Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Rivais - Capítulo 39

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Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Capítulo 039

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Hospital // Noite

Na recepção...

Cleiton – Diga doutor, ela está bem? O que ela teve?

Médico – Ela está bem, a pressão dela subiu, mas já está medicada, só precisa ficar em observação.

Cleiton – Graças a Deus, fiquei com medo de perder minha mãe.

Pedro – Por quanto tempo ela precisa ficar em observação?

Médico – Só essa noite, de manhã ela já vai estar liberada.

Pedro – Podemos ir ver ela?

Médico – Sim, mas um de cada vez.

Cleiton – Vai você primeiro pai, eu fico aqui esperando.

Pedro – Ok filho, onde ela está doutor.

Médico – Me acompanhe, vou levar você até lá.

Pedro – Ok.

O médico leva Pedro até o quarto onde Isaura está...

No quarto...

Pedro entra...

Pedro – Amor, como você está?

Isaura – Um pouco sonolenta, mas estou bem, o que aconteceu comigo?

Pedro – O médico disse que sua pressão subiu, e você vai passar a noite aqui e amanhã de manhã vai para casa.

Isaura – Eu acho que aquele mau pressentimento fez minha pressão subir, e o Cleiton onde ele está?

Pedro – Ele está lá fora, daqui a pouco vai entrar aqui para ver você amor.

Isaura – É tanta coisa que está acontecendo na nossa vida amor, que eu não consigo aguentar.

Pedro – Eu tenho que te contar uma coisa, é uma notícia boa.

Isaura – Que notícia?

Pedro – Estamos inocentados da morte do Victor, acharam o verdadeiro culpado amor.

Isaura sorri...

Isaura – Que notícia maravilhosa amor, estamos livres, eu falei que a verdade iria aparecer.

Pedro – Não temos mais que nos preocupar, somos livres.

Isaura – A melhor notícia que eu poderia receber, aí como eu estou feliz.

Pedro – Acabou amor a perseguição contra nós.

Isaura – Mas me fala, quem matou o Victor e culpou a gente?

Pedro – Eu não posso falar ainda, mas logo você e o Cleiton vão saber.

Isaura – A gente vai comemorar a nossa liberdade amor, eu, você e o Cleiton.

Pedro senta na cama de Isaura...

Pedro – Eu estou muito feliz, e quero que saiba que vamos reconquistar tudo que perdemos por conta dessa armação.

Isaura – Vamos sim amor.

Pedro beija Isaura e em seguida eles se abraçam...

Cena 002 // Mansão Do Sandro // Manhã

No quarto do casal...

Flávia – Amor, acorda, a gente precisa levantar rápido.

Sandro vai acordando...

Sandro – Por que? O que tem de importante hoje?

Flávia – Eu vou ir na delegacia e quero que você me acompanhe.

Sandro – Vai fazer o que lá?

Flávia – Eu vou denunciar a agressão que sofri da Samara, ela vai ter que responder por isso.

Sandro – Vai sozinha, eu não vou me meter nessa história.

Flávia – Como não vai? Eu sou sua mulher e exijo que você tome alguma providência em relação a isso.

Sandro – Eu não quero me envolver nisso, chega de tanto problema Flávia.

Flávia – Você gosta dela né, por isso que não quer ir na delegacia denunciar aquela vaca.

Sandro – Crise de ciúmes logo cedo não, se quiser na delegacia vai, mas sem mim.

Flávia – Eu vou ir, e se você me pedir alguma coisa eu também vou dizer não.

Ela se levanta brava e vai para o banheiro tomar banho...

Dentro do banheiro...

Flávia – Essa desgraçada vai ter o que merece, e vai ser hoje.

Ela pega o celular e liga para Antônio...

Flávia – Pai, eu preciso que você faça um serviço para mim.

Antônio – O que você aprontou de novo Flávia?

Flávia – Uma ex-namorada do Sandro, me bateu e eu quero me vingar dessa vaca.

