Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Humanidade - Capítulo 8

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HUMANIDADE

AUTOR - LUCAS BONIFÁCIO

// SEGUNDA FASE //

CAPÍTULO 8. 

NA MANSÃO DE AMANDA - NA SALA DE ESTAR.

Márcia e Guilherme estão conversando sentados no sofá.

Guilherme: Oque, a Amanda morreu?

Questiona o jovem que começa a chorar.

Márcia: Sim, a minha filha...Morreu! 

Confirma Márcia chorando. 

Guilherme: Não, não, isso não pode ser verdade, não pode ser. 

Márcia: Os fiscais florestais encontraram o carro da Amanda todo destruido abaixo de uma ribanceira de Antônina, e tambèm encontraram um corpo todo deformado que certamente é o dela! 

Guilherme: Mas dona Márcia, talvez ouve um erro, o carro do acidente pode ser de outra pessoa, de outro motorista que tambèm estava na cidade. 

Márcia: Não tem erro Guilherme, o numero da placa é o mesmo da minha filha, é o carro dela! 

Responde Márcia chorando.

Guilherme chora ainda impactado com a notícia. 

EM UMA AVENIDA - NA SORVETERIA. 

Cristina e Patrícia estão tomando sorvete.

Patrícia: Ai Cris, eu nem sei como te agradecer, obrigada por ter me acolhido na sua casa e por ter vindo me ajudar a convencer meus pais. 

Cristina: Que isso menina "tamo" "junto"! Hahaha, agora eu espero que eles tente "mermo" parar de beber! 

Patrícia: Ai, se Deus quiser! Eles nunca me falaram em tentar parar com tanto firmeza, essa foi a primeira vez!

Diz a adolescente feliz e com brilho nos olhos.

Cristina: E tú vai ver paty, eles vão largar dessa "bebeçao" e tú vai ser muito feliz! 

Patrícia: Eu espero. 

Responde a adolescente sorridente que abraça Cristina.

PASSAM - SE AS HORAS - 2:30 DA TARDE - EM UMA AVENIDA. 

Cristina está caminhando.

Cristina: Onde será que tem um dormitorio por aqui. 

EM ANTÔNINA - FAZENDA DE SÃO CRISTOVÃO - NA CASA DE LÚCIO - NO QUARTO DELE. 

Amanda está deitada na cama e Lúcio está alimentando ela.

Amanda: Lúcio! 

Lúcio: Sim! 

Amanda: Lúcio, obrigada por cuidar de mim, mas eu preciso ir embora! Já faz 1 dia que eu estou aqui e minha mãe já deve está preocupada comigo. 

Diz a moça ainda fraca.

Lúcio: Eu sei, mas "ocê" ainda "núm" pode ir embora assim, ocê tem que se recuperar direitinho, toma, come mais um pouquinho. 

O caipira coloca comida na boca de Amanda e ela o olha.

Lúcio: Vai come, mais essa colhezinha! 

Amanda: Não obrigada, eu já estou sastisfeita! 

Lúcio: Só mais essa, tá ruin? 

Amanda: Não, esta bom, mas e que eu não dou conta, obrigada! 

Lúcio: Tudo bem, pelo menos "ocê" comeu um pouquinho. 

Amanda olha Lúcio e diz.

Amanda: Nossa, você parece um anjo! 

Lúcio: Eu? Hahaha ora, porquê? 

Amanda: Você esta me abrigando em sua casa sem saber direito quem eu sou e ainda está cuidando de mim como um pai cuida de uma filha. 

Lúcio: Ah, eu só gosto de ajudar as pessoas, a gente tem que amar o próximo, isso ta "inter" na bíblia. 

Amanda: Haha, você é carinhoso! 

Lúcio: "Obrigardo". 

Amanda olha para o lado e ver um porta retrato com a foto de Lúcio com uma mulher e uma garota abraçados, ela pega o porta retrato. 

Amanda: Que foto linda! Quem são elas? 

Lúcio: Era a minha "muié" e minha 'fia"! 

Responde o caipira com uma tristeza no olhar.

Amanda: Como assim era sua mulher e sua filha? 

Lúcio: É porque elas morreram! 

Amanda olha para o caipira espantada.

Lúcio: A minha esposa se chamava Ivete e a minha "fia" Carolina, nois era muito feliz. Um dia a gente tinha ido passar uma temporada na casa da minha mãe e fomos no caminhão de um amigo, mas na volta meu amigo perdeu o controle e o caminhão virou. Como eu, minha "muie" e minha "fia" estavamos na carreta, o nosso caso foi mais grave, minha "fia" e minha esposa morreram porque bateram a cabeça, já eu escapei por um milagre. 

Amanda: Nossa Lúcio, que tragédia! E faz muito tempo que isso aconteceu? 

Lyucio: Faz sim! Já tem três anos que elas morreram...três anos que eu "tô" sem minha familia!

Responde o caipira com os olhos caindo lágrimas.

Amanda: Nossa, que historia triste Lúcio, eu sinto muito! 

Diz a moça com pena.

