 42

+14
Capítulo 042

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Delegacia // Tarde

Na sala do delegado...

Delegado – Calma, vamos negociar, não precisa machucar ela.

Ronaldo – Eu quero sair dessa delegacia agora, abre essa porta.

Vera – Faz o que ele está mandando delegado, ele vai me matar.

Ronaldo – Cala boca, senão eu te mato agora.

(Diz o agiota bravo)

Delegado – Deixem ele passar com ela, abrem espaço.

Sandro – Larga a minha mãe seu desgraçado.

Ronaldo – Eu não esqueci o que você fez comigo Sandro, eu vou acertar as contas com você.

Sandro – O seu problema é comigo, deixa a minha mãe fora disso.

Ronaldo – Deixo não, ela é a minha passagem para sair desse inferno que você me colocou.

Vera – Filho não discute com ele, deixa ele me levar.

Sandro – Delegado faça alguma coisa, esse bandido não pode fugir.

Ronaldo – Nem pense em tentar algo, pois senão já sabe o que vou fazer.

Vera – Fazem o que ele está mandando, ele vai acabar me matando.

Delegado – Abre a porta da delegacia e deixa ele sair.

Ronaldo – Não vem atrás de mim, senão eu mato ela.

O bandido fazendo Vera de escudo, sai da delegacia...

Do lado de fora...

Vera – Agora me joga no chão e foge daqui, antes que percebam a nossa armação, depois me procura na minha casa.

Ronaldo – Ok, eu te ligo, não posso ficar escondido por aqui.

Vera – Ok, faz logo o que eu mandei, antes que dê errado.

Ronaldo obedece a vilã e a joga no chão, em seguida o bandido foge...

Vera – Socorro, alguém me ajuda.

Sandro corre para fora da delegacia...

Sandro – Mãe, como a senhora está? Ele te machucou?

Vera – O canalha só me jogou no chão e fugiu, eu achei que ele iria me matar

(Diz a mulher fingindo que está apavorada)

Sandro – Droga, o crápula fugiu, estamos ferrados agora, ele vai querer se vingar de mim.

Vera – Calma filho, a polícia vai achar ele, não fique preocupado.

Delegado – Eu já mandei meus homens atrás dele, ele não vai fugir para muito longe, agora entra Sandro a gente precisa conversar.

Lucimar chega...

Lucimar – Prende esse bandido agora, ele destruiu o meu salão, eu quero justiça delegado.

(Diz a manicure brava)

SÃO PAULO

Cena 002 // Casa de Marcela // Tarde

Na sala...

Roberto – Eu não vou machucar a sua mãe, jamais faria isso com ela.

Gaby – Solta ela então, você não tem esse direito de segurar ela, solta ela agora.

Roberto – Pronto, desculpa por ter te segurado Cida.

Cida – Roberto por favor, vai embora, eu não quero saber de você nunca mais na minha vida. 

Roberto – Por favor, me escuta, me perdoa por tudo de ruim que eu fiz na sua vida, eu só quero que me perdoa.

Cida – Falar é fácil né, não foi você que foi humilhada o casamento inteiro, e ainda no fim tirar a minha própria casa.

Gaby – Sai daqui Roberto, ninguém aqui quer conviver com você.

Roberto – Vocês ainda vão sentir a minha falta, e quando sentirem será tarde demais.

Gaby – Eu nunca vou sentir falta de você pai, pois eu não tive pai e sim um carrasco.

Roberto – Tudo bem, eu não vou insistir, façam o que bem entenderem.

Roberto sai triste da casa de Marcela...

Gaby – Canalha, depois de tudo que aprontou ainda tem a coragem de vim pedir perdão, mais é um falso mesmo.

Cida – Eu não sei o que dizer, estou chocada com essa atitude dele.

Marcela – Pelos menos sabemos que sabotou o seu bolo, mais um motivo para você não voltar com ele.

Cida – Eu preciso ficar sozinha, me dão licença, vou para o meu quarto.

