Rivais - Capítulo 38

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Capitulo 038

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Cena 001 // Rodoviária // Noite

Dentro da rodoviária...

Cleiton aproveita o momento e paga a arma e rende o outro bandido...

Cleiton – Agora você vai falar quem mandou você aqui.

Homem 2 – Por favor não me mata, eu vou falar tudo.

Cleiton – Então pode começar a falar e anda logo.

Homem 2 – Eu fui pago por el...

Nesse momento um tiro disparado por alguém atinge a cabeça do bandido que morre na hora...

Gaby – Cuidado Cleiton, o atirador pode estar aqui ainda, não se mexe.

Cleiton – Eu tenho certeza que foi a Flávia que mandou me matar, a Samara dever ter feito alguma besteira.

Gaby – Não podemos tirar conclusões precipitadas amor, vamos esperar a polícia chegar.

Cleiton – Aquela bandida da Flávia não está de brincadeira, ela vai matar a gente.

Gaby – Também pode não ser ela amor, e se for outra pessoa que mandou eles aqui?

Cleiton – Quem poderia ser?

Gaby – O Ricardo, esqueceu que você espancou ele quando o Sandro sofreu o acidente?

Cleiton – Ele não seria capaz disso, ele sabia muito bem que eu iria contar tudo para polícia.

Gaby – Eis a questão, Flávia ou Ricardo? Quem mandou esses dois aqui pra te matar.

(Diz a jovem pensativa)

Enquanto isso...

Num carro do lado de fora...

Ricardo – Esses dois bandidos são um bando de incompetentes, eu falei que era para ter matado o Cleiton logo, e não conseguiram, dessa vez estou ferrado.

Ele guarda a arma que usou dentro do porta luvas...

Ricardo – Eu preciso dar um jeito de tirar o Cleiton da jogada, ele não pode me entregar pra polícia.

(Diz o vilão com raiva)

Em seguida ele sai acelerado...

Dentro da rodoviária...

Gaby – Agora você entende o porquê precisamos contar a verdade para o Sandro, ainda mais agora depois desse atentado.

Cleiton – Ele jamais acreditaria na gente, ele iria dizer que a gente estaria armando novamente contra ele.

Gaby – Deixe ele achar o que quiser, a gente precisa alertar ele sobre a mulher com quem ele casou, a bandida que ela é.

Cleiton – Eu já disse que vou pensar, não coloque pressão Gaby.

Gaby – Presta atenção Cleiton, o que aconteceu hoje, pode acontecer de novo, ela pode tentar matar a gente novamente.

Cleiton fica pensativo...

Cena 002 // Casa de Cleiton // Noite

Na sala...

Pedro – Não pode ser verdade isso que está escrito nesse depoimento.

(Diz o homem surpreso)

Carlos – Mas é a pura verdade, eu também não acreditei quando eu li.

Pedro – Essa pessoa estava enganando todo mundo, a minha vontade agora é de socar a cara dessa pessoa que matou o Victor.

Carlos – Calma, não vai fazer besteira Pedro, deixe que a polícia faça o serviço dela.

Pedro – Eu fico com raiva de tanta impunidade, eu preciso contar isso para a minha mulher.

Carlos – Conte mesmo, vocês dois estão inocentados dessa acusação.

Pedro – Eu não sei nem como te agradecer Carlos, você ajudou muito a gente.

Carlos – Eu só fiz isso, pois eu sou muito amigo de vocês, eu já não aguentava mais vocês serem acusados por um crime que não cometerem.

Os dois se cumprimentam... em seguida Carlos vai embora...

Pedro – Eu preciso contar para Isaura isso, ela vai gostar de saber disso.

Ele sobe correndo para o quarto e quando chega no quarto, encontra a esposa desmaiada...

Pedro – Ai meu Deus, o que aconteceu?

Ele se aproxima e diz...

Pedro – Amor, amor, fala comigo, acorda.

(Diz o homem desesperado)

Isaura – O que aconteceu comigo? Eu não estou me sentindo bem amor.

Pedro – Você desmaiou amor, eu vou levar você no médico.

Isaura – Minha cabeça está doendo muito, me ajuda amor.

Pedro – Calma, eu vou chamar a ambulância, aguenta firme meu amor

Ele desesperado liga...

Pedro – Alô eu preciso de uma ambulância urgentemente, minha esposa desmaiou e não está aguentando de tanta dor de cabeça.

Paramédico – Eu vou mandar, diga o endereço.

Alguns minutos se passam e ambulância chega e leva Isaura...

