Unidos Pelo Tempo - Capítulo 7

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+12 Autor - Lucas Bonifácio Capítulo 7 NA FAZENDA DE SANTA RITA - NA CASA DE AURORA - NO QUARTO DELA. Aurora está sentada em uma cadeira pintando uma tela onde tem um homem segurando uma mulher, a moça olha para sua pintura e lembra quando conheceu Marcos, a jovem sorri. NO COLÉGIO O QUAL PAULA ESTUDA - NO TERCEIRO ANO. O desentendimento entre Paula e Víctor continua. Víctor: Paula eu estou pedindo com educação, me entrega logo seu celular. Paula: Eu já falei que eu não vou entregar, eu guardo. Víctor: Não é pra guardar é pra me entregar! Diz Víctor já irritado. Paula: Pode desistir que eu não vou entregar. Você não tem direito de pegar as minhas coisas. Víctor: Tá bom, já que eu não tenho direito, o diretor tem! André, chama o diretor pra mim por favor. André sai, Paula encara Victor séria. Não demora muito o diretor chega. Diretor: Professor Víctor me falaram que o senhor pediu pra me chamar, aconteceu alguma coisa? Víctor: Aconteceu sim diretor, essa moça aqui estava mexendo no celu...

Eterno Verão - Capítulo 21

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Autor - Lucas Bonifácio.

Capítulo 21.

SALVADOR - NA CASA DE HEITOR - NA SALA.

Heitor está sentado no sofá segurando um porta retrato onde tem a foto dele e de Neuza, ele olha a imagem e se lembra dos bons momentos que teve com sua esposa, mas também se lembra quando a flagou com o amante. Ele começa a chorar, e joga o porta retrato na parede.

Passam - se alguns minutos.

RJ - NO BAIRRO DE JESUS AMADO - NA CASA DE ANTÔNIO.

Almir e Vera já chegaram, Antônio e Marcelo estão abraçados com a avó.

Antônio: A senhora está mesmo bem vó?

Vera: Não se preocupe meu filho, agora eu estou melhor.

Ela beija o rosto de Antônio.

Olívia: Nossa dona Vera, eu sinto muito por esse acontecido. Posso imaginar o quanto a senhora está transtornada com tudo isso.

Vera: Não minha nora, é como disse pro meu filho, eu sofrir muito na hora em que recebi a notícia, mas agora vou pegar firme na fisóterapia e vou com tudo pra cima desse obstáculo. Se Deus quiser, logo, logo vou voltar a andar! Tenho esperança!

Olívia: É isso mesmo. A senhora tem que ser forte, guerreira!

Olívia pega na mão de sua sogra.

Almir: Mamãe sempre foi assim, otimista!

Vera: Bom, eu só espero não dá muito trabalho pra vocês, porque vou depender de vocês pra quase tudo.

Olívia: Imagina dona Vera, a senhora é minha sogra, e pode contar com a gente pra oque precisar. E também vai ser ótimo te ter morando com a gente! As vezes é chato ser a única mulher da casa no meio de tantos homens.

Olha para os filhos e o marido.

Almir: Nossa meu amor, do jeito que você falou parece até que você não gosta da gente.

Marcelo: É mesmo mãe! Desfazendo de nós.

Vera: Ai, homens, não entendem mesmo as mulheres. Oque a minha nora quis dizer é que é bom ter mais uma mulher dentro de casa, pra conversar.

Almir: Mas a gente também sabe conversar.

Olívia pega no queixo de Almir.

Olívia: Mas é conversas intimas meu amor, coisas de mulher!

Ela dá um selinho em seu marido. Antônio e Marcelo se olham.

Vera: É isso mesmo meu filho, conversas que homens não tem que ficar metendo o pedelho, e que não são inteligentes o suficiente pra entender.

Olívia: Exatamente! Vem dona Vera, vou te apresentar seu quarto.

Ela sai empurrando Vera na cadeira de rodas, e as duas se encaminham para o quarto sorridentes. Antônio, Marcelo e Almir as observa.

Almir: É meus filhos, agora estamos no meio de duas cúmplices.

SALVADOR - NO HOSPITAL - NA RECEPÇÃO.

Luíza está chorando escorada na parede, Geovanna se aproxima dela com um copo com agúa.

Geovanna: Toma amiga, bebe um pouco de agúa, você precisa se acalmar!

Entrega a bebida.

Luiza: Eu tô com medo Geovanna.

Diz em lágrimas.

Geovanna: Calma amiga, vamos mandar energias positivas a ela. Vai ficar tudo bem, calma!

Geovanna abraça Luíza que toma a agúa trêmula. O médico se encaminha em direção a elas, Geovanna o ver.

Geovanna: O médico vem vindo amiga!

Ele se aproxima delas tenso.

Doutor: Qual de vocês duas é a filha da mãe Nira?

Luíza: Sou eu mesma doutor! Me diga, como está mainha?

O médico abaixa a cabeça buscando palavras para se expressar.

Luíza: Ora essa "sinhô" doutor, fale, como está mainha?

Pergunta ansiosa.

Doutor: O caso da mãe Nira foi de parada cardiaca, ela chegou no hospital com os batimentos muito fracos. Tentamos anima - la com aparelho, mais ela acabou não resistindo, e chegou a óbito.

