Escrita por Daniel Augusto
Produção Original "Drama & Ação"
Capítulo 004
Começa onde terminou o capítulo anterior...
Cena 001 // Estrada de Terra // Manhã
Sandro – Eu não sei, eu não queria disputar essa corrida sem ele.
Ricardo – Eu não ouvi isso, deu para ser criança agora?
Sandro – Ele é meu amigo, eu não posso disputar essa corrida sem ele, somos uma equipe.
Ricardo – To vendo que você é amador, seja profissional Sandro.
Cleiton – Pode disputar a corrida sem mim, eu não vou me importar, pelo contrário irei torcer muito.
Sandro – Já disse que eu não sei, eu vou pensar e depois ligo pra você.
Ricardo – Não demora para pensar, a organização não gosta de esperar.
Sandro – Fique tranquilo, que logo entrarei em contato.
Ricardo – Passar bem, e seja mais profissional.
Ele entra no carro e vai embora...
Sandro – Não aceito isso, não quero competir sem você mano.
Cleiton – Eu não me importo Sandro, já disse que você pode correr sem mim.
Sandro – Eu não vou e pronto, já está decidido isso, fim de papo.
Cleiton – Mas Sandro...
Sandro – Já disse que esse assunto está encerrado.
(Diz o jovem bravo)
Cleiton se entristece...
Sandro – Eu vou dar uma volta para esfriar a cabeça, vem comigo?
Cleiton – Não, eu tenho que trabalhar.
Sandro – Estou indo então, tchau mano.
Sandro acelera sua moto e sai...
Cleiton – Ele não pode ficar de fora dessa corrida, eu vou dar um jeito de resolver essa história.
(Diz o jovem confiante)
Ele pega sua moto e sai para alcançar...
Cena 002 // Mecânica de Eduardo // manhã
No escritório...
Eduardo – Me responde Flávia, o que você fez com o dinheiro?
(Pergunta o mecânico brava)
Flávia – Calma, eu posso explicar, não precisa ficar bravo irmão.
Eduardo – Como não ficar bravo? Você gastou todo o dinheiro.
Flávia – Eu precisei usar, me desculpe maninho.
Eduardo – Usar em que, posso saber?
Flávia – Para comprar uma coisa para você.
(Diz a vilã mentindo)
Eduardo – O que você comprou para mim? Me fale agora.
Flávia – Um celular novo, ele deve chegar por esses dias.
Eduardo – Eu não estou acreditando nisso, gastou dinheiro comprando celular, sendo que eu tinha comprado um aparelho uns dias atrás, eu nem terminei de pagar ele.
Flávia – Me desculpa, eu só queria te ver feliz.
(Diz a víbora fingindo que está chorando)
Eduardo – Não é para tanto né Flávia, para de chorar.
Flávia – Não consigo, me perdoa por favor.
Eduardo – Ok, te perdoou, que seja a última vez.
Flávia – Obrigado, te amo, te amo, te amo maninho.
Ela beija ele no rosto
Eduardo – Agora preciso dar um jeito de arrumar o dinheiro, para pagar essa conta.
Flávia – Fica tranquilo, a gente vai conseguir.
(Afirma a vilã)
Eduardo – Deus te ouça minha irmã, Deus te ouça.
Cena 003 // Galpão // Manhã
Dentro do galpão...
Adelino – Sabia que você é um capacho do Ronaldo?
Zeca – Não sou, eu só ajudo ele.
Adelino – Você faz tudo que ele manda, parece mulher dele.
Zeca – Cala a boca, não tente fazer a minha cabeça contra ele, você não vai conseguir.
Adelino – Eu de você fugia daqui, e iria pra bem longe.
Zeca – Já disse pra você parar, não vai adiantar em nada essa sua tentativa.
Adelino – Pensa no que estou falando, vai ser melhor para você hein.
Zeca – Fica quieto cara.
Adelino – Para de ser burro, usa a sua cabeça e pense.
Zeca agride Adelino...
Zeca – Dá próxima será um tiro na sua cara se você não ficar quieto.
Adelino – Burro, burro, capacho, idiota...
(Grita o homem)
Enquanto isso...
Sandro para perto do galpão, pois deixou cair seu celular...
Sandro – Droga, meu celular caiu que raiva.
Ele pega o celular e reconhece a voz de seu pai...
Sandro – Essa voz é do meu pai, mas o que ele está fazendo aqui, vou conferir.
Ele deixa moto e vai até galpão...
Dentro do galpão...
Zeca – Para de gritar no meu ouvido
Adelino – Eu só estou falando a verdade, você é burro, capacho, idiota.
Zeca – Eu não aguento mais isso.
(Diz o bandido)
Fora do galpão...
Sandro chega...
Sandro – Como vou entrar? Está trancado, preciso dar um jeito de entrar.
(Diz o motociclista)
Cena 004 // Casa de Gaby // manhã
No quarto...
Gaby – Pai, quero falar uma coisa séria com o senhor.
Roberto – Se for sobre sua mãe, eu não quero ouvir.
Gaby – Precisava tratar ela daquele jeito pai?
(Pergunta a jovem triste)
Roberto – Só disse verdades para ela, eu estou cansado de vocês duas não fazerem nada nessa casa.
Gaby – Não vem cobrar da gente uma coisa que não é verdade.
Roberto – Ah não é né, então vocês estão pondo dinheiro em casa, como?
