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Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
Escrita por Daniel Augusto
Produção Original "Drama & Ação"
Capítulo 035
Começa onde terminou o capítulo anterior
Cena 001 // Delegacia // Tarde
Na sala do delegado...
Lucimar – Eu não tenho medo dessa sua ameaça, e muito menos medo de você Ronaldo.
Ronaldo começa a rir...
Lucimar – Eu não sou igual a você, que sai matando as pessoas só porque elas devem a você, eu tenho amor, coisa que você não tem.
Ronaldo – Agora vai dar lição de moral, a órfã dando lição de moral.
Delegado – Já chega Ronaldo, levem esse lixo da minha sala.
Lucimar fica em silêncio...
Ronaldo – Todos vocês vão se ferrar nas minhas mãos, eu vou matar um por um.
Delegado – Você não vai matar ninguém, se depender de mim, você apodrecerá nesta delegacia.
Ronaldo – Eu odeio vocês, eu odeio todos vocês.
Ronaldo é levado novamente para cela...
Delegado – Quer água com açúcar dona Lucimar?
Lucimar – Eu não quero nada, eu só quero justiça.
Delegado – Fica tranquila, que se depender de mim, esse bandido vai ficar preso por resto da vida.
Lucimar – Eu vou indo, eu não estou muito bem.
Delegado – Quer que algum policial leve você?
Lucimar – Não precisa, eu vou pro meu salão, é aqui perto.
Delegado – Ok, se precisar de alguma coisa, é só me procurar.
Lucimar – Obrigada delegado, agora vou dormir mais tranquila sabendo que o responsável pela morte dos meus pais está preso.
Delegado – E ficará por muito tempo, isso você pode ter certeza.
Os dois se cumprimentam e em seguida a manicure sai...
Adelino se aproxima dela...
Adelino – Lucimar, o que aconteceu lá dentro? Você está bem? O Ronaldo te machucou?
Lucimar – Eu só estou triste, depois a gente conversa Adelino, eu não estou com cabeça para isso.
Adelino – Deixa eu te ajudar, eu não gosto de ver você assim.
Lucimar abraça Adelino e começa a chorar...
Lucimar – Sinto muita falta dos meus pais, aquele ordinário matou eles.
Adelino – Não fica assim, onde quer que eles estejam, vão estar sempre perto de você, no seu coração, e enquanto ao Ronaldo, ele vai ficar preso.
Ele pega na mão da manicure e diz...
Adelino – Você não está sozinha, agora que a gente se reencontrou, pode contar sempre comigo, vou estar com você pro que der e vier.
Lucimar – Obrigada Adelino, você não sabe o quanto eu fico feliz em perceber que ainda gosta de mim.
Adelino – Eu sempre gostei de você Lucimar, eu nunca escondi isso.
Lucimar – Eu sei, eu também não deixei de gostar de você, mesmo que a vida tenha nos separados, eu guardei o amor que eu sinto por você.
Adelino – É tão bom ouvir isso de você.
Os dois começam a se beijar...
Cena 002 // Casa de Eduardo // Tarde
Na sala...
Maria – Eu não sei, eu fiquei com tantos depois que a gente tinha terminado.
Eduardo – Eu não acredito nisso, como eu pude ser tão cego e burro.
Maria – Me perdoa Eduardo, mas eu precisava de ajuda para ter esse filho, e vi em você a chance de eu dar uma vida digna a ele.
Eduardo – Você precisava de um trouxa para poder enganar e roubar.
Maria – Eu não roubei você.
Eduardo – Eu não consigo acreditar que cai na sua conversa sua vagabunda.
Maria se entristece...
Maria – Amor olha para mim, me perdoa, eu não agi por mal.
Eduardo – Não me chama de amor, eu não sou seu amor, e nunca fui.
Maria começa a chorar...
Maria – Eu errei em ter mentido para você, mas tenta me entender.
Eduardo – Eu nunca vou entender você, sua golpista desgraçada.
Maria – Pode me xingar a vontade eu mereço, minha vida acabou mesmo.
Eduardo – Minha irmã tinha toda razão, você não presta e nunca vai mudar está deixando bem claro isso.
Maria – Eduardo não pensa isso de mim, eu te peço.
Eduardo – Você não está em condição de me pedir nada.
(Diz o jovem chorando)
Maria – Eu vou arrumar minhas coisas para ir embora dessa casa.