Ela se retira chorando...

Marcela – Eu vou atrás dela.

Gaby – Deixa que eu vou, eu acho que já sei o que está acontecendo.

A jovem vai atrás da mãe dela, quando chega no quarto...

Gaby – Mãe, eu não acredito que a senhora está chorando.

Cida – Ele pareceu tão verdadeiro quando pediu perdão, parecendo quando a pessoa sabe que vai morrer.

Gaby – E você acreditou nessa falsidade dele?

Cida – Eu quase estava acreditando nele, filha eu ainda amo ele, eu não consigo esquecer ele.

Gaby – Mãe, você não pode deixar se levar pelo o que ele fala, ele é um mentiroso e te traiu, não há motivo algum para você acreditar nele.

Cida – Você tem razão filha, eu não posso.

Gaby – Agora para de chorar e levanta essa cabeça e segue a sua vida.

Ela abraça a mãe...

PAULÍNIA

Cena 003 // Mansão Do Sandro // Tarde

Na sala...

Flávia – Já era para eu ter saído daqui, pelo visto não vai ser hoje que vou conseguir denunciar a Samara.

Socorro vem dá cozinha e pergunta para Flávia...

Socorro – A senhora vai almoçar hoje?

Flávia – Eu já disse para você que senhora é a sua mãe, eu não sou uma senhora.

Socorro – Foi essa a educação que eu tive quando eu era criança.

Flávia – Use com pessoas mais velhas, eu não sou velha, eu sou uma jovem muito bonita por sinal.

Socorro começa a rir...

Flávia – Ta rindo do que? Tem algum palhaço aqui na sala?

Socorro – Rindo de você ué, você não é jovem.

Flávia – Sou jovem sim, eu tenho, eu não vou falar a minha idade para você.

Socorro – Fala vai, eu quero saber.

Flávia – Deixa de ser curiosa e vai para cozinha, e prepara a mesa, antes de eu sair eu vou almoçar.

Socorro – A mesa já está preparada faz tempo, eu já coloquei as comidas tudo em cima dela. 

Flávia – Ta esperta hein, meus parabéns.

Socorro – Eu já nasci esperta, minha mãe dizia que...

Flávia interrompe...

Flávia – Eu não quero saber o que a sua mãe dizia para você, vai já pra cozinha.

Socorro – Sim senhora, eu já estou indo.

Flávia – Já disse para não me chamar de senhora, agora some da minha frente.

Socorro – Mas eu queria.

Flávia – Você não tem o que querer aqui, volta pro seu serviço.

Socorro – Ok.

Ela vai para cozinha...

Flávia – Só por Deus mesmo aguentar essa empregada chata.

Batem na porta da mansão...

Flávia – Ah não outra vez batendo na porta, eu não mereço isso.

Ela vai atender...

Flávia – Adelino? O que senhor está fazendo aqui?

Adelino – Desculpa eu vim sem avisar, mas eu preciso falar com o Sandro.

Flávia – Aconteceu alguma coisa com a Vera?

Adelino – Não, ela está bem graças a Deus, eu só preciso falar com o meu filho.

Flávia – Ele saiu, não sei a hora que ele volta.

Adelino – Vou esperar ele então.

Flávia com um olhar falso e deixa o sogro entrar...

Cena 004 // Delegacia // Tarde

Do lado de fora...

Delegado – Eu vou ouvir o Sandro, a senhora não pode ir acusando ele.

Lucimar – Esse moleque destruiu o meu salão, eu quero que ele seja punido.

Delegado – Eu já disse para senhora esperar dona Lucimar.

O delegado entra com o Sandro na sala dele...

Vera – Foi isso mesmo que eu ouvi?

Lucimar – Ouviu o que?

Vera – Você se chama Lucimar?

Lucimar – Sou eu sim, por que algum problema?

Vera – E com você mesma que eu quero falar sua vadia.

