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Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
Escrita por Daniel Augusto
Produção Original "Drama & Ação"
Capítulo 036
Começa onde terminou o capítulo anterior
Cena 001 // Mansão de Sandro // Trade
Na sala...
Flávia – Eu não tenho nada para falar com você, achei que tinha vindo para entrevista para uma vaga de empregada.
Samara – Não se faça de desentendida, e eu jamais iria trabalhar para uma pessoa do seu tipo.
(Diz a jovem brava)
Flávia – Além de pobre é mal-educada, e ainda por cima uma desarrumada.
Samara – Eu posso ser pobre e desarrumada, mas eu tenho caráter uma coisa que você não tem e nunca terá.
Flávia – Eu não vou perder meu tempo com você, por favor sai da minha casa.
Samara – Eu só vou sair depois que eu falar tudo que eu tenho para falar para você, sua vadia, desgraçada.
Flávia – Eu só permiti a sua entrada aqui dentro da minha residência pois me disseram que era pra entrevista de emprego.
Samara – Não é sobre isso que vim falar com você, sua desgraçada.
(Grita a jovem nervosa)
Flávia – Então veio falar sobre o que sua malcriada?
Samara – Da sua armação para separar o Sandro de mim.
Flávia – Eu não sei do que você está falando, você só pode estar delirando.
Samara se aproxima de Flávia e diz...
Samara – Não me faça eu perder a minha paciência com você, e você sabe sim do que eu estou falando.
Flávia – Eu não sei e nem quero saber.
Samara – Eu já sei de tudo, de todos os detalhes, do que realmente aconteceu aquela noite.
Flávia – Eu vou dar dois minutos para você sair da minha casa, senão sair...
Samara – Já disse que eu não vou sair, e quero ver quem vai me tirar daqui.
Flávia – Você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz de fazer com pessoas do seu tipo.
Samara – Agora sim, está mostrando a verdadeira Flávia, aquela que armou para me separar do homem que eu amo.
Flávia – Eu vou chamar a polícia, eu não mereço ouvir tantas mentiras.
A vilã vai em direção do telefone e é surpreendida pela jovem...
Samara – Não vai chamar porcaria nenhuma sua desgraçada.
Flávia – Quem vai me impedir de chamar?
Samara pega a vilã pelo cabelo e a joga no chão...
Samara – Eu vou dar uma lição em você, pra você aprender a nunca mais roubar homem dos outros, sua desgraçada.
(Diz a jovem encarando a vilã)
Flávia – Eu vou chamar a polícia e mandar te prender.
Samara – Quem deveria ser presa aqui, não sou eu e sim você sua cretina.
A jovem mobiliza Flávia e dá vários tapas seguidos na cara da vilã...
Flávia – Me solta desgraça, eu vou matar você.
(Grita a vilã com raiva)
Samara – Eu ainda não acabei o que eu tenho que fazer pra você.
A jovem pega a vilã pelo cabelo e arrasta ela...
Flávia – Está me machucando, solta o meu cabelo.
(Diz a vilã chorando)
Samara – Essa dor sua, não chega aos pés da minha dor que senti quando eu perdi o Sandro aquele dia.
A jovem larga a vilã no meio da grama...
Socorro se aproxima...
Socorro – O que está acontecendo aqui? Meu Deus Flávia, você está toda machucada.
Samara – Não se intrometa, senão vai acabar igual a ela.
Flávia – Chama a polícia Socorro, essa bandida invadiu a minha casa.
Samara – Pode chamar quem você quiser, eu não vou sair daqui, enquanto eu não der uma boa lição nessa vadia.
Socorro sai correndo...
Enquanto isso...
Samara amarra Flávia no poste de luz...
Samara – Eu jurei para mim mesma, que eu iria me vingar de você, e é o que estou fazendo agora.
Ela joga terra na vilã...
Flávia – Você vai se arrepender amargamente por isso.
Samara – Eu não tenho medo das suas ameaças.
Em seguida, ela liga a mangueira e joga água na vilã...
Samara – Isso é pra você aprender, a nunca mais aprontar o que aprontou comigo e se você está pensando que eu não vou contar para o Sandro a armação sua, está muito enganada, pois eu vou esperar ele chegar e contar.
Sandro chega e se assusta ao ver Flávia amarrada num poste...
Sandro – O que está acontecendo aqui? Samara porque você fez isso com ela?