Eduardo – Arruma mesmo e nunca mais volte aqui, sua vagabunda.
Maria vai para o quarto...
Eduardo – Eu não acredito que fui enganado pela segunda vez, meu Deus, porque eu tenho que passar por isso, o que eu fiz de errado.
(Diz o jovem com a mão no rosto e chorando)
No quarto...
Maria se emociona ao lembrar do seu filho...
FLASH BACK
No quarto...
Maria – Eu vou colocar o Júnior para dormir amor, e depois a gente vai ver o filme.
Eduardo – Ok amor, eu vou descer já, pra preparar a pipoca.
Eduardo desce...
Maria – Eu te amo meu filho, agora você vai dormir.
Ela fica acariciando a criança até o Júnior dormir...
Maria – Eu nunca vou deixar você meu filho, eu vou sempre proteger você de todo e qualquer perigo, eu te amo.
DE VOLTA AO PRESENTE
Maria – Onde você está meu filho, eu juro que vou encontrar você.
Ela começa a arrumar as coisas dela... E encontra uma volta dela com o Eduardo...
Maria – Amor, eu só estou fazendo isso para eu ter o nosso filho de volta, espero que um dia você me entenda, a culpada desse fim é a sua irmã Flávia, aquela bandida.
Em seguida ela coloca a foto na mala junto com as outras roupas e desce...
Na sala...
Eduardo – Nunca mais apareça na minha frente, nunca mais mesmo, esqueça que eu existo.
Maria – Eu vou sentir falta de tudo, mas eu não podia continuar com essa mentira.
Eduardo – Não quero ouvir sua voz, sai da minha casa agora.
Maria sai chorando...
Do lado de fora...
Maria – Espero que um dia você possa me entender Eduardo, eu não estou fazendo isso por maldade, estou fazendo isso para ter o Júnior de volta.
(Diz a jovem triste)
Ela caminha até um ponto de ônibus...
Cena 003 // Mansão do Sandro // Tarde
Flávia chega na mansão...
Flávia entra e Socorro corre na sua direção...
Socorro – Dona Flávia, tem um homem querendo falar com a senhora.
Flávia – Que homem?
Socorro – Ele não disse o nome dele, ele falou que era amigo da senhora.
Flávia – Você só pode ser burra, como deixa entrar um desconhecido dentro de casa? E se for um bandido.
Anselmo se aproxima...
Anselmo – Eu não sou um bandido, eu apenas quero falar com você Flávia, um assunto do seu interesse.
Flávia – Socorro nos deixe sozinhos, volta para a cozinha.
Socorro – Ok senhora.
Anselmo – Sua empregada é muito bem-educada, me serviu um suco.
Flávia – Eu ensinei muito bem os bons modos para ela, mas creio que não está aqui para falar de empregada.
Anselmo – Não, eu vim aqui te contar uma coisa Flávia, e eu acredito você não saiba, mas descobri uma coisa que vai te deixar surpresa e com raiva.
Flávia – Seja rápido, tenho coisas para fazer.
Anselmo – Eu vou ser rápido, trata do seu marido Sandro, veja essas fotos que um colega meu tirou.
O vilão mostra as fotos para Flávia...
Flávia – Que fotos são essas?
Anselmo – É do Sandro e da Samara se beijando, os dois tem um caso e estão traindo a gente.
Flávia – Isso não pode ser verdade, depois de tudo que armei para separar esses dois, só pode ser montagem sua.
Anselmo – Não é montagem minha, eu nem sei usar esses aplicativos que fazem montagem de fotos.
Flávia – Não pode ser verdade que aquela desgraçada roubou o Sandro de mim.
Anselmo – O pior foi que Samara disse na minha cara que não vai desistir do Sandro.
Flávia – Ela vai desistir sim, caso contrário eu acabo com aquela mulher.
Anselmo – Se você encostar um dedo nela, eu que vou acabar com você, está me entendendo?
Flávia – Afinal, você está do lado de quem hein?
(Pergunta a vilã encarando Anselmo)
Anselmo – Eu só quero o Sandro longe da minha mulher, meu casamento não está dando certo por causa dele, eu quero separar os dois apenas isso.
Flávia – E eu quero a Samara longe do meu Sandro, acho que deveríamos se unir e acabar logo com esse casal.
