Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Rivais - Capítulo 34

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Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Escrita por Daniel Augusto

Produção Original "Drama & Ação"

Capítulo 034

Começa exatamente onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Delegacia // Manhã

Na sala de espera...

Adelino – Eu achei que você estava morta, não passava pela minha cabeça que você podia estar viva.

Lucimar – Eu sobrevivi daquele acidente que deu no jornal.

Adelino – Se eu soubesse que você estava viva, eu teria te procurado, você não imagina o quanto eu sofri ao saber que você tinha morrido.

Lucimar e Adelino se abraçam emocionados...

Lucimar – Quanto tempo que eu não sentia esse seu abraço, o seu cheiro.

Adelino – Você continua a mesma de sempre não mudou nada.

Lucimar – Você acha?

Adelino – Sim, linda como sempre.

Lucimar – Obrigada Adelino, mas me conta, como assim te contaram que eu tinha morrido?

Adelino – Um médico tinha dito para mim, que ninguém tinha sobrevivido ao acidente de carro.

Lucimar – Estranho, o mais estranho ainda é que o acidente aconteceu uma semana depois que fui baleada pelo assaltante.

Adelino – Isso está sinistro Lucimar, mas acho que não é melhor a gente falar sobre isso agora, eu quero matar saudades da pessoa que eu sempre amei.

Lucimar – Foi tão bom te reencontrar Adelino, todo esse tempo a gente separados.

Adelino – Mas o que te traz aqui na delegacia?

Lucimar – O delegado disse que tinha informação sobre a morte dos meus pais, e foi me buscar e você o que faz aqui?

Adelino – Vim prestar depoimento sobre um assunto que não vem ao caso agora.

Ele pega na mão de Lucimar e diz...

Adelino – O destino nos separou e fez a gente se reencontrar.

Lucimar – Mas acho que a nossa história Adelino já foi vivida, não quero estragar sua vida.

Adelino – Você nunca vai estragar minha vida, depois que a gente resolver o que temos que resolver aqui na delegacia, a gente conversa sobre isso.

Lucimar – Ok, eu não quero atrapalhar o seu casamento com a Vera.

O policial Tadeu se aproxima...

Tadeu – Adelino e Lucimar por favor queiram me acompanhar até a sala do delegado.

Os dois acompanham o policial até a sala do delegado...

Cena 002 // Casa de Lucimar // Manhã

Na sala...

Samara – Vou negar sim, eu e o Sandro não estamos juntos, para de paranoia.

Anselmo – Para de mentir para mim Samara, eu já sei de tudo, você pediu um tempo para mim por causa dele.

Samara – Isso não vou negar, foi por causa dele sim, eu ainda amo ele e nada e ninguém vai mudar o que eu sinto por ele.

(Diz a jovem quase chorando)

Anselmo – Desgraçada, você me enganou todo esse tempo, como pude me deixar levar por você.

Samara – Antes eu sentia amor por você, mas depois que eu reencontrei o Sandro, o amor que eu sentia por ele, renasceu das cinzas.

Anselmo – Você não sabe dar valor nas pessoas que te amam de verdade, não sabe mesmo.

Samara – Eu sinto muito Anselmo, mas eu não posso continuar com você sendo que eu não amo você.

Anselmo – Você é uma vagabunda, me usou, me enganou, me iludiu.

Samara – Eu sei que eu errei, mas tenta me entender Anselmo, só te peço isso.

Anselmo – Não diz mais nada, me deixa sozinho.

Samara – A gente precisa resolver nossa situação, os rumos teremos de cada um.

Anselmo – Se depender de mim, você não vai ver a cor do meu dinheiro e já vou avisar que não vou assinar nenhum divórcio.

Ele sobe para o quarto...

Samara – Anselmo, não faz isso, vamos conversar.

Ela sobe também...

No quarto...

Samara – Olha para mim Anselmo, vamos terminar nosso casamento sem precisar acionar os meios jurídicos.

Anselmo – Eu já disse que não vou assinar nenhum divórcio, eu vou continuar casado com você.

Samara – Para de ser burro Anselmo, não vai adiantar em nada, eu não vou desistir do Sandro, eu vou lutar por ele.

Anselmo empurra Samara para fora do quarto...

Anselmo – Some da minha frente vagabunda, vai lá com o seu homem, duvido que ele vai fazer por você, o mesmo que eu fiz.

Samara fica em silêncio e desce para sala...

Dentro do quarto...

Anselmo começa a quebrar o quarto, pois está descontando sua raiva...

Anselmo – Eu vou te matar Sandro, eu vou acabar com você seu desgraçado, mexeu com a pessoa errada, vai se arrepender por ter nascido, seu verme, seu motociclista de merda, eu vou tirar tudo que você tem.

(Diz o vilão com raiva)

Cena 003 // Casa de Eduardo // Manhã

Flávia e Maria chegam na casa de Eduardo...

Dentro do carro...

Flávia – Enfim chegamos Maria, agora é só fazer o que eu mandei.

Maria – Eu não posso fazer isso com o Eduardo, eu amo ele.

Flávia – Pensasse antes de ter me ferrado, agora aguenta as consequências.