(Pergunta o motociclista bravo)
Cena 002 // Delegacia // Tarde
Na sala do delegado...
Delegado – Pois bem então, vamos começar o seu depoimento Adelino, e por favor não minta, diga a verdade.
Adelino – Eu não vou mentir, eu estou disposto a contar tudo que eu sei do Ronaldo.
Delegado – Gosto de pessoas assim, que tem disposição e que não mintam no depoimento.
Adelino – Eu sei que ele e o Zeca não agiram sozinho no meu sequestro.
Delegado – Como assim?
Adelino – Tinha uma outra pessoa, pois eles aguardavam um telefonema dessa pessoa.
Delegado – Eu acho que agora está tudo se encaixando, quando ele estava aqui na sala, logo depois que eu trouxe ele, eu ouvi muito bem ele falar que iria se vingar dela.
Adelino – Você tem alguma ideia de quem pode ser essa pessoa?
Delegado – A única pista que temos, que essa pessoa é mulher.
Adelino – Mas que mulher seria?
Delegado – Eu mandei uma equipe até a casa do Ronaldo pra vasculhar as coisas dele, para ver se encontram algo.
Adelino – As coisas estão começando a se esclarecer, a verdade está aparecendo.
Delegado – Me diga como conheceu o Ronaldo? Vocês eram amigos? Já tinham alguma ligação?
Adelino – Eu conheci ele através de um colega meu, ele me indicou esse agiota para pedir dinheiro emprestado para ele.
Delegado – Esse dinheiro que você pediu emprestado, era para que?
Adelino – Logo que eu fui demitido, minha família não tinha nada para comer em casa, o dinheiro que a empresa iria me pagar, demorou demais para sair.
Delegado – Entendi, ele sempre te chantageou e ameaçou o senhor?
Adelino – Sim, ele sempre me procurava, me cobrava, mas eu não tinha o dinheiro para pagar.
Delegado – E sobre o sequestro, como ele te sequestrou?
Adelino – Foi no final de uma corrida do meu filho, ele apareceu lá pra cobrar a dívida, só que ele não estava lá só pra cobrar a dívida, ele queria mais que isso, ele queria me matar, o mais estranho nisso, é como ele sabia que eu estava lá.
Delegado – Esse seu sequestro parece que foi encomendado, pelo que você está me falando, resta saber quem é o mandante, mas continua contando.
Adelino – Depois que ele me rendeu, ele me levou para um galpão, e fiquei lá até o meu filho me encontrar, tanto o Zeca e o Ronaldo, eles me batiam, ameaçavam a mim e a minha família.
Delegado – Eu vou chamar o seu filho para depor, vou ter que ouvir ele sobre o seu sequestro.
Adelino – Mas alguma pergunta delegado?
Delegado – Por enquanto você está liberado, mas eu posso te chamar ao qualquer momento.
Adelino – Ok delegado, estarei a disposição.
Eles se cumprimentam e em seguida, o pai de Sandro sai...
Delegado – Eu preciso descobrir que mulher Ronaldo se referia.
(Diz o delegado pensativo)
Cena 003 // Mansão de Sandro // Tarde
No jardim...
Samara – Eu estava dando uma lição nessa bandida, foi ela que armou aquele flagrante.
Sandro – Esse assunto de novo Samara? Eu já falei mil vezes que não é armação e você teima que é.
Samara – Eu estou falando a verdade, acredita em mim, foi a sua mulher que armou tudo para separar a gente.
Flávia – Amor, essa mulherzinha enganou a mim e a Socorro, ela disse que estava aqui para entrevista de emprego.
Sandro – Socorro, ajude a Flávia a se limpar e faz o curativo nela, eu vou ter uma conversa séria com a Samara.
Socorro – Ok, fique calma, eu vou te desamarrar.
Flávia – Com cuidado, meu braço está doendo muito.
Socorro desamarra Flávia e a leva para dentro da mansão...
Sandro – Eu nunca imaginei que você chegaria a esse ponto, você quase matou a Flávia.
Samara – Eu só dei uma lição nela Sandro, ela merece, foi ela que armou tudo para separar a gente, pelo amor de Deus acredita em mim.
Sandro – Chega desse assunto Samara, eu já não aguento mais você só ficar falando disso, muda o disco.