Lucimar – Mais respeito comigo, por favor eu não te conheço.

Vera – Conhece sim, e muito bem, não está lembrada de mim?

Lucimar repara bem e reconhece a víbora...

Lucimar – Vera, agora estou reconhecendo a senhora, o que quer de mim?

Vera – Quero que você fique longe do meu marido, ou senão você vai se ferrar nas minhas mãos.

Lucimar – Está morrendo de medo de perder ele para mim igual no passado?

Vera – Eu não estou com medo de nada, eu só não quero você perto dele.

Lucimar – Eu não vou seguir a sua ordem, você não é nada minha para eu ter que obedecer.

Vera – Você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz de fazer.

(Diz a víbora encarando a manicure)

Lucimar – É uma ameaça? Se for eu vou contar para o delegado.

Vera – Já deve estar acostumada a vim ver o delegado né, aqui você o delegado e o meu marido ao mesmo tempo, poderia ir no motel lá é lugar para prostituta.

Lucimar dá um tapa na cara de Vera que revida na mesma hora...

Tadeu – O que está acontecendo?

Vera – Essa vadia me agrediu, eu quero prestar queixa contra ela.

Lucimar – Ela que começou a me ofender, eu não tenho culpa de nada, eu cheguei para prestar queixa contra esse bandido que destruí a minha loja.

Vera – O bandido que você se refere é o meu filho, e eu exijo respeito.

Tadeu – Chegam as duas, só a Lucimar vai entrar, você Vera aguarde aqui fora.

Vera – Isso não é justo, o meu filho está lá dentro.

Tadeu – Ele já é bem grande para ter uma mãe nas costas dele.

Vera – Eu vou entrar de qualquer jeito.

Tadeu – Se você entrar eu mando te prender, fique aqui fora.

Lucimar – É na rua lugar de gente como você Vera.

As duas se encaram...

Cena 005 // Rua // Tarde

Na praça...

Maria está sentada chorando... e Rosana se aproxima...

Rosana – Maria? O que aconteceu? Por que está chorando amiga?

Maria – Não é nada, é que entrou um cisco no meu olho

Rosana – Para vai, eu sei quando uma pessoa está chorando, diga o que houve, as vezes eu posso ajudar.

Maria – Para o meu problema, você não pode ajudar.

Rosana – E ficar chorando vai resolver?

Maria – Aquele desgraçado do Antônio e a filha dele sequestraram o meu filho e eu não sei para onde eles levaram o Júnior.

Rosana – Meu Deus, como eles tiveram essa coragem de sequestrar uma criança?

Maria – Eu não sei, eu não aguento mais essa vida, eu preciso fazer alguma coisa para achar meu filho.

Rosana – Olha eu acho que eu posso te ajudar.

Maria – Ajudar em que?

Rosana – Hoje à noite você vai vim comigo nessa praça, eu te explico depois.

Maria – Eu não estou entendendo nada, pode explicar?

Rosana – Calma, antes eu preciso pensar bem nessa escolha minha.

Maria – Agora que não entendi nada.

Rosana – Confia em mim Maria, logo mais à noite você vai entender tudo.

(Diz a garota de programa confiante)

Enquanto isso...

Eduardo chega no escritório de Ricardo...

Eduardo – Boa tarde, eu vim para uma reunião com o Ricardo.

Secretária – Pode seguir esse corredor, na segunda porta.

Eduardo – Obrigado.

Dentro da sala do Ricardo...

Eduardo – Eu posso entrar?

Ricardo – Entra Eduardo, eu já estava na sua espera, achei que não viria mais.

Eduardo – Eu tive um problema para resolver, desculpa o atraso.

Ricardo – Tranquilo, a gente tem muito que conversar.

Eduardo – Então vamos começar a reunião.

Cena 006 // Mansão Do Sandro // Tarde

Na cozinha...

Flávia – Eu vou pedir para que a empregada coloque mais um prato na mesa, enquanto isso eu vou me trocar.

