Rivais - Capítulo 19

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Escrita por Daniel Augusto

Produção Original MF

Capítulo 019

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Casa de Eduardo // Tarde

No quarto dela...

Flávia – Eu já sei quem pode me ajudar a descobrir quem é ela.

A vilã se levanta da cama e pega o seu celular para ligar para Dante...

Flávia – Tomara que ele ainda trabalha com investigação.

Ela disca o número dele...

Flávia – Alô, Dante, sou eu Flávia, lembra de mim?

Dante – Oi, lembro sim, acha que vou esquecer da minha amiga de escola.

Flávia – Eu preciso falar muito com você.

Dante – Aconteceu alguma coisa com Eduardo ou com você?

Flávia – Não, a gente está bem, não tem nada a ver com Eduardo ou comigo, é outra coisa.

Dante – Diga logo, estou ficando preocupado.

Flávia – Eu queria saber se você ainda está trabalhando com investigação?

Dante – Claro que estou, é meu sonho, me formei e agora trabalho na polícia, precisa de alguma coisa?

Flávia – Não dá para falar pelo celular, tem como a gente se encontrar ainda hoje?

Dante – Agora estou ocupado, mas a gente pode se encontrar a noite?

Flávia – Podemos sim, eu vou na sua casa, é melhor.

Dante – Ok, vou te esperar as oito da noite, pode ser?

Flávia – Sim, obrigada Dante, até a noite.

Dante – Eu que agradeço por ter se lembrado de mim.

Flávia desliga...

Flávia – Sandro, Sandro, pode se preparar que você será meu de volta.

(Diz a vilã confiante)

Cena 002 // Esconderijo dos pais de Cleiton // Tarde

Na cozinha...

Pedro – Eu não acredito que você está perguntando isso para mim amor.

Isaura – Eu preciso saber Pedro, você reagiu muito suspeito quando a polícia chegou.

Pedro – Você não pode desconfiar de mim amor, eu jamais faria isso com você.

Isaura – Será mesmo Pedro?

(Pergunta a mulher desconfiada)

Pedro – Eu esperava qualquer coisa, menos essa desconfiança sua Isaura, eu não sou bandido.

Isaura – Você estava junto com a polícia quando invadiram a favela onde Victor morava, e isso torna muito suspeito não acha?

Pedro – Eu sempre trabalhei honestamente na polícia, eu nunca matei ninguém, sempre quando tinha essas operações eu ficava na minha.

Isaura – Olha se você matou Victor Oliveira, assume e se entrega.

Pedro – Eu já disse, eu não matei ninguém, que saco é difícil entender isso?

(Grita o ex-policial nervoso)

Isaura – Eu não sei não hein Pedro, você ficou muito agitado quando eu perguntei isso.

Pedro – Vai para o inferno e me deixa em paz.

Ele sai para o quarto e ela vai atrás dele...

Pedro – Eu não acredito que você vai continuar insistindo nisso.

Isaura – Eu só quero entender e saber da verdade Pedro, me diz a verdade pelo amor de Deus.

Pedro – Eu já disse a verdade para você, mas você não quer acreditar em mim.

Isaura – Eu não vou perguntar mais nada Pedro, faça o que você quiser, mas se eu descobrir que você matou ele e armou isso tudo, eu nunca vou te perdoar por isso, nunca mesmo.

Ela sai batendo a porta do quarto...

Pedro - Eu não matei ninguém, eu não matei ninguém Isaura, você está louca, louca ouviu.

(Grita o ex-policial nervoso)

Cena 003 // Rua // Tarde

No carro da mulher...

Cida – Por favor não perca ele de vista moça, eu preciso alcançar ele.

Mulher – Fica tranquila, eu não vou perder, e não é a primeira pessoa que eu ajudo.

Cida – Já ajudou outras?

Mulher – Várias, eu era detetive particular e me contratavam, estou acostumada.

Cida – Se eu tivesse dinheiro eu iria te contratar.

Mulher – O táxi dele parou no restaurante, eu vou estacionar aqui, para ele não desconfiar que está sendo seguido.

Cida – Ok, tomara que ele não demore muito.

Alguns minutos depois...

Mulher – Ele está saindo do supermercado, eu vou dar um tempo e saio também.

Cida – Para onde ele vai com essas coisas que ele comprou?

Mulher – A gente vai descobrir daqui a pouco, aguenta aí.

Cida – Eu não consigo me controlar de raiva.

Mulher – Calma, não podemos pôr tudo a perder.

Cida tenta se acalmar...

Enquanto isso no táxi...

Roberto – Agora pode seguir naquele endereço de sempre.

Taxista – Ok, acho que vamos chegar em poucos minutos.

Roberto – Seja rápido por favor.

Taxista – Ok.

Eles saem do estacionamento...

No outro carro...

Mulher – Eu vou sair agora e manterei distância do táxi

Cida – Ok...

Cida começa a chorar...