Luíza: Oque? Não, não, é mentira do "sinhô"! Mãe Nira não pode ter morrido...O "sinhô" está mentindo!

Luíza entra em desespero, não acreditando.

Doutor: Eu sinto muito.

Luiza: Para! (Grita) - Ele está mentindo não está Geovanna? (Se vira para a amiga que está chorando e em seguida para o doutor) - Isso não é verdade, o "sinhô" está mentindo pra mim, mainha não morreu!

Começa a chorar.

Doutor: Calma Luíza, eu entendo a sua dor, é muito doloroso receber uma notícia dessa mais...

Luíza: Para com isso! (Grita em lágrimas) - Eu sei que ela está viva! "Mainhaaaa", eu quero ver mainha!

Luíza sai correndo desesperada.

Geovanna: Luíza espera!

O doutor e Geovanna vão atrás da jovem.

Luíza: Mainha está viva! Eu sei que ela está viva!

Corre entrando na sala de emergência, Luíza ver mãe Nira morta em cima da maca.

Luíza: Mainha! (Toca a falecida) - Mainha acorda! Sou eu, Luíza, tua filha! Mainha fala comigo! Mainha?

A balança desesperada, a mãe de santo não dá nenhum sinal.

Luíza: Mainha? Mainha pelo amor de Deus acorda! Mainha fala comigo, por favor! Mainha? 

Insisti em acorda - la, Geovanna e o médico adentra na sala, e a amiga de Luíza fica em choque ao ver a cena.

Luíza: Mainha fala comigo! Mainha? Mainha? "Mainhaaaaaaaa"!

Luíza dá um grito de dor, e chora incontrolavelmente abraçada ao corpo de mãe Nira.

Geovanna: Amiga pelo amor de Deus, tenta se acalmar.

Geovanna segura Luíza.

Luíza: Eu quero a mãe Nira de volta Geovanna, eu quero ela de volta!

Geovanna: Eu estou com você amiga, calma!

Diz em lágrimas, abraçando Luíza que chora nos braços de Geovanna desesperada.

NO RIO DE JANEIRO - EM UMA SORVETERIA.

Antônio, Marcelo, Olívia, Almir e Vera estão tomando sorvete.

Olívia: Fazia tempo que não saiamos assim, em familia.

Almir: Vamos repetir isso mais vezes meu amor.

Vera: Filho, eu não quero me aproveitar da sua bondade, mas já que estamos aqui eu quero te fazer um pedido.

Almir: Sim mamãe?

Vera: Depois que terminamos o sorvete, vamos a praia?

Almir: Ai mamãe, uma hora dessa? A praia fica a 3 km daqui.

Olívia: Deixa de preguiça meu amor, vamos! É bom que a gente passeia mais um pouco.

Marcelo: É mesmo pai, e a vóvó tem que conhecer o lugar onde ela vai morar.

Almir: Tá bom, então a gente vai a praia!

Vera: Ai, obrigado filho.

Agradece Vera feliz.

EM SALVADOR - EM UMA RUA.

Luíza e Geovanna estão indo embora, Luíza está abalada.

Geovanna: Meu Deus, não dá nem pra acreditar que a mãe Nira morreu. Que pesadelo!

Luíza: Mainha morreu por minha causa!

Diz Luíza abalada com os olhos caindo lágrimas.

Geovanna: Não foi culpa sua amiga, porque você está falando desse jeito?

Luíza começa a chorar e sai correndo.

Geovanna: Luíza a onde você vai? "Luizaaaa"!

Ela corre atrás de sua amiga.

RJ - NA PRAIA DE IPANEMA.

Antônio e sua familia chegam e observam o mar.

Vera: Que vista meu Deus! Aqui é lindo!

Diz a senhora com um sorriso.

Olívia: Realmente a praia de Ipanema é magnifica!

Vera: Pena que não posso entrar nesse mar maravilhoso. Mas estou muito feliz em ver essa paisagem que tanto gosto.

Almir abraça e beija o rosto de sua mãe, a familia continuam a olhar o mar.

EM SALVADOR - NA MESMA FLORESTA EM QUE LUÍZA LEVOU ANTÔNIO.

Luíza está de frente com um lago, Geovanna chega.

Geovanna: Ai meu Deus, onde a Luíza está?! Ela veio por aqui.

Geovanna ver Luíza de longe.

Geovanna: Luíza!

Luíza pula dentro do lago na tentativa de se suicidar.

Geovanna: Ai meu Deus! "Luizaaaaaaaa".

Geovanna sai correndo e pula dentro do lago. Com muito custo Geovanna consegue tirar a amiga do lago a levando para a superfície.

Geovanna: Meu Deus, oque é isso Luíza?! Você tá ficando doida? Quer me matar do coração?

Fala nervosa e preocupada. Luíza chora em voz alta.

Luíza: A mãe Nira morreu por minha causa, "Geovannaaaaaaa". Eu sou um castigo! Eu mereço morrer!

Geovanna: Para com isso Luíza, você não tem culpa de nada. Meu Deus, para com isso!

Luíza desaba em lágrimas de dor e Geovanna abraça a amiga.
....

Trilha sonora "Eterno Verão" 🌊☀️♥️


Eterno Verão.

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