Pedro – Eu vou ligar para o Cleiton, podem ir eu vou logo atrás.

Ele liga e dá fora de área...

Pedro – Droga, ele não está atendendo, eu vou deixar um bilhete para ele.

Então ele escreve o seguinte no bilhete...

“Filho, a sua mãe passou mal e estou indo com ela na ambulância, ela está sendo levada para o hospital municipal, eu te peço que vá até lá assim que ler esse bilhete”

Pedro – Eu tenho fé que não vai ser nada grave, que ela volte logo.

Em seguida pega a moto do filho e vai para o hospital...

Cena 003 // Boate de prostituição // Noite

No quarto...

Antônio – Assim que eu gosto, fez tudo direitinho conforme manda o figurino.

O cafetão começa a vestir sua roupa...

Maria – Você é um monstro, como você pode ser assim?

(Pergunta a jovem chorando)

Antônio – Você me deu motivo para eu fazer isso, agora aguenta, levante e vai atender os outros clientes.

Maria – A minha vontade é de te matar seu canalha, eu tenho nojo de você.

Antônio – Não esqueça que eu posso mandar matar o seu filho, não esqueça disso.

Maria – Eu tenho pena de você, seu tarado.

Antônio – Levanta dessa cama agora e se arrume.

Em seguida o cafetão sai do quarto...

Maria – Eu não aguento mais tanto sofrimento, por que eu tenho que passar por isso meu Deus.

Ela pega a faca que está do lado da cama e começa a se cortar...

E se lembra da ameaça de Flávia...

FLASH BACK

Maria se ajoelha na frente de Flávia e diz...

Maria – Pelo amor de Deus, deixa eu ver meu filho, eu preciso ver ele, eu quero saber como ele está.

(Diz a jovem quase chorando)

Flávia – Eu já disse que vai ser quando eu quiser, agora levanta desse chão e vamos embora daqui.

Maria – Flávia eu te imploro, deixa eu ver ele.

Flávia – Pela última vez, você só verá o seu filho quando eu quiser, e se continuar falando no meu ouvido, eu mando matar ele, está me entendendo?

DE VOLTA AO PRESENTE

Maria – Eu quero meu filho, onde está o Junior? Eu quero meu filho, pelo amor Deus, entreguem o meu filho, ele não tem culpa, me castiguem, me matem, mas deixa o meu filho fora disso, eu imploro.

(Grita a jovem chorando)

Em seguida ela se deita no chão, com o braço ensanguentado...

Cena 004 // Rodoviária // Noite

Dentro da rodoviária, no saguão de embarque...

Gaby – Eu já falei com o delegado, ele disse que a gente já está liberados, ele disse que vai interrogar o segundo bandido.

Cleiton – Amor, eu não quero que você vá para São Paulo, desiste dessa viagem por favor.

Gaby – Eu já disse que vou, não insiste nisso, por favor Cleiton.

Cleiton – Está bem, eu só quero que você se cuide, qualquer coisa me liga.

Gaby – Ligo sim amor, e você também se cuide, não quero ver metido em confusão e faz aquilo que falei para você.

Cleiton – Ok amor, eu vou fazer mesmo, ainda mais agora, depois desse atentado.

Gaby – Agora tenho que ir, o meu ônibus chegou, eu prometo que não vou demorar em São Paulo amor.

Cleiton – Vou sentir saudades.

Gaby – Eu também, te amo.

Os dois se beijam e em seguida ela entra no ônibus...

Dentro do ônibus, Gaby faz um coração com a mão para Cleiton...

Em seguida o ônibus sai...

Cleiton caminha para o carro...

Dentro do carro...

Cleiton vê uma chamada perdida de seu pai e liga para ele...

Cleiton – Pai, aconteceu alguma coisa, eu vi que tem uma chamada perdida sua aqui.

Pedro – Sim filho, a sua mãe está aqui no hospital, ela passou mal e eu chamei a ambulância.

Cleiton – O que aconteceu com ela?

(Pergunta o jovem desesperado)

Pedro – Eu subi no quarto e encontrei ela desmaiada.

Cleiton – Que hospital vocês estão?

Pedro – No hospital municipal, você sabe onde fica?

Cleiton – Sei sim, eu já estou indo, chegou rápido.

Pedro – Ok filho, te espero.

Cleiton desliga o celular e vai para o hospital...

Cena 005 // Casa de Lucimar // Noite

Na sala...

Samara chega...

Samara – Mãe, corre que eu preciso te contar uma coisa.