Cida – Eu nunca imaginei que um dia eu estaria passando por isso, como eu pude deixar acontecer isso no meu casamento.

Mulher – Os homens de hoje em dia não dão o devido valor, é a realidade, dificilmente acharemos a pessoa certa, eu não acredito que existe a pessoa certa, mas tem algumas que acreditam.

Cida – E eu sou uma delas.

(Diz a doceira quase chorando)

Cena 004 // Hospital // Tarde

No quarto onde Sandro está...

Samara entra...

Samara – A Gaby disse que você queria falar comigo, é verdade?

Sandro – Sim, eu soube por ela que você ficou preocupada comigo.

Samara – Fiquei, não vai achando que é outra coisa, pois não é.

Sandro olhando para Samara pergunta...

Sandro – Será mesmo Samara? Você não sentiu nenhum medo de me perder?

Samara – Eu já disse que o que aconteceu com a gente foi apenas no calor da emoção, nada além disso Sandro.

Sandro – Você diz isso, mas seu olhar não diz.

Samara – Menos Sandro, você sabe muito bem que eu namoro o Cleiton.

Sandro – Namorava, ele acha que você traiu ele, e certamente ele vai terminar com você.

Samara – Eu vou ir embora, não vou ficar aqui dando atenção para você, quem deve fazer isso é a Gaby.

Gaby se aproxima da porta para escutar a conversa...

Sandro – Eu não quero a atenção dela Samara, eu quero a sua atenção, é de você que estou apaixonado.

Gaby se entristece ao ouvir isso...

Samara – Não fala isso Sandro, eu não posso te amar.

Sandro segura na mão dela e diz...

Sandro – Eu não vejo isso Samara, eu vejo nos seus olhos que você está gostando de mim Samara.

Samara fica em silêncio...

Sandro – Ta vendo, aceita isso Samara.

Samara – Eu preciso ir Sandro, passar bem.

Sandro – Samara volta aqui, não vire as costas para mim.

Samara – Sinto muito pelo seu acidente, tchau Sandro.

Sandro – Que raiva, ela precisa aceitar que gosta de mim.

(Diz o jovem triste)

Cena 005 // Rua // Tarde

No banco da praça...

Cleiton está sentado na praça e se lembra do acidente de Sandro...

FLASH BACK

Sandro aperta os freios e não consegue frear...

Sandro – Eu não estou conseguindo frear, os freios não estão pegando...

(Diz o motociclista desesperado)

O motociclista não consegue parar a moto e a moto dele derrapa na pista e ele acaba caindo da moto e batendo a cabeça...

DE VOLTA AO PRESENTE

Cleiton – Eu não sou um assassino, eu não sou assassino, eu fiz isso para proteger minha família.

(Diz o motociclista chorando)

Enquanto isso...

Vera e Adelino estão caminhando na praça e encontram Cleiton chorando...

Adelino – Olha quem está sentado no banco.

Vera – Quem?

Adelino – O Cleiton, vamos lá ver o que aconteceu com ele.

Vera e Adelino se aproximam de Cleiton...

Vera – Deixa que eu falo com ele, é melhor.

Adelino – Você que sabe, vou estar aqui.

Vera – Ok,

Vera se aproxima...

Vera – Cleiton? O que aconteceu com você querido?

Cleiton – O Sandro sofreu um grave acidente de moto.

(Diz o jovem chorando)

Cena 006 // Hospital // Tarde

Na sala de espera...

Gaby pega no braço de Samara e diz...

Gaby – Eu ouvi a conversa toda do Sandro com você, e realmente você se superou Samara.

Samara – Então você deve ter ouvido que eu não quero ele.

Gaby – Para de ser mentirosa Samara, alguma coisa você fez para ele se apaixonar por você.

Samara – Eu não fiz nada, e solta o meu braço, você está machucando ele.

Gaby – Mas do que você machucou meu coração, impossível, eu pensei que você fosse minha amiga.

Samara – Eu sou sua amiga Gaby, sempre fui.

Gaby – Para de mentir para mim, você estava esperando o momento certo para se atirar nos braços de Sandro, como uma prostituta.

(Grita a jovem nervosa)

Samara dá um tapa na cara de Gaby...

Samara – Eu não admito que você me trata assim, você sabe muito bem que eu não sou isso.

Gaby – Me engana que eu gosto, confessa vai, confessa que você se ofereceu para ele.

Samara – Eu não sou oferecida, você está me ofendendo Gaby e não estou gostando disso.

Gaby – E você acha que eu gostei quando você deu em cima do Sandro?

(Pergunta a jovem irritada)

Samara – Chega Gaby, eu não vou ficar aqui escutando ofensas suas, deixa eu ir embora.

Gaby – Você não vai sair daqui Samara, não vai mesmo.

Samara – Eu vou sair e quero ver quem vai me impedir.

(Diz a jovem encarando Gaby)

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM SAMARA