Maria – Como você consegue dormir à noite Flávia? Com tanta maldade no coração.

Flávia – Pra ser sincera, eu durmo muito bem, você nem imagina o quanto.

Maria – Cínica, você vai pagar por todos os seus crimes.

Flávia – Chega de conversa e desce desse carro agora, anda logo.

Maria – Eu só vou fazer isso para saber onde você colocou o meu filho, senão fosse por ele, eu jamais estaria te obedecendo.

Flávia – Anda logo garota, eu não tenho o dia todo aqui, desce logo.

Maria desce do carro...

Maria – Sua louca, tomara que se exploda.

Flávia – Não se esqueça que qualquer coisa contra mim, quem vai pagar é o seu filho.

Em seguida a vilã vai embora...

Maria – Meu Deus me dê força, eu não quero fazer isso, eu não posso dizer para o meu marido, que o filho não é dele.

Ela vai caminhando até a porta da casa de Eduardo, pensando em tudo que aconteceu com ela...

Enquanto isso...

Dentro da casa...

Eduardo que estava amarrado começa a acordar...

Eduardo – Aí minha cabeça, está doendo muito.

O mecânico percebe que está amarrado...

Eduardo – Por que estou amarrado aqui nessa cadeira? O que está acontecendo?

(Pergunta o jovem sem entender)

Do lado de fora...

Na porta da casa...

Maria – Eu só estou fazendo isso para salvar o nosso filho das garras daquela bandida, eu não quero perder ele e nem você Edu, me dê coragem.

(Diz a jovem confiante)

Ela entra...

Eduardo – Amor, o que aconteceu aqui? Eu não me lembro de nada, por que estou amarrado nessa cadeira?

Maria – Invadiram a nossa casa amor, levaram a mim e ao Júnior.

(Diz a jovem triste e chorando)

Eduardo – E porque só apareceu você amor? Não me diga que aconteceu alguma coisa com o Júnior, mataram ele?

(Pergunta o jovem desesperado)

Maria – Eduardo a gente precisa conversar, eu vou te soltar e a gente conversa.

Ela solta ele e os dois sentam no sofá...

Eduardo – Obrigado amor...

O mecânico vai para beijar a mulher e ela se esquiva dele...

Maria – O assunto é sério, não faz isso.

Eduardo – Você está me deixando assustado Maria, diga logo o que é.

Maria – Eu vou direto ao assunto, eu nem sei como vou dizer isso a você, mas saiba que eu te amo, e o Júnior também te ama.

Eduardo – Eu não estou gostando disso, fala logo Maria.

Maria – O Júnior não é seu filho Eduardo, eu menti para você todo esse tempo.

(Diz a jovem quase chorando)

Eduardo – Você só pode estar de brincadeira com a minha cara.

Maria – Eu não estou brincando Eduardo, eu estou falando sério, o Júnior não é seu filho.

Eduardo – Era só o que me faltava, depois de tudo que a gente viveu e sofreu, você vem dizer isso.

Maria – Eu não consegui contar antes, por medo.

(Diz a jovem chorando)

Eduardo – Se eu não sou o pai dele, quem é então Maria?

(Pergunta o jovem desconfiado)

Cena 004 // Casa de Marcela // Tarde

Na cozinha...

Cida – Eu não sei como te agradecer Marcela, por tudo que está fazendo por mim.

Marcela – É sempre bom ajudar os outros, e saiba que eu gosto muito de você Cida.

Cida – Eu não sei o que dizer a você, só posso dizer obrigada amiga.

Marcela se entristece...

Cida – Eu vou ligar para a minha filha, ela está morando em Paulínia, quem sabe ela tem algum lugar para mim.

Marcela – Pode ficar aqui, o tempo que quiser Cida.

Cida – Mesmo assim vou pedir pra minha filha vim para São Paulo para ela me ajudar a resolver a situação com o Roberto.

Marcela – Eu quero conhecer ela, mas mudando de assunto, o que pensa em fazer com Roberto?

Cida – Eu ainda não sei, mas eu não vou desistir de recuperar a minha casa que ele e a Cristina roubaram de mim.

Marcela – Já pensou em procurar um advogado para isso?

Cida – Sim, mas não iria adiantar em nada, o Roberto iria ganhar de qualquer jeito.

Marcela – Mas como você vai recuperar a casa?

Cida – Eu não posso dizer ainda, mas na hora certa você e ele vão saber.

Marcela – Eu vou preparar alguma coisa para a gente comer, quer algo?

Cida – Pode fazer qualquer coisa, eu como de tudo.

As duas riem...

Marcela – Então eu vou começar a preparar algo.

Cida – Eu vou na sala ligar para a minha filha, eu juro que não vou demorar.

Marcela – Ok.

Cida se retira da cozinha e vai para a sala...

Na sala...

Cida pega o celular e liga para Gaby...

Cida – Oi filha

Gaby – Mãe? Quanto tempo que não falo com a senhora, eu estou morrendo de saudades.

Cida – Você me abandou aqui em São Paulo, já faz um ano que a gente não se vê.

Gaby – Olha o drama dela, a gente se viu no meu casamento.

