HUMANIDADE.
AUTOR - LUCAS BONIFÁCIO
CAPÍTULO 6.
NA CASA DE SÉRGIO - NA SALA.
Sérgio e Isabel estão assistindo uma novela onde 2 homens gays revelam gostar um do outro e se abraçam.
Isabel: Misericórdia! Essa novela só tem boyolagem! Vou até mudar de canal.
Isabel muda de canal e Sérgio fica triste com o preconceito de sua mãe.
NA CASA DE MICHELLE - NA SALA.
Michelle está assistindo televisão quando ela escuta batidas na porta, ela atende é sua namorada Angélica.
Michelle: Meu amor!
Angelica: Oi meu "anjoooo".
Elas se abraçam.
NO AP DE EDUARDO - NA SALA.
Eduardo está deitado no sofá, ele pensa em Sérgio.
NO RIO DE JANEIRO - EM UMA AVENIDA.
Patricia desce do ônibus.
Patricia: Finalmente! Agora eu só preciso encontrar um lugar pra passar a noite!
SP - NA CASA DE MICHELLE - NA SALA.
Michelle e Angélica estão sentadas no sofá, as duas estão assistindo tv quando passa a cena de uma mulher bem bonita.
Michelle: Nossa, eu me amarro nessa atriz, ela é gostosa demais!
Angelica: Michelle, olha eu aqui!
Michelle: Claro que você é bem mais melhor que ela, e bem mais gostosa!
Diz Michelle abraçando sua namorada.
Angelica: É bom que eu seja melhor mesmo sua safadinha.
RIO DE JANEIRO.
Começa a chover no Rio de janeiro.
EM UMA AVENIDA.
Patrícia se molha no meio da rua. Cristina vai passando por ali de sombrinha e fica com pena ao ver a adolescente se molhando.
Cristina: Ei garota, sai dessa chuva, entra aqui debaixo da minha sombrinha!
Patrícia: Não moça, muito obrigado.
Cristina: Deixa de ser boba menina, vem logo se não tú vai acabar pegando um resfriado dos "grande"!
Então a adolescente resolve entrar debaixo da sombrinha de Cristina.
Cristina: Nossa, que chuva grossa...Ta é doido ficar debaixo de uma chuva dessa. E então menina, como tú se chama?
Patrícia: Eu me chamo Patrícia!
Cristina: Olá Patrícia eu sou a Cristina, tão linda e poderosa quanto a Anitta hahaha.
Responde a moça sorridente. Um sorriso surge do rosto de Patrícia.
Cristina: "Tô" brincando eu nem chego aos pés dela, mas muito prazer em te conhecer paty!
Patrícia: Prazer em conhece - la tambèm Cristina!
Cristina: Olha Patrícia, não é querendo ser entrometida não mais oque que tú está fazendo uma horas dessas na rua? Jà esta bem tarde, e pode ser perigoso!
Patrícia: Eu prefiro não dizer.
Cristina: Ah, que isso menina, se abre comigo, vamos ser amigas. Fala pra mim!
Patrícia respira bem fundo e diz.
Patrícia: Eu estou aqui por que eu...Eu fugir de casa!
Responde Patrícia, Cristina fica surpresa.
Cristina: Como assim paty tú fugiu de casa...Porque?
Patrícia: Porquê eu estava sofrendo demais com os meus pais, sabe, eles são alcoolatras, e só sabem beber e brigar. Lá em casa parece um inferno! Hoje meu pai me agrediu e eu não aguentei e decidi fugir de casa.
Cristina: Nossa Paty e porquê tú não "falô" "pa" eles que estava sofrendo? Que não estava gostando de ver eles beber?
Patrícia: Eu cansei de falar Cristina, mas eles nunca que me escutam! Eles parecem está mesmo viciados em bebidas alcoólicas.
Cristina: Nossa.
Patrícia: Eles não controlam! Eles bebem todos os dias, eu tento avisar que é perigoso mas eles não entendem, acham que eu estou querendo mandar neles.
Cristina: Sendo que tú só ta querendo ajudar né?!
Patrícia: É, mas eles acham que não, pensam que eu tô sendo entrometida.
Cristina: Nossa mas teus pais são muito incompriensiveis. E onde é que tú mora paty?
Patrícia: Eu moro em São Paulo!
Cristina: E tú veio de lá pra cá sozinha, nessa distância toda?
Patrícia: Vim! Eu aprovetei enquanto eles estavam dormindo pra fugir.
Cristina: Caramba garota tú é louca!
Patrícia: Não, eu não sou louca. Eu só estou cansada de tanto sofrimento e contrariedade, tem hora que você não consegue aguentar tanta pressão.
Cristina: È, eu sei como é isso, e tú tem algum parente que mora aqui no Rio?
Patrícia: Não, eu vim pra tentar arriscar a minha sorte.
Cristina: Meu Deus do céu e arriscar a sorte como? Sendo que tú ainda è de menor e não tem nenhum parente na cidade pra te ajudar?
Patrícia: Não sei, posso tentar minha vida sozinha, posso até ficar na rua.
Cristina: Paty viver na rua è muito triste e tú não precisa disso...Olha, amanhã "mermo" tú vai voltar pra sua casa!
Patrícia: Não Cristina eu não quero voltar pra lá, já "tô" cansada de sofrer!
Cristina: Mas Paty tú ja pensou como teus pais devem está agora? Eles devem está muito preocupados contigo!
Patrícia: Não Cristina, se eles estivessem mesmo preocupados comigo, meu pai não tinha me dado um tapa!
Cristina: Mas mesmo assim paty, ele foi errado foi! Mas tú não precisava chegar a tanto fugindo de casa...Olha, eu posso ir contigo e juntas a gente pode tentar resolver o teu problema.
Patrícia: Mas não vai dà certo, eles tambèm não vão te escutar. Vão fazer o mesmo que fizeram comigo!
Cristina: Só se eles não tiverem um pingo de remorso do que acabou de acontecer, ai sim tú pode dexistir! Mas não custa nada a gente tentar paty, eu também "tô" querendo conhecer "mermo" São paulo, "tava" até juntando uma grana..."Vambora"?
Pergunta Cristina que abraça Patrícia.
Patrícia: Não adianta, eles não vão nós entender!
Cristina: Vai sim, tú vai ver, se Deus quiser eles vão nos escutar...Oque a gente não pode perder é a fé e esperança, e ai vamos?
A adolescente olha para baixo, respira bem fundo e responde.
Patrícia: Tá bom eu...Eu vou voltar pra casa!
Cristina: Isso garota tú tem que ser forte! Não desiste dos seus pais!
AMANHECE - EM ANTÔNINA - NA FLORESTA.
Amanda continua desmaiada. Um caipira chamado Lúcio vai passando por ali e ver a moça.
Lúcio: Meu Deus, que isso? Moça? Moça acorda! Oque aconteceu? Moça.
Chama ele balançando ela.
Lúcio: Ai meu Deus, ela "tar" desmaiada!
Diz o caipira preocupado.
Humanidade.
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