Rivais - Capítulo 41

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Capítulo 041

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Salão de Lucimar // Manhã

Dentro do salão...

Samara – Eu nunca imaginei que você fosse capaz de fazer uma coisa dessa Sandro.

Sandro – Eu não fiz nada, quando cheguei já estava todo destruído.

(Diz o jovem desesperado)

Lucimar – Para de ser mentiroso, você destruiu o meu salão, por que fez isso?

Sandro – Eu não fiz isso, eu juro por tudo que é mais sagrado nesse mundo.

Lucimar – Para de mentir, eu vou chamar a polícia.

Samara – Você é um bandido Sandro e vai pagar por isso.

Sandro – Samara como você pode pensar isso de mim, eu nunca cometi crime na minha vida, por favor acredita em mim.

(Diz o jovem chorando)

Samara – Não fala comigo, eu vou ver se você deixou de quebrar alguma coisa.

Lucimar – A polícia chegou, ainda bem, você vai pagar por ter destruído o meu salão.

Policial – Pelo jeito a denúncia confere, rapaz você está muito encrencado.

Sandro – Eu não fiz nada, quando cheguei já estava assim, é uma injustiça o que estão fazendo comigo.

(Diz o jovem desesperado e com medo)

Dentro do carro...

Anselmo – Como eu queria ser uma mosca agora para ver a reação do Sandro, e a sorte é que a Lucimar e a Samara chegaram, agora sim ela nunca mais vai querer olha para a cara do Sandro.

O vilão começa a rir....

Dentro do salão...

Samara – Você destruiu o meu sonho, o que eu tanto lutei para conseguir, eu não consigo acreditar que você fez isso.

(Diz a jovem chorando)

Ela se senta na cadeira com a mão no rosto...

Lucimar – Levem esse bandido daqui agora, ele vai ter que responder por isso.

Sandro – Você está cometendo uma injustiça Lucimar, não fui eu, eu não destruí o seu salão.

Policial – Eu vou pedir que o senhor me acompanhe até a delegacia, vai ter que se explicar para o delegado.

Sandro – Eu sou inocente, você tem que acreditar em mim, eu não fiz isso.

Policial – Cala boca e vamos para a viatura.

Samara e Sandro se olham, os dois estão chorando...

Sandro é levado para a viatura e em seguida segue para a delegacia...

Dentro do salão...

Lucimar – Eu vou ir na delegacia, creio que eles vão precisar de mim, adianta o serviço para mim, vê se sobrou alguma coisa e limpa o salão.

Samara – Ok mãe, a gente lutou para ter esse salão e agora está tudo destruído, eu não sei o que dizer.

Lucimar – O Sandro vai pagar por ter feito isso, não se preocupa.

Em seguida ela sai para ir na delegacia...

Cena 002 // Casa de Marcela // Manhã

No portão...

Marcela – Eu não vou deixar você falar com a Cida, depois de tudo que você fez com ela.

Roberto – Por favor, é urgente, deixa eu falar com ela.

Marcela – Para de ser teimoso, eu já disse que não, você não entendeu?

Roberto – Eu vou falar com ela sim, e quero ver quem vai me impedir.

Marcela – Eu vou chamar a polícia se você continuar insistindo nisso.

Roberto empurra o portão e Marcela e consegue entrar...

Marcela – Sai da minha casa, eu vou chamar a polícia.

Roberto – Eu só vou sair depois que eu falar com a Cida.

Cida – Que gritaria é essa aqui, vocês vão acabar acordando a Gaby.

Ela deixa o prato cair ao ver Roberto na sua frente...

Cida – O que você está fazendo aqui?

Roberto – Eu preciso muito falar com você, por favor.

Cida – Eu não tenho nada para falar com você, eu já disse que eu não quero mais ver você na minha frente.

Marcela – Você ouviu muito o que ela disse, então por favor saia.

Roberto – Eu prometo que vou ser rápido, fala comigo.

Cida – Está bem, seja rápido.

Roberto – Tem que ser a sós, só nos dois

Cida – Eu não vou ficar sozinha com você, depois de tudo que você me fez, eu sinto medo de você.

Roberto – Eu não vou fazer nada, eu não sou esse monstro que você que pensa.

Cida – Se quiser falar comigo, vai ser na frente da Marcela.

Gaby se aproxima e diz...