Gaby – De alguma forma, estamos ajudando, eu faço o que posso para ajudar.
Roberto – Para de mentir, você ajuda em que? Pelo contrário só me dá gastos e mais gastos.
Gaby – Eu nunca precisei pedir nenhum dinheiro a você pai, sempre consegui tudo com o suor do meu trabalho.
Roberto – Que trabalho? Me fala, pelo que eu sei você nem trabalha.
Gaby – Vai me jogar na cara que eu sou uma desocupada?
Roberto – Não preciso jogar, eu vejo isso.
Gaby – Quanta decepção que tenho com você pai, nunca imaginei que seria uma pessoa assim.
(Diz a jovem quase chorando)
Roberto – Eu que estou decepcionado com você filha, está parecendo uma vagabunda.
Cida entra...
Cida – Eu não admito que você chame nossa filha desse nome.
Roberto – Se ela é assim, a culpa é sua Cida, você educou ela errado.
Cida – Eu criei a nossa filha sozinha, você sempre foi um pai ausente.
Roberto – Não vem me dar lição de moral.
Gaby – Parem de brigar, eu te odeio pai, eu te odeio
Ela sai correndo do quarto...
Cida – Está vendo o que você fez?
Roberto – A culpa é sua Cida, você não serve para ser mãe.
Cida – Está enganado Roberto, a única pessoa que não presta é você, eu estou muito decepcionada contigo.
(Diz a doceira quase chorando)
Roberto – Cala a boca.
Cida – Só mais uma coisa, você está destruindo o seu próprio casamento.
Ela se retira do quarto...
Roberto – Que droga de vida, eu não aguento mais isso.
(Diz o homem com raiva)
Cena 005 // Galpão // manhã
Dentro...
Sandro encontra uma janela e joga uma pedra, para abrir...
Zeca – Que barulho foi esse?
(Pergunta o bandido desconfiado)
Adelino – Deve ser o chefe, quebrando tudo ou até mesmo a polícia.
Zeca – A polícia?
Adelino – Ele deve ter te entregado para os tiras.
Zeca – Ele não seria capaz disso, não mesmo.
Adelino – O ser humano é capaz de tudo, não subestime ninguém.
Zeca – Vou ir lá ver, tomara que não seja.
Enquanto isso...
Sandro consegue entrar no galpão...
Sandro – O que meu pai estaria fazendo aqui dentro?
Ele começa a procurar pelo pai...
Zeca encontra o lugar onde quebraram a janela...
Zeca – Não é a polícia que entrou aqui, foi outra pessoa.
(Diz o bandido tenso)
Do outro lado...
Sandro encontra Adelino amarrado numa cadeira...
Sandro – Pai, pai, o que o senhor está fazendo aqui?
Adelino – Eu fui sequestrado, me desamarra antes que aqueles dois voltem.
Sandro – Ok pai.
Adelino – Anda logo, ele está vindo.
Sandro – Calma pai, essa amarra dele está muito forte.
Adelino – Esses dois desgraçados querem o seu dinheiro filho, por isso me sequestraram.
Sandro – Ninguém vai tirar ele de mim, fica tranquilo pai.
Adelino – Conseguiu desamarrar filho?
Sandro – Estou quase conseguindo pai, aguenta mais um pouco.
Zeca se aproxima...
Zeca – Pode parar de desamarrar ele agora.
(Grita o bandido apontando a arma para Sandro)
Sandro na mesma hora para e encara o bandido.
Zeca – Muito bom, assim que eu gosto.
(Diz o bandido que continua apontando a arma para Sandro)
Cena 006 // Casa de Lucimar // manhã
Na sala...
Lucimar – Filha eu preparei um bolo para você e a Gaby levarem pra viagem.
Do quarto Samara grita...
Samara – Obrigada mãe, depois eu experimento, estou ocupada...
Na sala...
Lucimar – Tomara que ele ficou bom...
A campainha toca...
Lucimar – Visita essa hora? Quem é o louco ou a louca?
Ela abre...
Lucimar – José é você?
José – Em carne e osso minha irmã.
Lucimar – Quanto tempo, achei que estivesse esquecido de mim, entra...
José – Eu quase não reconheci sua casa, já faz tanto tempo que não vejo você minha irmã.
Lucimar e José se abraçam...
Lucimar – Estou muito feliz com sua visita, mas me diga o que te trouxe aqui.
José – Uma tragédia aconteceu na nossa família Lucimar.
Lucimar – Que tragédia?
(Pergunta a manicure preocupada)
José – Nossos pais foram assassinados em um assalto.
Lucimar – Não pode ser, meus pais não, você está mentindo né?
(Pergunta a manicure chorando)
José – Não estou, infelizmente o cara invadiu a casa deles, e acabou matando eles.
Chorando Lucimar diz...
Lucimar – Que barbaridade, eles nunca fizeram nada contra ninguém, por que fizeram isso?
José – Nesse mundo o que não falta é pessoas fazendo maldades, destruindo famílias.
Lucimar – A polícia tem alguma pista do assassino?
José – Ainda não, eles estão investigando e até agora não encontraram nada.
Lucimar – Eu quero justiça, quem matou os nossos pais tem que pagar, e estou disposta a pagar o quanto for preciso para isso.
(Diz a manicure chorando de raiva)
FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM LUCIMAR
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