Antônio – E só por isso quer se vingar dela? A melhor coisa que você pode fazer é denunciar o que ela fez.

Flávia – Eu já vou fazer isso, mas eu quero fazer coisa pior com ela, eu quero tirar ela de circulação, eu tenho certeza que ela vai tirar o Sandro de mim.

Antônio – Vem até aqui na boate, que a gente resolve o que vamos fazer.

Flávia – Ok, mas antes vou na delegacia e depois passo aí.

Antônio – Está bem, ficarei esperando você.

Flávia desliga...

Flávia – Eu vou acabar com você Samara, você assinou sua sentença de morte.

(Diz a vilã com raiva)

Cena 003 // Rua // Manhã

Na praça...

Adelino é acordado por uma prostituta chamada Rosana...

Rosana – O senhor não tem casa não? Mora na rua?

Adelino – Quem está me infernizando logo cedo, pera aí quem é você?

Rosana – Me chamo Rosana, sou garota de programa.

Adelino – Menina você não tem vergonha não?

Rosana – Vergonha de que?

Adelino – Olha o teu tamanho, nessa idade sendo garota de programa? Você não tem família não?

Rosana – Eu tinha família, mas meu pai me expulsou de casa, quando eu tinha 10 anos.

Adelino – E por que ele te expulsou de casa?

Rosana – Porque eu me envolvi com um cara maior de idade, e ganhei uns trocados, depois disso virei prostituta.

Adelino – Que situação hein, mas você não pensou em sair dessa vida?

Rosana – Não, eu não tenho nem estudo, como eu posso trabalhar?

Adelino – Hoje dia existe o supletivo, e nunca é tarde para recomeçar.

Rosana – Pra ser sincera, eu não aguento mais essa vida, o cafetão pra quem eu trabalho, é muito cruel.

Adelino – Como assim? Ele obriga você a se prostituir?

Rosana – Sim, ele ameaça a gente de morte, é um verdadeiro monstro.

Adelino – Então você trabalha em boate?

Rosana – Na boate e na rua, na onde ele mandar, tem vez que a minha vontade é denunciar ele para polícia.

Adelino – Qual o nome do seu cafetão?

Rosana – Ele se chama Antônio, a boate dele fica aqui perto.

Adelino – Tem como me levar até lá?

Rosana – Agora a boate já fechou, mas hoje se você quiser eu te levo a noite lá

Adelino – Ok, eu vou fazer o seguinte, eu vou para casa do meu filho agora e mais tarde a gente se encontra aqui nesse mesmo lugar.

Rosana – Ok, mas o que você vai fazer na boate?

Adelino – Eu vou tirar você dessa vida, você não pode continuar se prostituindo.

Rosana se anima...

Rosana – Obrigada senhor, eu não sei como te agradecer por isso.

Adelino – Mas eu quero que depois, você recomece do zero.

Rosana – Pode deixar que eu vou recomeçar a minha vida.

Os dois se abraçam...

São Paulo

Cena 004 // Casa de Marcela // Manhã

No portão...

Gaby – Eu acho que é essa casa aqui.

A jovem bate palma e Marcela sai...

Marcela – Bom dia, quem deseja?

Gaby – Me chamo Gabriela, filha de Cida, minha mãe disse que está morando nessa casa.

Marcela – Vou abrir o portão, só um minutinho.

Ela entra na casa...

Marcela – Cida, tem uma pessoa querendo falar com você, eu não sei quem é.

Cida – Ué, mas quase ninguém sabe que eu estou morando com você.

Marcela – Vai lá ver.

Cida vai até o portão e abre...

Cida – Filha.

Gaby – Eu falei que viria, eu não podia deixar você enfrentar esses problemas sozinha, sem a minha ajuda.

Cida abraça Gaby emocionada...

Cida – Que saudades eu estava de você.

Gaby – Eu também estava mãe, eu já pensava em vim aqui para visitar a senhora, mas depois que você me contou, eu vim correndo.