Gaby – Ou na minha frente Roberto.

Roberto – Filha, que bom ver você, eu estava com saudades.

Gaby – Para de ser falso, você nunca se importou comigo, nunca me amou como deveria, pelo contrário, só me humilhou, me tratava como se fosse uma prostituta.

Roberto – Vamos esquecer o passado, eu sei que errei com vocês duas, e estou arrependido por isso.

Gaby – Eu não acredito nesse seu arrependimento pai, e muito menos em você, agora quer fazer o favor de deixar a minha mãe em paz.

Roberto – Eu não vou sair daqui enquanto não dizer o que tenho para dizer para Cida.

Cida – Diz logo o que você quer comigo, eu tenho muita coisa para fazer.

Roberto se aproxima de Cida, deixando a doceira com medo...

Cida – Não precisa chegar perto de mim, pode falar do lugar que você está.

Roberto – Eu sinto falta de você Cida, eu ainda te amo.

Gaby – Eu não acredito que eu estou ouvindo isso.

Marcela – Nem eu, ainda mais depois que no que ele fez com ela.

Cida – Eu não acredito que você esteja sentindo minha falta, você me traiu, me humilhou, tomou a casa de mim, e não duvido muito que foi você que sabotou o meu bolo.

Gaby – Eu tenho certeza que foi ele, esse canalha nunca gostou que você fosse doceira.

Roberto – Fui eu sim que sabotei o seu bolo Cida, eu fiz isso por raiva.

Cida parte para cima do ex-marido e começa a bater nele....

Cida – Seu desgraçado, como teve coragem de fazer isso comigo, seu monstro.

Roberto – Para Cida, eu já disse que fiz isso num momento de raiva.

(Diz o ex-banqueiro segurando as mãos de Cida)

Gaby - Larga a minha mãe, não encoste nela seu canalha.

(Grita a jovem com raiva)

Roberto e Gaby se encaram...

Cena 003 // Delegacia // Manhã

Na sala do delegado...

Vera – Se você me ajudar, eu te ajudo a sair dessa delegacia e se vingar do Adelino, apenas dele.

Ronaldo – Você me oferecendo ajuda? Conta outra vai, você acha que eu tenho cara de idiota?

Vera – Sim, eu estou oferecendo, mas se não quiser eu procuro outra pessoa para fazer o serviço para mim, passa bem.

Ela chega perto da porta...

Ronaldo – Espera, como eu poderia te ajudar?

Vera – Agora se interessou pelo serviço ou pela minha ajuda hein?

Ronaldo – As duas coisas, eu quero sair dessa delegacia e pôr em prática a minha vingança contra todos que me ferraram.

Vera – Como assim todos?

Ronaldo – Não foi só o seu filho e seu marido que me pôs nessa cadeia, aquela desgraçada também, eu entrei nessa roubada por culpa dela.

Vera – Dela quem? Eu não estou entendendo.

Ronaldo – Você vai entender agora, o que eu vou te contar, só fica entre a gente por enquanto, aquela mulher não presta e cuidado com ela.

Vera – Fala logo de que mulher você está falando.

(Diz a mulher nervosa)

Ronaldo – Eu estou falando da Flávia, foi ela que mandou eu sequestrar o Adelino, ela queria o dinheiro do Sandro, por isso armou o sequestro.

Vera – Desgraçada, aquela vadia quase destruiu o meu casamento.

Ronaldo – Ela é uma assassina, ela matou o Zeca.

Vera – Eu sempre soube que ela não prestava, mas ser uma bandida, isso jamais.

Ronaldo – O seu filho pode estar correndo um grande perigo nas mãos dela.

Vera – Eu vou resolver isso, mas eu não quero falar sobre a Flávia, isso não me interessa nesse momento, eu preciso resolver um outro assunto.

Ronaldo – Que assunto?

Vera – Eu vou direito ao ponto, eu preciso de ajuda para tirar uma pessoa de circulação.

Ronaldo – Matar? Você dizendo isso? Não me faça rir.

Vera – Me ajuda, que eu te tiro daqui e te tiro ainda hoje.

Ronaldo – Você está blefando, como vai mandar alguém invadir a delegacia?

Vera – Eu não estou blefando, eu estou falando a verdade.

Ronaldo – Então prove, me tira dessa delegacia agora.

