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Escrita por Glalber Duarte.
CAPÍTULO 062
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CENA 001. CASA DE SÉRGIO. INTERIOR. SALA. RJ. DIA.
(Continuação imediata do capítulo anterior. FUNDO: “Acordo – Roger Henri”. ALAN fica assustado, desaba em choro).
ALAN – Eu não posso acreditar, isso não, não! SÉRGIO não!
(ALAN se afasta novamente, sem saber o que fazer).
ALAN – Como isso pôde acontecer aqui, se eu não ouvi um grito sequer?!
(Som da sirene da polícia. ALAN olha pela janela e percebe que os carros pararam em frente à casa de SÉRGIO).
ALAN – Meu Deus! Quem chamou a polícia?!
CENA 002. CASA DE RODRIGO. INTERIOR. SALA.
(RODRIGO surge na sala, um pouco inquieto. LUCAS logo percebe).
LUCAS – Filho? Você está estranho. Houve alguma coisa?
RODRIGO – Nada, pai. Nada. Eu estou bem. É impressão sua!
LUCAS – Eu te conheço. Mas, não vou te pressionar. Se quiser falar, fale.
CENA 003. CASA DE MARIANA. EXTERIOR. DIA.
(MARIANA e PEDRO se encontram na fachada da casa).
MARIANA – Você sumiu! Onde esteve essa noite?
PEDRO – Não é da sua conta.
MARIANA – Você pensa que eu não fico preocupada, não?
PEDRO – Me erra! Tô aqui, não tô?
MARIANA – Aff.
PEDRO – Vejo que você também só está chegando em casa agora. Foi entregar alguma oferenda ao tio Lu?
MARIANA – Também não é da sua conta.
PEDRO – Olha ela...
MARIANA – Você não me conta onde esteve e eu também não conto. Quites?
PEDRO – Quites.
(PEDRO agarra MARIANA).
PEDRO – Agora vem cá que eu quero te dar uns pegas.
MARIANA (afastando) – Estou exausta. Preciso descansar.
PEDRO – Outra transa antes de dormir, cai super bem.
MARIANA – Respeite meu momento!
(MARIANA entra na casa, PEDRO em seguida).
CENA 004. CASA DE CARLOS. EXTERIOR. VARANDA.
(CARLOS sai e percebe que LUIZ está nervoso. Anda de um lugar para o outro).
CARLOS – LUIZ?! O que é isso? Desse jeito você vai emagrecer nessa semana uns cinco quilos.
LUIZ – Eu não estou nada bem, nada bem, meu irmão.
CARLOS – O que ocorreu?
LUIZ – Não tenho cabeça pra falar... Toda ação gera uma reação. Temo pelo o que possa vir pela frente.
(CARLOS se aproxima de LUIZ e o abraça, tranquilizando).
CARLOS – Ou? Se acalma! Não sei o que se passa em sua cabeça, em sua vida. Mas tudo irá se resolver da forma que tiver que ser resolvido. Respira, conta até dez. Fica tranquilo! Pense positivo.
LUIZ (se afasta) – Estou aqui em nervos... Pressentindo algo de ruim que possa acontecer.
CARLOS – Ei? Joga esse pessimismo pra lá. (T) Vamos falar de coisa boa? Vamos! Eu e VITÓRIA, enfim, nos acertamos.
(LUIZ sorri. CORTA A MÚSICA).
LUIZ – Sério?
CARLOS – Sua ideia deu mais do que certo. Ela ficou assim, sem reação. Nossa, cara, foi foda!
LUIZ – Ninguém resiste a uma declaração de amor. Por mais simples que ela seja. Até sendo um singelo eu te amo. Já basta.
CARLOS – E você, meu irmão? Quando irá se entregar ao seu amor?
LUIZ – Nunca. Eu abri mão. Ele nunca seria feliz comigo. Essa pessoa. É melhor matarmos esse assunto.
CARLOS – Trucidado. A sangue frio. Falando nisso, vamos ver hoje, né?
LUIZ – A novela? Bora! Assim eu esfrio a cabeça.
CARLOS – Esfria o sangue também. (risos)
LUIZ – Palhacinho. Que trocadilho sem graça!
(LUIZ e CARLOS entram na casa, sorrindo, brincando. CÂM afasta, mostrando o local ao todo).
CENA 005. HOSPITAL. INTERIOR. RECEPÇÃO.
(MAURO chega ao e fala com a recepcionista. A mesma do dia anterior).
RECEPCIONISTA – Veio cedo, ainda bem! Falta uma hora pra eu largar o batente. Fazer plantão tem seu lado bom e seu lado ruim/
MAURO – Eu não estou com paciência e sim pressa. Tenho um casamento pra ir!
RECEPCIONISTA – Tá. Tá bom! Vamos checar.
(CLOSE na face de MAURO, impaciente).
CENA 006. CASA DE RAQUEL. INTERIOR. SALA.
(CÂM se aproxima lentamente até a face de RAQUEL, ela está preocupada. FUNDO da cena 001).
RAQUEL – Eu não posso ter estado no meio daquilo, eu não queria. Não queria!
(RAQUEL se levanta).
RAQUEL – Preciso fazer alguma coisa. E já! Senhor Jesus, me dê direção nisso. Me guia!
CENA 007. CASA DE ÉRIKA. INTERIOR. QUARTO.
(ÉRIKA está apreensiva).
ÉRIKA – Eu tinha que ter impedido, tinha que ter impedido! Mas agora, será tarde demais. Vou acabar me ferrando!
(ÉRIKA chora).
ÉRIKA – Isso não deveria ter acontecido! Minha vida irá desmoronar, a partir de agora...
CENA 008. RECEPÇÃO DO HOSPITAL. INTERIOR.
(MAURO está irritado).
MAURO – Vamos! Eu não tenho todo tempo do mundo.
RECEPCIONISTA – Quer uma água com açúcar, senhor?
MAURO – Não me venha de gracinhas... Por favor! Essa enrolação desde ontem.
RECEPCIONISTA – Como se eu tivesse culpa (T) Achei! O endereço do fisioterapeuta do seu filho... Ouvi por alto que ele ficaria lá, já que terminou com a namorada...
MAURO – Ele estava namorando... Com uma garota?
RECEPCIONISTA – Sim! Babado, correria e confusão. Deixa eu te contar/
MAURO – Não, não precisa. Eu só preciso do endereço.
RECEPCIONISTA – Anote aí...
(MAURO anota e após, sai correndo).
CENA 009. IMAGENS. RJ. DIA.
(Imagens de pessoas andando, carros passando).
CENA 010. CASA DE SÉRGIO. EXTERIOR. DIA.
(MAURO se aproxima da casa e percebe o barulho das sirenes e visualiza as viaturas da polícia e do IML. O moço gela).
MAURO – Meu filho!
(MAURO corre, até estar em frente a casa. Nesse momento, ALAN, com dois policiais, sai, algemado. MAURO se aproxima, ALAN chora compulsivamente).
MAURO – Meu Deus do céu! O que está acontecendo? ALAN, gente, falem alguma coisa.
ALAN – Pai, não é nada disso o que o senhor está pensando.
POLICIAL – É bem pior... Bom, seja forte... Seu filho está preso... Ele assassinou um rapaz!
(CLOSE na face de MAURO).
A SEGUIR CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS
- LUCIANA conversa com MAURO pelo celular e deixa o objeto cair.
- ALAN chega à delegacia.
FIM DO CAPÍTULO
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