Adelino – Você iria sair?

Flávia – Eu tinha que resolver um assunto, mas depois eu resolvo.

Adelino – Está bem, eu vou aproveitar e esperar o almoço.

Flávia – Fique à vontade, a casa é sua.

Adelino – Obrigado norinha.

Flávia se retira e sobe para o quarto...

No quarto...

Flávia – Eu mereço, além de aturar a empregada feia, vou ter de aturar um velho babaca, que azar, se a gente pudesse escolher a nossa família, eu escolheria só pessoas de classe.

(Diz a vilã brava)

O celular dela toca...

Flávia – Aposto que é o meu pai, preciso avisar a ele que não vai dar para encontrar com ele hoje.

Ela atende...

Flávia – Pai não vai dar para te encontrar hoje.

Ronaldo – Não é o pai que está falando, sua bandida desgraçada.

Flávia – Quem é que está falando?

Ronaldo – Não reconhece mais a voz?

Flávia – Não, eu nem te conheço, se for trote é melhor parar.

Ronaldo – Assassina, você matou o meu melhor amigo, o Zeca.

Flávia – Ronaldo?

Ronaldo – Sim, sou eu mesmo, eu fugi da cadeia e eu não esqueci da vingança minha contra você sua cretina desgraçada.

(Diz o bandido bravo)

Flávia – Eu não tenho medo das suas ameaças, eu matei o seu amigo e posso muito bem matar você.

Ronaldo – Isso que nós veremos, eu sei onde você mora, e não adianta fugir de mim.

Flávia – Eu não vou fugir de você, eu não sou mulher que foge dos perigos, enfrento eles.

Ronaldo – Então pode se preparar pois vou fazer da sua vida, um verdadeiro inferno.

Em seguida ele desliga o celular e diz...

Ronaldo – Seu dia chegou Flávia, hoje mesmo você vai pagar pela morte do meu amigo, ou eu não me chamo Ronaldo.

(Diz o bandido com raiva)

Cena 007 // Delegacia // Tarde

Na sala do delegado...

Delegado – Sandro o que você foi aprontar hein meu amigo, eu nunca imaginei que seria capaz disso.

Sandro – Delegado eu não fiz nada, eu juro, eu não sou criminoso.

Delegado – O policial pegou você no flagra, vandalismo é crime, ainda mais em um estabelecimento público.

Sandro – O senhor tem que acreditar em mim, eu não destruí salão nem um.

Delegado – Se você não destruiu o que você estava fazendo lá?

(Pergunta o delegado desconfiado)

Sandro – Eu vou contar o verdadeiro motivo de ter me feito ir lá.

Delegado – Então conta.

Sandro – Foi assim...

FLASH BACK

Sandro – Aló, quem fala?

Anselmo – Sou patrocinador de uma marca de produto de beleza e gostaria de conversar com você

Sandro – Conversar sobre o que?

Anselmo – Sobre um comercial de TV que estou preparando, e acho que você combina direitinho com o perfil que pensei

Sandro – Ok, onde vamos nos encontrar?

Anselmo – No salão da dona Lucimar, é um novo que saiu, pode ser?

Sandro – Sim, é agora a conversa?

Anselmo – Sim, pode vim que já estou esperando.

Sandro – Ok, já estou indo pra aí.

DE VOLTA AO PRESENTE

Delegado – Pelo que eu entendi armaram para te culpar por isso.

Sandro – Eu tenho certeza que sim, quando cheguei lá, o salão inteiro estava destruído.

Delegado – Por mim eu iria te liberar, está na cara que foi uma armação, mas como eu sigo ordens.

Sandro – Eu acho que já entendi o que você vai fazer.

Delegado – Mesmo eu não querendo fazer isso, mas vou ter que fazer, você está preso Sandro.

Sandro fica triste ao ouvir o delegado.

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Humanidade - Capítulo 12

Luta Por Justiça - Episódio 9

Rivais - Capítulo 7