Samara – É uma pena você não conseguir enxergar a verdade Sandro, você está casado com uma bandida e não consegue ver.
Sandro – A única bandida aqui é você, inventar que veio para entrevista de emprego, para espancar a minha mulher.
Samara – Eu vim para te contar que a Gaby e o Cleiton confessaram que foram obrigados pela Flávia a participar da armação.
Sandro – E do nada você passa a acreditar nos dois, me engana que eu gosto.
Samara – Eu não estou mentindo Sandro, acredita em mim.
Sandro – Você só fala, até agora não mostrou nenhuma prova do que está me falando.
Samara – Liga para o seu amigo e pergunte para ele, eu tenho certeza que ele vai confirmar tudo que estou dizendo.
Sandro – Eu não vou ligar nada, olha eu não vou ficar aqui discutindo com você, por favor vai embora.
Samara – Eu vou, mas só vou dizer mais uma coisa para você, abre seu olho, você está casado com uma cobra.
Em seguida ela vai embora e Sandro fica pensativo...
Dentro da mansão...
No banheiro…
Flávia – Eu vou acabar com aquela desgraçada, ela me machucou toda, ela que me aguarde, eu vou transformar a vida dela num verdadeiro inferno.
(Diz a vilã com raiva)
Socorro – Eu separei sua roupa e deixei ela aqui atrás da porta.
Flávia – Obrigada, agora já pode sair.
A empregada se retira...
Flávia – Eu vou te matar Samara e vou dar os seus restos mortais para os cachorros comerem, eu juro que vou acabar com você.
Em seguida, ela pega o pote e joga em direção ao espelho...
Flávia – Você ficará igual a esse espelho quebrado.
Ela começa a rir...
Cena 004 // Casa de Vera // Noite
Na sala...
Adelino chega em casa...
Adelino – Vera, a gente precisa conversar
Vera acende a luz...
Vera – Precisamos mesmo, você acha que eu esqueci da sua burrada Adelino?
Adelino – Eu posso explicar amor.
Vera – Eu não quero ouvir nenhuma explicação sua, você colocou a sua família em risco, devendo pra um agiota.
Adelino – Eu salvei a nossa família da fome, se não fosse esse dinheiro que pedi ao Ronaldo, a gente teria morrido de fome.
Vera – Tinha outras maneiras de você conseguir dinheiro, não havia necessidade de procurar um agiota.
Adelino – Me diz que maneiras? Como eu iria conseguir dinheiro, sendo a gente estava devendo para o banco, me diz como?
(Pergunta o homem nervoso)
Vera – Trabalho, saísse e procurasse outro trabalho.
Adelino – Você acha que é fácil arrumar um emprego, é melhor a gente parar por aqui, não há necessidade da gente ficar discutindo aqui, eu vou para o quarto.
Vera – Que quarto?
Adelino – O nosso quarto uê.
Vera – Não tem mais nosso, a partir de hoje eu quero você longe dessa casa.
Adelino – Como?
Vera – Isso mesmo que você ouviu, você e eu não temos mais nada.
Adelino – Você só pode estar de brincadeira comigo, vai me expulsar só porque eu menti para você?
Vera – Eu não estou de brincadeira, eu não confio mais em você, hoje mesmo quero você longe dessa casa, estamos entendidos?
Adelino – Eu vou, mas saiba que você está sendo muito injusta comigo.
Vera – Não tenta jogar para cima de mim, você aprontou agora aguenta.
Adelino – Eu vou subir para arrumar minhas coisas, agora quem não quer mais ficar nessa casa sou eu.
Ele sobe para o quarto nervoso...
Vera – Que inferno, eu nunca imaginei que um dia eu teria que expulsar o meu marido de casa.
(Diz a mulher triste)
No quarto...
Adelino está arrumando suas coisas e Vera se aproxima...
Vera – Olha eu não queria que as coisas chegassem a esse ponto Adelino, mas você não me deixa outra escolha.
Adelino – Eu não quero mais falar sobre isso, me deixa eu quieto aqui, preciso refletir sobre tudo que está acontecendo.
Vera – Eu achei que você iria ficar triste por estar deixando a nossa casa, mas pelo visto me enganei.
Adelino – Impressionante o tamanho da sua falsidade, agora você fala nossa casa, antes disse que era sua.
Vera – Eu falei num momento de nervosismo, me perdoa.