Anselmo – Só se você me prometer que não vai tirar a vida da Samara.
Flávia – Isso não posso garantir, eu não gosto de prometer nada.
Anselmo – Então não vou me unir a você, era isso que eu tinha para falar com você.
Ele se vira e caminha até a porta...
Flávia – Espera, qual é o seu nome?
(Grita a vilã)
Anselmo – Eu me chamo Anselmo.
Flávia – Anselmo, eu prometo que não vou tirar a vida de Samara, portanto a gente vai ter que pensar em um bom plano para afastar esses dois de uma vez por todas.
Anselmo – Era exatamente o que eu queria ouvir de você.
Flávia – Senta-se vamos conversar...
O vilão se senta...
Flávia – Me diga, qual é o seu plano para separar os dois?
(Pergunta a vilã encarando Anselmo)
Cena 004 // Casa de Cleiton // Tarde
Na sala...
Cleiton – Você não vai para São Paulo sem mim, eu não quero.
(Diz o jovem bravo)
Gaby – Você não entendeu, a minha mãe precisa de mim, eu não vou passear lá.
Cleiton – Quem garante isso?
Gaby – Você ouviu muito bem a conversa, pois surdo você não é.
Cleiton – Eu ouvi sim e não quero, não se fala mais nisso.
Gaby – Eu vou e quero ver quem vai me impedir disso.
Cleiton – Se você for, o nosso casamento está acabado, você decide.
Gaby – Está me chantageando Cleiton?
Cleiton – Sim, eu quero você aqui comigo, não lá com a sua mãe.
Gaby – Eu não acredito nisso, você não tem esse direito de me proibir de ver minha mãe.
Cleiton – Eu tenho sim, eu sou o seu marido e você tem que me obedecer.
Gaby – Sabe com quem você está parecendo? Com o meu pai, está falando do jeito dele.
Cleiton – Eu estou a falando a verdade, você não vai e ponto final, não se fala mais nisso.
Em seguida ele sobe para o quarto...
Gaby – Era só que me faltava, o meu marido me proibindo de ver a minha mãe.
Isaura se aproxima...
Isaura – Eu estava estendo a roupa e escutei tudo, e ele está completamente errado nisso.
Gaby – Ainda bem que você me entendeu, minha mãe precisa de mim, eu não posso deixar ela lá sozinha.
(Diz a jovem quase chorando)
Isaura – Eu vou conversar com ele depois, agora vai se arrumar para ir, eu vou te dar o dinheiro para comprar a passagem.
Gaby – Obrigada, quando eu tiver dinheiro eu te pago.
Isaura – Não precisa, não se preocupe com isso.
As duas se abraçam...
Cena 005 // Casa de Lucimar // Tarde
Na sala...
José chega com compras...
José – Samara, pode me ajudar por favor, está muito pesado.
Ele olha no sofá e encontra Samara chorando...
José – O que aconteceu minha sobrinha querida?
Samara – Eu nunca fui tão humilhada como fui hoje.
(Diz a jovem chorando)
José – Sandro te fez alguma coisa?
Samara – Não foi o Sandro, foi o Anselmo, ele me humilhou tio, me chamou de vagabunda.
José – Não liga pelo o que ele falou, eu e sua mãe sabemos que você não é isso.
Samara – Ele disse que não vai assinar nenhum divórcio, eu não quero mais continuar casada com esse cara.
José – Ele vai ter que assinar, ele não pode obrigar a continuar casada com ele.
Samara – Eu não sei o que eu faço, eu perdi o rumo, eu não quero desistir do Sandro, eu amo ele tio.
José – Calma, a gente vai achar alguma solução, eu tenho certeza disso.
Samara – Eu não deveria ter me casado com o Anselmo, eu fui muito burra.
José – Você achou que amava ele, mas na verdade você estava apenas carente.
Samara – Você tem razão tio, eu estava carente mesmo, depois daquela armação da Flávia, e falando nela, preciso ir na casa dela e acertar minhas contas com ela.
José – Como assim armação?
Samara – Depois te explico com calma, mas agora tenho que ir.
José – Cuidado, não vai fazer nenhuma besteira hein.
Samara – Pode deixar tio.
Eles se abraçam e ela sai...
José – Agora vou ter que guardar isso tudo sozinho, que azar.