Lucimar vem correndo da cozinha...

Lucimar – O que foi filha? Aconteceu alguma coisa?

Samara – Eu dei uma surra naquela desgraçada da Flávia, ainda joguei lama nela, acabei com ela.

Lucimar – Eu não acredito que você fez isso, você mexeu com fogo.

Samara – Eu não tenho medo daquela bandida não, ela merecia mais, porém o Sandro chegou e não me deixou eu continuar batendo nela.

Lucimar – E ele fez o certo, isso não faz, não foi essa a educação que te dei Samara.

Samara – Ela merecia, destruiu o meu namoro com o Sandro, e agora está lá enganando o coitado.

Lucimar – Eu tenho certeza que ela não vai deixar barato isso, ela pode prestar queixa contra você.

Samara – Que preste, eu to nem aí, eu quero ver quando Sandro descobrir a bandida que é a mulher dele, eu tenho certeza que ele vai vim pedir perdão por não ter acreditado em mim.

Lucimar – Agora estou preocupada com você, eu tenho medo que você vá parar na cadeia por agressão.

(Diz a manicure preocupada)

Samara – Fica tranquila, eu não serei presa, esse caso não vai dar em nada.

Lucimar – É tanta coisa, já basta hoje que fui depor na delegacia.

Samara – Como assim depor na delegacia mãe?

Lucimar – Digo que fui acompanhar uma amiga na delegacia.

Samara – Não minta para mim, eu sei quando a senhora está mentindo mãe.

Lucimar – Quer saber de uma coisa filha, eu vou contar, eu já não aguento mais esconder isso de você.

Samara – Esconder o que de mim?

Lucimar – Lembra aquele dia que seu tio chegou em casa, antes de você viajar?

Samara – Sim, o que tem esse dia?

Lucimar – Ele veio trazer uma notícia triste para mim, ele veio falar que os seus avós foram assassinados.

Samara – Deixa eu ver se eu entendi bem, eles foram assassinados?

Lucimar – Sim, eu fui na delegacia, pois o delegado me chamou, ele disse que encontrou o culpado pela morte dos seus avós.

Samara – Eu não estou acreditando nisso, vocês esconderam isso de mim?

Lucimar – A gente não queria estragar a sua viagem, eu tinha certeza que se você soubesse iria desistir de ir viajar com a Gaby.

Samara – Vocês não podiam ter escondido isso de mim mãe, eu tinha o direito de saber da morte deles.

Lucimar – Me perdoa filha, tenta entender a gente.

Samara – Eu não sei se consigo perdoar a senhora mãe, eu vou para o meu quarto.

Lucimar – Espera filha, vamos conversar, por favor.

Samara – Eu não tenho mais nada para conversar com a senhora, me deixa em paz.

Lucimar – Filha, não faz isso, por favor.

Samara sobe para o quarto...

Lucimar – Oh vida, eu não deveria ter escondido isso dela, não deveria.

(Diz a manicure arrependida)

Cena 006 // Hospital // Noite

Na recepção...

Cleiton chega correndo...

Cleiton – Pai, cadê a mãe, eu quero saber notícias dela.

Pedro – Ela está sendo atendida agora, o médico disse para a gente aguardar aqui.

Cleiton – Estou muito preocupada com ela, eu vim correndo pra cá.

Pedro – Vai dar tudo certo filho, fica calmo.

Cleiton – Pai não sabe o que aconteceu na rodoviária hoje

Pedro – Já sei, você e a Gaby fizeram o ônibus se atrasar.

Cleiton – Nada disso pai, um atentado contra mim, tentaram me matar hoje.

Pedro – Como assim?

Cleiton – Dois caras, me renderem e disseram que iriam me matar, só que graças a Deus não conseguiram.

Pedro – Mas quem mandou eles?

Cleiton – Um deles iria dizer, mas acabou sendo baleado e morreu na hora.

Pedro – Filho, você está correndo um grande perigo, a gente precisa tomar uma providência.

Cleiton – Calma pai, eu vou resolver isso, eu só peço que continue escondido, vocês não podem ser vistos.

Pedro – Somos livres filho, a polícia encontrou o verdadeiro culpado pela morte do Victor.

Cleiton – Quem foi pai?

Pedro – Eu não posso falar agora, na hora certa você saber.

Cleiton – O médico está vindo falar com a gente.

O médico se aproxima....

Médico – Vocês são os familiares da dona Isaura?

Pedro – Somos sim, eai doutor, como ela está?

(Pergunta o homem preocupado)

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ NO MÉDICO