Adelino – Agora é tarde demais, eu não quero ouvir mais nada que vem de você.
Vera – Não faz isso Adelino, você pode ficar aqui, eu mudei de ideia.
Adelino – Sai desse quarto agora, eu preciso terminar de arrumar as minhas coisas.
Vera se retira em silêncio...
Adelino – Se eu tivesse me casado com a Lucimar, eu tenho certeza que minha vida seria diferente.
Vera escuta tudo e fica triste.
Vera – Eu não acredito que ele ainda pensa naquela desgraçada, não pode ser verdade.
Ela entra no quarto novamente...
Vera – Você ainda ama aquela desgraçada da Lucimar né? Não minta para mim, pois ouvi isso da sua própria boca.
(Diz a mulher nervosa)
Adelino encara Vera...
Cena 005 // Casa de Cleiton // Noite
No quarto...
Gaby está terminando de arrumar as malas para viajar para São Paulo...
Cleiton – Amor, eu queria me desculpar por ter brigado com você, eu percebi que estou errado.
Gaby – Finalmente conseguiu me entender, eu prometo a você que não vou demorar nesta viagem, fique tranquilo.
Cleiton – Eu queria ir com você, mas tenho corrida nos próximos dias.
Gaby – Eu vou torcer de longe para você ganhar amor, e pode ter certeza que quando eu voltar vamos comemorar muito.
Ela se aproxima dele e os dois começam a se beijar...
Cleiton – Vou sentir muito a sua falta, eu te amo amor, não esqueça disso.
Gaby – Eu sei Cleiton, eu percebo isso, eu também te amo meu amor.
Cleiton – Vou te levar até a rodoviária, vai dar tudo certo, tenha fé.
Gaby – Deus te ouça, eu não quero ver minha mãe sofrendo mais do que já sofre.
Cleiton – Vou descer com as malas enquanto você termina de se arrumar.
Gaby – Ok, obrigado amor.
O motociclista desse com as malas para a sala...
Gaby – Ainda bem que ele entendeu, eu vou ligar para a minha mãe.
Ela pega o celular e liga para a mãe dela...
Em São Paulo...
Casa de Marcela...
Cida atende...
Cida – Filha, ainda bem que ligou, eu quero saber se você já está vindo.
Gaby – Estou terminando de me arrumar, devo chegar aí de madrugada.
Cida – Que bom, assim eu já fico mais tranquila, vem logo para cá.
Gaby – Você está bem mãe?
Cida – Na medida do possível, eu estou sofrendo muito com tudo que está acontecendo.
(Diz a doceira quase chorando)
Gaby – Eu não gosto de ver você assim mãe, logo estou chegando aí e a gente vai resolver tudo que tem pra resolver, e o pai vai ter que devolver a casa pra senhora.
Cida – Seu pai não é mais a mesma pessoa filha, eu não reconheço mais ele, essa mulher que está com ele mudou ele completamente.
Gaby – Eu vou dar um jeito nisso mãe, fique tranquila, agora preciso desligar, quando eu chegar aí a gente conversa.
Cida – Ok filha, que Deus te proteja e que você faça uma boa viagem.
Gaby – Obrigada mãe.
Paulínia
A jovem desliga o celular...
Gaby – Eu vou dar um jeito em você pai, tu vai pagar por todo o mal que está causando na minha mãe seu canalha.
(Diz a jovem confiante)
Em seguida ela desce...
Cleiton – Já está tudo no carro amor, vamos?
Gaby – Sim, fala pro seus tios que estou deixando um abraço para eles.
Cleiton – Falo sim amor, vamos antes que você perca o ônibus desse horário.
O casal sai juntos para a rodoviária...
São Paulo
Cena 006 // Rua // Noite
Cristina está numa lanchonete e fica esperando a chegada de seu irmão Breno...
Cristina – Que demora dele, já era para ele está aqui.
Ela olha para o relógio e começa a ficar irritada...
O garçom se aproxima...
Garçom – Quer mais água senhora?
Cristina – Eu quero que você some da minha frente agora
(Diz a vilã irritada)
Com medo, o garçom se retira...
Breno chega...
Cristina – Você vive atrasado hein, eu marquei com você as seis e agora são sete horas, por que demorou?
(Pergunta a vilã brava)
Breno – Desculpe eu tive um probleminha no trabalho.