Cida – Entra filha, a gente tem muita coisa para conversar.

Gaby – Eu fico feliz que te ajudaram mãe, mas ao mesmo tempo estou triste, eu não queria que a nossa família terminasse, eu queria que você e o pai não brigassem desse jeito, apesar que eu não gosto dele, mas é meu pai.

Cida – Seu pai passou de todos os limites que existe, eu nunca imaginei que ele tiraria a casa de mim, que era dos meus país.

Gaby – Era?

Cida – Sim, eu menti para ele quando eu disse que eu tinha comprado.

Gaby – Eu esperava tudo dele, mas tirar uma moradia que é sua por direito, isso não se faz, a minha vontade é de agora lá na casa dele e dizer tudo que está guardado aqui dentro de mim.

Cida – Vamos resolver com calma.

Marcela – Muito lindo ver o amor de vocês duas, hoje em dia é difícil ver isso.

Gaby – Eu sempre amei a minha mãe, mas eu e meu pai sempre tivemos desavenças.

Cida – Eu só estou aqui hoje, por causa da minha filha, se não fosse por ela, eu não sei o que seria de mim hoje.

Marcela – Eu vou levar suas coisas para o quarto de hospede Gaby.

Gaby – Obrigada, enquanto isso vou ficar aqui na sala.

Cida – Vamos colocar os papos em dias né filha.

Gaby – Vamos sim, e tenho muita coisa para te contar que eu fiz

As duas começam a rir...

Cena 005 // Salão de Lucimar // Manhã

Anselmo consegue entrar no salão, sem ser visto...

O vilão se lembra da conversa que teve com Flávia...

FLASH BACK

Na mansão do Sandro...

Flávia – Me diga, qual é o seu plano para separar os dois?

(Pergunta a vilã encarando Anselmo)

Anselmo – Eu vou destruir o salão da mãe dela e culpar Sandro.

Flávia – Você está maluco cara? O Sandro pode ser preso por isso.

Anselmo – Ele sendo acusado por isso, Samara vai odiar ele, e nem vai querer saber dele.

Flávia – Por esse lado você tem razão, ela nunca mais vai querer saber dele, e além disso eu vou conseguir ter acesso mais aberto ao dinheiro dele.

Anselmo – Essa é a melhor forma que eu encontrei para acabar separar os dois de vez.

Flávia – É uma ideia muito arriscada Anselmo, acho que não vai dar certo.

Anselmo – Foi a melhor coisa que eu pensei, para isso um de nós vai ter que ceder ou ferramos o Sandro ou a Samara.

Flávia – Pra mim tanto faz, eu só quero os dois um longe do outro.

Anselmo – Então, hoje mesmo vou mandar executar esse plano nosso.

Flávia – Ótimo, eu quero os dois separados e se possível ainda essa semana.

Os dois brindam...

Anselmo – A destruição do casal Sandro e Samara.

Flávia – Vamos acabar com aquele romance sem graça deles, me dá até vontade de vomitar.

Os dois riem...

DE VOLTA AO PRESENTE

Anselmo – Dessa vez quero ver se a Samara vai continuar gostando do Sandro depois de saber que ele destruiu o salão da mãe dela.

Em seguida ele começa a destruir o salão inteiro da Lucimar, ele joga coisas no vidro, joga os cremes no chão, rasca as toalhas, joga fora tintas do cabelo, picha a parede de preto, em forma de pista de corrida, quebra as maquininhas de cortar cabelo...

Anselmo – Quero ver se esse plano não vai dar certo, e você Sandro vai pensar duas vezes em chegar perto da minha mulher, seu desgraçado.

Ele começa a rir...

Anselmo – Agora é só chamar a polícia e concluir o plano, dessa vez o desgraçado não vai ter como escapar e vai perder Samara outra vez.

Ele sai do salão e vai para o carro...

Dentro do carro...

O vilão liga para a polícia e coloca um pano para disfarçar a voz...

