Leitura Livre ✔️
Autor - Daniel Augusto
Diálogos - Daniel Augusto
*Episódio 012*
*ESCOLA // MANHÃ*
Na sala da inspetora...
Jessica e Thiago entram correndo na sala...
Jessica – Patrick, meu filho, o que fizeram com você?
(Pergunta a mãe quase chorando)
Patrick – Eles me bateram sem motivo mãe, se não fosse pela ajuda de Deus e da Dasdores, eu não sei o que seria de mim.
(Diz o garoto chorando)
Jessica – Calma filho, eu estou aqui e não vou deixar que nada de ruim aconteça com você.
Thiago – Se eu pegar esses dois moleques eu juro que não respondo por mim, onde já se viu fazerem isso com o meu filho.
Dasdores – Lucas e Cristiano nunca mudam, sempre fazem as mesmas coisas, Patrick não é o primeiro que eles espancam.
Patrick – Me leva pra casa, eu não quero ficar aqui.
Jessica – Claro, ele está liberado Dasdores?
Dasdores – Sim, do jeito que ele está, não tem condição de continuar na aula.
Patrick – Obrigado por ter salvado, não vou me esquecer disso.
Dasdores – Não precisa agradecer Patrick, sorte que eu te reconheci, está bem diferente de quando eu te vi pela primeira vez.
Eles se abraçam... e em seguida Patrick, Jessica e Thiago saem...
Thiago – Eu falei pra você que não era bom ele ter vindo estudar nessa escola, só tem valentões aqui.
(Diz o homem bravo)
Jessica – É única escola que aceitou Patrick, as outras não quiseram acertar ele.
Thiago – Chega de conversa e vamos logo pra casa.
Patrick – Vocês estão brigando de novo? Hoje cedo eu vi vocês brigarem.
Jessica – Não estamos brigando filho, só estamos conversando.
Eles saem da escola...
Um carro preto segue os três...
*SALÃO DA IGREJA // TARDE*
Tereza e algumas pessoas estão limpando o salão e o Padre se aproxima...
Padre Denílson – Estou gostando de ver a colaboração dos fies, achei muito bacana dessa sua ideia Tereza.
(Diz o padre feliz)
Tereza – Precisamos deixar tudo em ordem, amanhã as crianças começam a fazer as inscrições pro show de talentos.
Padre Denílson – Tem razão, eu já mandei imprimir a ficha de inscrição e tomara que muitas crianças participem.
Tereza – Se Deus quiser, vão participar, já que aqui neste bairro muitas crianças têm talento, não é mesmo Padre?
Padre Denílson – Sim, a começar pelo coral, certamente eles vão se inscrever também, bom agora, preciso ir, tenho um compromisso importante.
Tereza – Ok Padre, vá com Deus.
Padre Denílson – E vocês fiquem com ele, até mais.
O Padre se tira do salão...
Tereza – Você nem imagina o que vai acontecer com essas crianças.
(Diz a vilã sorrindo)
*PRAÇA // TARDE*
*Dentro do carro...*
Thomas – Big olha lá, é o Patrick, vamos lá falar com ele.
Big – Calma, deixa eu terminar de baixar a música, falta só uma para eu ter o álbum completo.
Thomas – Depois você baixa essa porcaria de música, aliás você tem um péssimo gosto musical
Big – Eu não tenho culpa se as pessoas inventam porcaria, mas até que essa música é boa, vou cantar um pouco ela.
Thomas – Nem pense em fazer isso, desce agora do carro e vamos ir lá falar com o Patrick.
Big – Eu canto lá fora, não me importo se você acha ruim.
Em seguida ele desce do carro, e logo depois Thomas...
Big – Eu vou cantar, um, dois e três, oh novinha eu quero te ver contente.
Thomas – Eu não sei como a Luana te aguenta, se eu fosse ela, eu já teria te dado um pé na bunda.
Big – Ainda bem que você não é, eu não queria levar um pé na bunda.
Thomas – Agora chega de conversa e vamos ir lá falar com o Patrick.
Big – Eu vou indo ouvindo música, e quando eu chegar nele eu guardo o celular.
Thomas – Só cuidado para não ser roubado igual àquela vez lá em Caldas.
Big – Ok mano, já entendi que você não quer me ver com celular.
Thomas – Eu não disse isso, não coloque palavras na minha boca, quer saber de uma coisa, eu não vou mais falar com ninguém, você já me irritou.
(Diz o agente secreto bravo)
Big – Agora é minha culpa? Ah esqueci, sempre é minha culpa.
Thomas entra no carro novamente e Big depois...
Thomas – Olha o drama do rapaz, pelo amor de Deus, ninguém te suporta.
Big – Nem minha mãe me suporta, ela me mesmo me mandou mensagem no WhatsApp dizendo isso, trágico.
Thomas – Eu mereço isso, eu tenho que merecer, eu preciso merecer, pelo amor de Deus.
(Diz o agente secreto irritado)
Big – Mas afinal, o que você iria falar com o Patrick?
Thomas – Eu iria pedir um autografo dele, só isso.
Big – Eu não acredito nisso, depois falam que eu que sou doido, liga essa lata velha e vamos embora daqui.
Thomas – Lata velha não, eu ganhei esse carro do meu pai.
Big – Lata velha sim, ele não corre nada, por culpa dessa lata velha, a gente quase fomos assaltados quando a gente foi naquela boate.
Thomas coloca o fone de ouvido, coloca uma música no celular e em seguida liga o carro e sai...
Big – Lata velha, esse carro é uma lata velha...
A História do Patrick.
Comentários
Postar um comentário