Cristina – Vê se da próxima vez não se atrase, eu não posso demorar muito.
Breno – Ok, mas afinal o que você quer comigo?
Cristina – Eu preciso que você faça um favor para mim, e precisa ser rápido.
Breno – Ok faço sim, qual é?
Cristina – Quero que você mate o Roberto, eu quero ele morto.
Breno – Não estou entendo, por que quer matar o seu marido?
Cristina – Eu quero a casa dele, e para eu assumir a casa dele, preciso que ele morra, só assim eu vou conseguir ter acesso aos bens dele.
Breno – Isso é arriscado maninha, e se não der certo?
Cristina – Se você fizer tudo que eu mandar, não vai ter erro.
Breno – Você só pode estar louca irmã, eu nunca vi você mandando fazer isso.
Cristina – Ah para de mentir Breno, não esquece que esse não é o primeiro homem que eu mato né.
Breno – Eu tento esquecer aquele dia, mas você vive me lembrando pelo amor de Deus.
Cristina – Te lembrei para você matar o Roberto daquela forma que matamos aquele outro.
Breno – E o que eu ganho com isso Cristina?
Cristina – Dinheiro, muito dinheiro, não se esqueça que ainda tenho o dinheiro daquele homem guardado.
Breno – Estou gostando de fazer negócios com a minha irmã.
Cristina – E aí você vai aceitar ou não?
(Pergunta a vilã)
Breno fica pensando em tudo que Cristina lhe falou...
PAULÍNIA
Cena 007 // Mansão do Sandro // Noite
No quartinho...
Anselmo – Eu preciso dar um jeito de sair daqui, sem ser visto, mas como vou fazer isso?
Ele abre a porta e vê a empregada na cozinha...
Anselmo – Droga, essa mulher só vai ficar aí, desse jeito não vou conseguir sair daqui.
(Diz o vilão bravo)
Enquanto isso...
No quarto do casal...
Sandro – Amor, eu vim ver como você está, posso entrar?
Flávia – Pode sim anjo, eu estou deitada, os remédios para dor estão fazendo efeito.
Sandro – Eu sinto muito pelo o que aconteceu, eu não queria que aquela mulher tivesse feito isso com você.
Flávia – Ela é uma bandida, entrou se passando por pessoa que iria fazer entrevista.
Sandro – Eu vou contratar um porteiro, depois de hoje qualquer pessoa pode invadir.
Flávia – Você pode até brigar comigo, mas eu tomei uma decisão sobre o que aconteceu hoje.
Sandro – Que decisão amor?
Flávia – Eu vou prestar queixa contra a Samara por agressão, invasão de domicilio e calúnia.
Sandro – Amor, eu acho que não há necessidade disso, eu já conversei com ela.
Flávia – Eu não quero saber se você conversou ou deixou de conversar, a minha decisão está tomada, amanhã de manhã eu vou chamar o delegado aqui em casa e contar tudo.
Sandro – Você está se precipitando Flávia, esse caso não vai dar em nada.
Flávia – Por acaso está defendendo aquela mulher? Ela quase me matou amor.
Sandro – Eu não estou defendendo ninguém, eu só acho que vai ser perda de tempo.
Flávia – Eu não vou mudar a minha decisão, eu estou decidida em fazer isso.
Sandro – Ok amor, faça o que você tiver vontade, eu vou descer, preciso pegar a minha roupa no quartinho do fundo que deixei lá.
Ele se levanta da cama e desce...
Flávia – No quartinho? Eu esqueci o Anselmo lá.
Ela se levanta e desce também...
Sandro – Socorro onde está a chave do quartinho?
Socorro – Está dentro dessa gaveta perto da pia.
Sandro – Ok, obrigado.
Ele pega a chave e vai até o quarto do fundo....
Flávia – Eu não posso deixar ele abrir o quartinho, se abrir eu estou ferrada.
(Diz a vilã preocupada)
Sandro chega no quartinho...
O motociclista abre e encontra um homem...
Sandro – Quem é você? E o que você faz aqui dentro desse quartinho?
Anselmo olha assustado para Sandro...
Flávia – Agora já é tarde demais.
Sandro – Amor, quem é esse homem e o que ele faz aqui dentro?
(Pergunta o motociclista desconfiado)
Flávia fica sem reação com a pergunta feita pelo Sandro...
FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM FLÁVIA
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