(Diz o agiota encarando Vera)

Ela tira da bolsa uma arma e entrega para Ronaldo...

Vera – Pega essa arma e me faça de refém, quando chegar lá fora você me solta e foge.

Ronaldo – Eu não vou fazer isso, é muito arriscado.

Vera – Você quer ficar livre ou permanecer nessa cadeia? Eu preciso de você não só para acabar com a Lucimar, como também me vingar da Flávia.

Ronaldo pega a arma e fica pensando...

Cena 004 // Escritório de Ricardo // Manhã

Na sala dele...

Ricardo está no computador e vê notícias sobre o atentado de Cleiton...

Ricardo – Droga, como pude ser tão burro, eu mesmo deveria ter feito esse serviço, agora estou completamente ferrado.

(Diz o empresário bravo)

A secretária entra...

Secretária – Senhor Ricardo, tem um rapaz querendo falar com você.

Ricardo – Eu não quero falar com ninguém, manda ele ir embora.

Cleiton entra...

Cleiton – Mas vai falar comigo, nem que seja na marra.

Ricardo – Olha, quem é vivo sempre aparece.

Cleiton – Eu falei para você que eu voltaria, não para quebrar a sua cara, mas para dizer umas poucas e boas para você, olhando para essa sua cara nojenta e suja.

Ricardo – Nos deixe a sós, qualquer coisa eu te chamo.

Secretária – Ok, com licença.

A secretária se retira...

Ricardo – Não quer sentar? Ou prefere ficar de pé mesmo.

Cleiton – O que eu vou falar não vai ser longo, vai ser rápido.

Ricardo – Então comece, eu tenho novos contratos para fechar e não vou perder meu tempo com você.

Cleiton – Sua chantagem acabou, eu não preciso mais ter que fazer o que você mandar.

Ricardo – Como assim acabou? Por acaso eu encerrei?

Cleiton – Os meus país foram inocentados, a polícia já encontrou o culpado pela morte do Victor, sendo assim eu não estou mais nas suas mãos, pelo contrário é você que está nas minhas mãos.

Ricardo – Eu na sua mão? Vai sonhando.

O jovem pega na camiseta do crápula e diz...

Cleiton – É melhor deixar eu e o Sandro em paz, pois se mexer com a gente eu juro que acabo com você, está me entendendo.

Ricardo – Você acabar comigo? Você falando assim, quem vê pensa que é um brigão.

Cleiton – E quem disse que para acabar com alguém, precisa ser brigão?

Ricardo – Experimenta me ferrar, que eu acabo com o seus país e com a sua mulher, acho que ela é muito boa de cama, não é?

Cleiton dá um soco na cara do Ricardo...

Cleiton – Você lava essa sua boca para falar da Gaby, e se você mexer com ela eu juro que não respondo por mim.

Ricardo – Eu só estou falando a verdade, pelo corpo que ela tem, excita qualquer um.

Cleiton dá vários chutes em Ricardo...

Ricardo – Me mata de uma vez, acaba comigo, não é isso que você quer?

Cleiton – Eu não vou sujar minhas mãos com um lixo feito você, eu não vou estragar mais a minha vida.

Ricardo – Idiota, otário pode me ameaçar a vontade, eu não tenho medo de você.

Cleiton – O recado está dado, mexe com a minha família ou comigo para ver o que te acontece.

Em seguida ele dá mais um chute e sai batendo a porta...

Ricardo – Eu vou acabar com você Cleiton, você vai se arrepender por esses chutes que me deu.

(Diz o vilão com raiva)

Cena 005 // Salão de Lucimar // Tarde

Dentro do salão...

Samara – Nossa já são quase uma tarde e minha mãe ainda não voltou da delegacia, será que aconteceu alguma coisa?

(Pergunta a jovem preocupada)

Anselmo entra...

Anselmo – Não aconteceu nada, o ônibus que ela pegou está preso no trânsito.

Samara – Aí que susto, desse jeito você me mata do coração.

Anselmo – Desculpa, eu não queria te assustar, pelo contrário vim te ver.

Samara – Eu não estou bem, e não estou a fim de nada.

Anselmo – Por que não está bem amorzinho?

Samara – Você não está vendo, o salão foi destruído, eu perdi o meu sonho.