(Diz a jovem rindo)

Cida – Filha eu liguei, pois quero falar com você uma coisa.

Gaby – Aconteceu alguma coisa mãe?

(Pergunta a filha preocupada)

Cida – Sim, o seu pai e a cachorra da Cristina tomaram a nossa casa, eu estou morando aqui com uma amiga.

Gaby – Como é que é? Isso mesmo que eu ouvi?

Cida – Sim filha, o canalha me enganou e passou a perna em mim, eu preciso de você, volta para São Paulo, eu te peço.

Gaby – Eu não posso largar tudo aqui, mãe presta atenção, eu vou pra aí passar uns dias e depois eu volto, eu vou ajudar você a recuperar a nossa casa.

Cida – Obrigada filha, eu tenho certeza que a gente vai conseguir.

Gaby – Eu vou tentar ir hoje mesmo, fica tranquila mãe, eu vou estar com você nessa.

Cida – Ok, eu vou ficar te esperando.

Gaby desliga o telefone e Cleiton se aproxima...

Cleiton – Quem era no telefone amor?

Gaby – Minha mãe, ela quer que eu vou pra lá, meu pai tomou a casa dela, as coisas estão tensas por lá.

Cleiton – Você vai amor?

Gaby – Sim, eu preciso ajudar minha mãe, eu não posso deixar ela enfrentar essa barra sozinha.

Cleiton – E vai me deixar sozinho aqui?

Gaby – Cleiton você não entendeu, a minha mãe precisa de mim.

Cleiton se entristece...

Cena 005 // Delegacia // Tarde

Na sala do delegado...

Delegado – Primeiramente eu queria me desculpar com vocês dois pela demora, eu estava resolvendo um outro caso, e era importante.

Lucimar – A gente entende, mas afinal por que me chamou aqui delegado?

Delegado – Adelino eu vou pedir para aguardar lá fora, depois eu chamo você.

Adelino – Ok, Lucimar vou ficar no mesmo lugar que eu estava.

Lucimar – Ok, qualquer coisa eu mando te chamar.

Adelino se retira...

Delegado – Bom, agora que estamos só nos dois e o escrivão, eu posso falar o motivo que chamei você aqui hoje.

Lucimar – Alguma novidade sobre a morte dos meus pais?

Delegado – O delegado de São Paulo me passou o caso e eu vou estar tomando conta dele a partir de hoje, a gente encontrou um dos assassinos de seus pais.

Lucimar – Quem matou os meus pais delegado?

Delegado – Um deles morreu, já o outro está preso aqui na delegacia.

Lucimar – Eu quero ver ele, tem como trazer ele aqui?

Delegado – Tem certeza que quer isso Lucimar?

Lucimar – Sim, eu quero olhar pra cara do assassino e mostrar a ele o quanto eu sofro com a morte dos meus pais.

Delegado – Eu acho melhor não, mas você que decide, vou buscar ele.

Lucimar – Ok delegado.

Delegado se retira da sala...

Na cela masculina da delegacia...

Delegado – Pode abrir essa cela.

O policial abre...

Ronaldo – Veio fazer uma visita para mim delegado?

Delegado – Eu não perco meu tempo com gente do seu tipo, eu só vim buscar você, tem uma pessoa querendo falar com você.

Ronaldo – Quem?

(Pergunta o agiota curioso)

Delegado – Eu não vou falar para você, vai lá ver.

Ronaldo – Me leva daqui.

O delegado algema Ronaldo...

Ronaldo está passando perto de Adelino e diz...

Ronaldo – Eu não me esqueci de você Adelino, eu juro que quando eu sair, eu vou atrás de você e do seu filho.

Adelino – E quem disse que você vai sair daqui hein seu desgraçado?

Ronaldo – Não duvide da minha capacidade.

Delegado – Chega de conversa Ronaldo, e vamos.

Ronaldo – Você e o Sandro vão se ferrar nas minhas mãos.

(Grita o agiota)

Adelino – Você vai mofar nessa cadeia, não vai sair tão cedo.

Ronaldo – Você que pensa Adelino.

Os dois se encaram...

O delegado e o Ronaldo entram na sala...

Dentro da sala...

Delegado – Aqui está, o homem que mandou matar o seus pais dona Lucimar.

Lucimar se levanta e fica na frente de Ronaldo...

Ronaldo – Vai fazer o que comigo?

Lucimar – A minha vontade era de te matar, mas como não posso fazer isso, eu vou fazer outra coisa.

A manicure dá um tapa na cara de Ronaldo...

Lucimar – Seu desgraçado, assassino, miserável, destruiu a minha família, você não sabe o quanto eu sofri depois que eu soube da morte deles, e agora estou na frente do mandante desse crime.

Ronaldo – Eles estavam me devendo, e a lei de agiota é assim, a gente mata se demora pra pagar.

Lucimar – Eu espero que a justiça seja feita e você passe o resto da vida enjaulado, pois lugar de animal é na jaula.

Ronaldo – Isso que veremos, eu vou sair, e quando eu sair, eu vou devolver esse tapa que você me deu, e pode ter certeza que terá juros.

(Diz o agiota confiante)

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM RONALDO

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