Leitura Livre ✔️
Autor - Daniel Augusto
Diálogos - Daniel Augusto
*Episódio 014 - Reta Final!*
*CATIVEIRO // NOITE*
Dentro de um barraco...
Thiago que estava desacordado, vai retomando a consciência aos poucos...
Thiago – Aí minha cabeça, onde será que eu estou? Jessica, Patrick vocês estão aí?
(Diz o homem meio sonolento)
Robert aparece...
Robert – Finalmente acordou, achei que não acordaria mais.
Thiago – Quem é você? E aonde eu estou?
Robert – Vamos as apresentações, acho que é necessário já que a gente não se conhece.
Thiago – Nunca te vi na vida cara, nunca mesmo.
Robert – Me chamo, Robert Moraes, empresário e um bandido muito perigoso, e esperto.
Thiago – Então isso aqui tudo é um sequestro?
Robert – Sim, mas um sequestro diferente, onde o seu resgate é o Patrick.
Thiago – O que vocês querem com o meu filho?
(Pergunta o homem bravo)
Robert – Eu não quero nada, mas a chefia quer, não só você mais todas as crianças desse bairro de quinta categoria.
Thiago – Já entendi tudo, você é o responsável por raptar aquelas crianças noticiadas no jornal?
Robert – Exatamente, só que a chefia quer o Patrick separado, por ele ser um garoto tão bom, educado e uma família se interessou por ele.
Thiago – Eu não vou deixar que vocês se aproximem do meu filho.
Robert começa a rir...
Thiago – Ta rindo de que seu bandido?
Robert – Do que você falou, você não está em condição de me pedir nada, bom agora preciso ir, você passará a noite aqui e nem pense em tentar algo, o barraco está cercado.
Thiago – Deus não deixará nada de mal acontecer com o Patrick e nem com nenhuma criança do bairro.
Robert – Até parece, meu chapa, Deus não existe, isso é invenção do povo, agora fica quieto.
O bandido amordaça Thiago e em seguida se retira do barraco...
*CASA DE PATRICK // NOITE*
Jessica está sentada na sala, preocupada ela fica olhando para o relógio...
Patrick – Mãe aconteceu alguma coisa? Você parece que está nervosa.
Jessica – Não aconteceu nada filho, pode voltar pro quarto.
Patrick – Cadê o pai?
A campainha toca...
Jessica – Tomara que seja ele.
Ela se levanta rapidamente e vai atender a porta...
Samuel – É aqui que mora o Patrick?
Jessica – Sim, quem é você?
Samuel – Eu estudo na escola do Patrick, gostaria de falar com ele, eu posso?
Patrick – Você é amigo deles, sai da minha casa agora.
Samuel – Eu não sou, eu não sabia que eles iriam fazer isso com você.
Jessica – Então você é um dos moleques que espancaram o meu filho?
Samuel – Não, eu me chamo Samuel, eu fiquei no mesmo orfanato que o Patrick.
Patrick – Eu estou me lembrando de você, por sua culpa o orfanato pegou fogo aquele dia.
Jessica – Eu não estou entendendo nada.
Patrick – Por culpa dele, o orfanato pegou fogo, eu me lembro até hoje.
Samuel – A culpa foi de nos dois, você partiu pra cima de mim e a gente começou a brigar.
Jessica – Patrick, fica quieto, deixa que eu converso com o Samuel.
Samuel – Eu não vim brigar com ninguém senhora, eu só vim ver se o Patrick estava bem.
Jessica – Ele está bem, agora pode ir embora.
Samuel – Patrick se precisar de mim amanhã na escola, você pode me procurar, eu não vou deixar aqueles valentões te baterem, fique tranquilo, boa noite e desculpa o incomodo.
Em seguida, ele se retira...
Jessica – Não quero você perto dele filho.
Patrick – Ok mãe, eu vou dormir, bença mãe.
Jessica – Deus te abençoe meu filho.
Ela dá um beijo no rosto dele e ele vai para o quarto, Jessica continua na sala preocupada...
*ESCOLA // MANHÃ*
Patrick chega na escola e fica com medo, ele olha de um lado pro outro, procurando se encontra Lucas e Cristiano, ele não encontra eles, e entra...
Samuel chega...
Samuel – Patrick, espera, não precisa correr de mim.
Patrick – Minha mãe disse que eu não posso ficar perto de você.
Samuel – Eu não vou te fazer mal, fica tranquilo, eu não sou igual a eles.
Patrick – Então porque não me defendeu? Porque fugiu?
(Pergunta o garoto com raiva)
Samuel – Eu errei, fui um covarde, me perdoa Patrick.
Patrick – Eu não sei Samuel, você nunca gostou de mim, sempre zombou de mim quando estávamos no orfanato.
Samuel – Eu não sou mais o mesmo, só queria que a gente se tornasse amigos.
O sinal toca...
Patrick – Eu vou pra aula, não quero me atrasar no primeiro dia de aula pra mim.
Ele segue andando e Samuel se entristece...
Samuel – Droga, eu queria ser amigo do Patrick, ele sozinho nessa escola vai sofrer muito.
(Diz o garoto preocupado)
Em seguida, ele segue para sua sala... e Dasdores observa eles...
A História do Patrick.
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