(Diz a jovem quase chorando)

Anselmo – Não fica assim amor, eu tenho certeza que você e sua mãe vão conseguir reerguer esse salão.

Samara – Não tem como, a gente não temos mais nada.

Anselmo – Se eu tivesse eu ajudaria, o que eu tinha eu ajudei a montar o salão.

Samara – Não precisa se preocupar com a gente Anselmo, eu tenho fé que eu e minha mãe vamos conseguir reerguer o salão.

Anselmo – Mas afinal quem fez essa destruição toda?

Samara – Se eu falar, você não vai acreditar.

Anselmo – Me diga, a pessoa que fez isso, vai ter que pagar o prejuízo.

Samara – Foi o Sandro, eu nunca imaginei que ele fosse capaz disso, eu não consigo acreditar.

Anselmo – De santinho ele não tem nada, isso aqui é vandalismo, é crime, a minha vontade é quebrar a cara dele, ele não pode ficar impune.

Samara – Calma, não precisa de violência, ele já está a caminho dá delegacia, tomara que ele seja punido

(Diz a jovem triste)

Anselmo – Amor, eu vou dar um jeito de ajudar você e sua mãe, confia em mim.

Samara – Não precisa, você já fez demais pela gente, não quero que você pense que estamos abusando da sua boa vontade.

Anselmo – Eu faço isso, pois eu amo você Samara, eu sempre vou amar.

Ele abraça a manicure e ela começa a chorar...

Samara – Eu não queria que as coisas fossem desse jeito, eu não mereço isso.

Anselmo – Calma, tudo isso vai passar, você vai ver, eu estou com você.

Samara – Obrigada, eu nunca vou esquecer o que está fazendo por mim.

Anselmo – Como eu disse, eu faço, pois, eu te amo, eu sim te amo de verdade.

Samara – Eu estou percebendo isso, mas eu não sei o que fazer.

Anselmo – Calma, dê tempo ao tempo, e você verá quem está falando a verdade.

Samara continua chorando nos ombros de Anselmo...

Cena 006 // Delegacia // Tarde

Na sala do delegado...

Vera – Decide logo isso Ronaldo, estamos perdendo tempo.

Ronaldo – Eu não sei não, e se der errado?

Vera – Se fizer do meu jeito não vai dar errado, acredita em mim.

Ronaldo – Eu vou fazer isso, pois não tem outra alternativa e se der errado eu mato você.

Vera – Não vai dar errado, acredita em mim.

Ronaldo fica apreensivo...

Enquanto isso...

A polícia chega com Sandro...

Policial – Delegado, a denúncia que fizerem era verdadeira, quando chegamos no local, pegamos o criminoso.

Delegado – E quem fez esse ato de vandalismo?

Policial – Desce da viatura agora, o delegado quer te ver.

Delegado fica surpreso ao ver Sandro...

Delegado – Não pode ser verdade isso, Sandro?

Sandro – É uma injustiça que estão fazendo comigo delegado.

Delegado – Levem ele para dentro, eu vou apressar a sua mãe que está conversando com o Ronaldo.

Sandro – O que ela quer com esse criminoso?

Delegado – Eu não sei, ela não me disse.

Na sala do delegado...

Vera – Solta essa algema logo, eu estou ouvindo passos.

Ronaldo – Calma, eu estou quase conseguindo fazer isso, espera.

Vera – Anda logo, antes que o delegado entra.

Ronaldo – Pronto, eu consegui soltar.

Vera – Ótimo, agora vamos executar o plano.

Ronaldo – E o que tenho que fazer?

Vera – O delegado está entrando, assim que ele entrar você me segura e aponta a arma na minha cabeça e só me solta do lado de fora da delegacia.

Ronaldo – Ok.

O delegado entra...

Delegado – Dona Vera, eu vou ter que interromper a conversa sua com o Ronaldo, preciso resolver um assunto com o seu filho.

Vera – Ok, então já vou indo.

Nesse momento, Ronaldo levanta da cadeira, pega Vera e aponta a arma na cabeça dela.

Ronaldo – Se não me deixarem sair, eu mato ela aqui agora.

Delegado – Calma, não precisa disso.

Ronaldo – Então me deixa eu sair com ela.

(Diz o agiota apontando a arma na cabeça de Vera)

Vera finge estar apavorada e com medo...

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM VERA E RONALDO