Lúcio: Eu sinto "farta" delas todos os dias, mas fazer oquê, o destino quis assim! 

Diz Lúcio pegando o porta retrato da mão de Amanda e olhando a foto. Ele passa a mão em seu rosto limpando suas lágrimas. 

Amanda: Essa noite eu me lembrei do que aconteceu, eu estou ferida desse jeito porquê eu também sofrir um acidente, fui raptada por um ladrão e como ele estava correndo muito com meu carro, acabou acontecendo um acidente, mas graças a Deus eu conseguir sair do carro antes de explodir! 

Lúcio: Nossa, "ocê" deve ter passado muito apuro, Deus me livre passar por isso tudo! 

Amanda: Foram momentos apavorantes Lúcio, eu também escapei por um milagre! 

Lúcio: Mas graças ao nosso bom Deus ocê teve a sorte que minha "muie" e minha "fia" não teve. 

Ele coloca o porta retrato em cima da mesinha de novo.

Lúcio: Bom, deixa eu ir que eu ainda tenho que "trabaiar"! Tchau Amanda, fica a vontade, e lá pras cinco eu tô de volta tá bom?! 

Amanda: Está bem Lúcio! Tchau, bom trabalho e obrigado. 

Lúcio sai ainda meio triste e Amanda olha para ele e volta a olhar para o porta retrato.

 SP - EM UMA AVENIDA. 

Sérgio está caminhando, Eduardo o ver de longe e chama a sua atenção. 

Eduardo: "Sergioooooo"! 

Sérgio vira para trás e ver Eduardo.

Sérgio: Eduardo! 

Diz o jovem feliz.

Enquanto Isso... 

Guilherme está andando de cabeça baixa e está pensando nos bons momentos que esteve com Amanda, ele começa a chorar e sem querer acaba esbarrando em Cristina.

Cristina: Ai, que isso? Eu hein, não olha por onde anda não é?! 

Guilherme fica surpreso ao ver Cristina.

Guilherme: Amanda...Ai meu Deus, é você mesmo? 

Questiona ele feliz e sem acreditar.

Cristina: Meu Deus do céu, que isso? 

Guilherme: Você está bem meu amor, você está viva! Hahaha. 

Cristina: Que isso meu filho tá louco?

Guilherme sorri emocionado e beija Cristina.

Cristina: Tarado! 

A moça dá um tapa no rosto do pedreiro.

Cristina: Tá louco cara? Eu não te dei essa liberdade não! Tá pensando oquê? Eu vou chamar a policia agora 'mermo" seu aproveitador! 

Guilherme: Que isso Amanda, porquê você fez isso? 

Cristina: Tá doido meu filho, que Amanda? Tá sonhando? 

Guilherme: Para de brincadeira! É claro que você é a Amanda...Meu Deus, e eu achando que você tinha morrido no acidente, mas não, você está viva, me dá um abraço meu amor! 

Pede o namorado de Amanda emocionado indo abraçar Cristina, a moradora da favela baixada da felicidade o empurra.

Cristina: Não toca em mim de novo, se não eu te rodo a mão na cara, Tú só pode tá fazendo uma pegadinha comigo ou dando um de doido! 

Guilherme: Eu não "tô" doido Amanda, eu "tô" feliz por você, eu so não consigo entender como você sobreviveu do acidente. 

Cristina: Cruz credo seja afastado, tú é maluco é?

Guilherme: Que roupas curtas são essas meu amor? 

Cristina: Não vem falar das minhas roupas não hein, e para com essa palhaçada! Eu não sou seu amor e muito menos essa tal de Amanda.

Guilherme: Então se você não é a Amanda quem você é? 

Cristina: Meu nome é Cristina, Linda e Poderosa! 

Guilherme: Cristina...Ah meu amor, para com isso, deixa de brincadeira! Você já ta parecendo uma periguete.

Cristina: Periguete é a tua bunda garoto! Eu vou acabar dando na túa cara, eu já disse que meu nome é Cristina! 

Guilherme: Mas como você se chama Cristina? Você é igualzinha a Amanda! 

Cristina: Quem é Amanda meu filho? 

Guilherme: Você! 

Cristina: Chega, eu não vou descutir mais com tú...E tú tem alguma foto dessa Amanda? 

Guilherme: Eu sempre tenho as suas fotos Amanda. 

Guilherme pega o seu celular e mostra a foto de Amanda para Cristina.

Cristina: Meu Deus do céu, ela e "mermo" igual a mim! 

Diz Cristina espantada, ela lembra quando Ana queria te dizer algo antes de morrer. 

Cristina: Ai meu pai será que... 

Guilherme: Oquê foi?

Cristina: Moço, essa Amanda que tú acabou de me mostrar tem alguma mãe? 

Guilherme sorri meio confuso e diz.

Guilherme: Meu Deus, eu não tô entendendo mais nada! 

Cristina: Anda, fala pra mim! Ela tem alguma mãe? 

Guilherme: Claro, a dona Márcia! 

Cristina: Por favor, me leva até ela! 

Pede Cristina espantada. Guilherme a olha sem entender nada.

Humanidade.

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