(Diz o homem desanimado)
Cena 006 // Delegacia // Tarde
Na sala de espera...
Lucimar e Adelino continuam se beijando, mas de repente ela empurra o homem...
Lucimar – Não deveríamos ter feito isso, você é casado.
Adelino – Eu não resisti, do nada aconteceu, me desculpe.
Lucimar – Já está ficando tarde e eu preciso ir, tenho que passar no salão para resolver umas coisas.
Adelino – Quer que eu te acompanho?
Lucimar – Não precisa, eu vou sozinha é melhor, você precisa depor.
Adelino – Sendo assim, depois eu te procuro para terminar aquela conversa.
Lucimar – Acho melhor a gente não se encontrar mais Adelino, eu não quero trazer problemas para você.
Adelino – Vamos se encontrar sim, a gente precisa entender o que realmente aconteceu naquela época.
Lucimar – Eu vou deixar o meu cartão e você me liga quando puder.
Adelino – Ok, eu vou ligar sim.
Os dois se abraçam e quase se beijam...
Lucimar – Ops, iria acontecer de novo.
Adelino – Eu queria que tivesse acontecido, eu gosto do seu beijo.
Lucimar – Tchau, até mais.
Adelino fica olhando Lucimar saindo da delegacia...
Adelino – Você continua linda, não mudou nada.
(Diz o homem apaixonado)
Em seguida vai até a sala do delegado...
Adelino – Posso entrar delegado?
Delegado – Pode sim, entre e senta-se, tenho umas perguntas sobre o Ronaldo que quero fazer a você.
Adelino – Vou te responder tudo delegado, eu quero que aquele canalha apodrece nessa delegacia.
(Diz o homem confiante)
Cena 007 // Mansão do Sandro // Tarde
Na sala...
Flávia – Essa é uma ideia muito arriscada Anselmo, acho que não vai dar certo.
Anselmo – Foi a melhor coisa que eu pensei, para isso um de nós vai ter que ceder ou ferramos o Sandro ou a Samara.
Flávia – Pra mim tanto faz, eu só quero os dois um longe do outro.
Anselmo – Então, hoje mesmo vou mandar executar esse plano nosso.
Flávia – Ótimo, eu quero os dois separados e se possível ainda essa semana.
Os dois brindam...
Anselmo – A destruição do casal Sandro e Samara.
Flávia – Vamos acabar com aquele romance sem graça deles, me dá até vontade de vomitar.
Os dois riem...
Enquanto isso...
Dentro do táxi...
Samara – Moço pode parar, é aqui mesmo que vou descer.
Taxista – Você quer que eu espero você?
Samara – Não vai ser preciso, o que tenho para resolver vai demorar.
Ela entrega o dinheiro para o homem...
Samara – Pode ficar com o troco, ele é todo seu.
Taxista – Valeu moça, Deus te abençoe.
Em seguida o taxista vai embora e Samara caminha em direção ao portão da mansão...
Samara – É hoje que o Sandro vai descobrir toda a verdade sobre aquela armação e também acerto as minhas contas com aquela vadia da Flávia.
(Diz a jovem confiante)
Ela se aproxima do portão, e toca a campainha...
Socorro – Pois não, quem gostaria?
Samara – Eu vim para entrevista para vaga de empregada.
Socorro – Só um minutinho, que eu vou comunicar a patroa.
Samara – Ok.
Dentro da mansão...
Socorro – Dona Flávia, tem uma mulher que veio para entrevista de emprego para empregada.
Flávia – Uê eu não marquei nenhuma entrevista hoje.
Socorro – Deixo ela entrar ou não?
Flávia – Pode mandar entrar Socorro.
Socorro – Ok.
Flávia – Anselmo vai para o quartinho dos fundos e não sai de lá, enquanto eu não mandar.
Anselmo – Ok.
O vilão obedece e vai até o quartinho...
Do lado de fora...
Socorro abre o portão e Samara entra...
Flávia – Deixa que eu mesmo abro a porta Socorro.
A vilã caminha até a porta...
Quando abre dá de cara com a Samara...
Flávia – Samara, o que faz aqui?
(Pergunta a vilã surpresa)
Samara – Achou que eu nunca iria te encontrar vadia, pois bem, eu te encontrei e vamos ter uma conversa de mulher pra mulher.
(Diz a jovem brava)
FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM SAMARA
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