Anselmo – Delegado, delegado, invadiram um salão de beleza e destruíram tudo.

Delegado – Quem invadiu?

Anselmo – Aquele motociclista famoso, o Sandro, ele invadiu e destruiu tudo que tem dentro, vem rápido que ainda dá tempo de pegar o cara.

Delegado – Me passa o endereço do local, por favor.

Anselmo – Rua número 7, e o nome do salão é "Salão da dona Lucimar”.

Delegado – Eu vou mandar uma viatura agora para aí.

Anselmo – Ok, anda rápido antes que ele consiga fugir.

Em seguida o vilão desliga...

Anselmo – Agora só atrair o Sandro para o salão e a polícia pegar ele no flagra.

O vilão liga para mansão do motociclista....

Anselmo – Atende Sandro, rápido.

Sandro – Aló, quem fala?

Anselmo – Sou patrocinador de uma marca de produto de beleza e gostaria de conversar com você.

Sandro – Conversar sobre o que?

Anselmo – Sobre um comercial de TV que estou preparando, e acho que você combina direitinho com o perfil que pensei.

Sandro – Ok, onde vamos nos encontrar?

Anselmo – No salão da dona Lucimar, é um novo que saiu, pode ser?

Sandro – Sim, é agora a conversa?

Anselmo – Sim, pode vim que já estou esperando.

Sandro – Ok, já estou indo pra aí.

Anselmo desliga o celular...

Anselmo – Vai passar um bom tempo na cadeia e vai perder a Samara de novo.

(Diz o vilão confiante)

Cena 006 // Rua // Manhã

Eduardo está preso no trânsito perto da boate onde Maria está...

Eduardo – Droga, vou perder muito tempo preso nesse trânsito.

Ele olha no relógio...

Eduardo – Vou chegar atrasado na reunião que marcaram comigo.

O mecânico liga o rádio para ouvir um pouco de música...

Enquanto isso...

Dentro da boate de prostituição...

Maria está se arrumando para trabalhar na rua...

Antônio entra...

Antônio – Já está pronta para sair? Você vai trabalhar com a Rosana hoje.

Maria – Se eu não fosse obrigada, eu não iria ter que me humilhar para satisfazer você.

Antônio – Garota, escuta aqui, o seu filho pode morrer sabia?

Maria – Eu não esqueci disso, e você pode ter certeza que eu vou encontrar o meu filho, antes que você mate ele.

Antônio – Eu vou esperar sentado para ver isso acontecer, e agora vai para rua, eu preciso ganhar dinheiro.

Maria – Por que não vai você para rua? Em vez de mandar a gente.

Antônio dá um tapa na cara de Maria...

Antônio – Você nunca mais fala isso, está me entendendo?

Maria cospe na cara de Antônio...

Maria – Você merece isso, seu monte de lixo.

O cafetão perde a paciência com ela, o vilão pega a jovem pelo braço e arrasta até a porta da boate...

Antônio – Você vai para rua agora e só vai entrar aqui quando tiver dinheiro.

Maria – Eu nunca vou trazer dinheiro para você seu canalha.

Antônio – E nem pense em fugir, pois os meus capangas estão por todos os lados da cidade.

(Diz o cafetão bravo)

Dentro do carro...

Eduardo – Que briga é aquela hein, deve ser marido e mulher.

Ele reconhece Maria...

Eduardo – Mas aquela lá é a Maria, e o que ela está fazendo com aquela roupa?

Ele estaciona o carro e desce, o mecânico caminha até a boate...

Maria – Tomara que você morra Antônio, não só você como a Flávia também.

Antônio – Quem vai morrer vai ser o seu filho, vai logo trabalhar sua prostituta.

Maria – Eu não vou fazer programa e quero ver quem vai me obrigar.

Eduardo se aproxima...

Eduardo – Maria, você virou garota de programa?

(Pergunta o mecânico decepcionado)

Maria fica tensa ao ouvir a voz de Eduardo e lentamente olha para ele...

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM MARIA 

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